Alimentos para osteoporose: o que comer e o que evitar
A osteoporose é uma doença crônica que acomete a saúde dos ossos, fazendo com que o organismo promova maior perda de densidade óssea, chamada de desmineralização, do que formação do osso, chamada de mineralização.
Esse desequilíbrio gera perda excessiva de massa óssea, levando ao enfraquecimento e maior risco de fratura.
Acompanhe a seguir, como melhorar o quadro de osteoporose através de uma alimentação saudável e estratégias nutricionais especiais.
Alimentos liberados
Diversos estudos mostram a importância dos padrões alimentares no tratamento e controle da osteoporose. Dentre eles, há um consenso demonstrando que a alimentação para quem tem osteoporose deve priorizar nutrientes como cálcio, magnésio, fósforo e vitamina D3, importantíssimos para a manutenção da saúde dos ossos. * * *
Leia abaixo quais são os alimentos bons para osteoporose:
- leites e derivados (queijos e iogurtes);
- folhosos verde escuros;
- amêndoas;
- semente de abóbora, gergelim e chia;
- ovos;
- peixes (sardinha, salmão);
- carnes.
Além desses alimentos fontes de cálcio, magnésio e fósforo, é importante fazer uma boa manutenção dos níveis de vitamina D por meio de suplementação ou 15 minutos de exposição diária ao sol.
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TRIO MAGNÉSIO
O Trio Magnésio é um suplemento alimentar que contém uma combinação única de três tipos de magnésio para melhorar a absorção e os benefícios para a saúde. Um desses tipos é o magnésio dimalato, uma forma de magnésio que tem biodisponibilidade destacada. Além do magnésio dimalato, o Trio Magnésio também contém óxido de magnésio e bisglicinato de magnésio.
Alimentos que devem ser evitados
Por outro lado, existem alimentos que pioram a osteoporose e devem ser evitados por quem apresenta o diagnóstico ou tem maior risco de desenvolvimento deste quadro, como é o caso de mulheres pós menopausa. Confira quais são:
- excesso de sódio (não apenas minimizar o uso de sal para temperar alimentos, mas evitar o consumo de alimentos com alto teor de sódio, como ultraprocessados e frituras);
- bebidas com álcool e refrigerantes;
- alimentos ricos em gordura saturada e trans;
- alimentos ricos em açúcar;
- consumo de cafeína em excesso e/ou próximo a refeição;
- consumo de ferro (leguminosas, carnes) junto ou próximo a uma refeição contendo cálcio, pois ele irá atrapalhar a absorção.
Cardápio da dieta para quem tem osteoporose
Acompanhe abaixo um exemplo de cardápio com alimentação para osteoporose:
Refeições | Opção 1 | Opção 2 | Opção 3 |
---|---|---|---|
Café da manhã | Pão integral com queijo minas frescal, ovos e laranja | Tapioca com ovos e semente de chia, acompanhada de mamão | Omelete de espinafre com abacate e bolacha de arroz |
Almoço | Bife grelhado, arroz com feijão e salada de folhas verdes e couve refogada | Sopa de abóbora com frango desfiado e semente de abóbora | Salmão assado com batatas e salada de brócolis com tomate |
Lanche da tarde | Iogurte natural com uva sem semente e granola sem açúcar | Um punhado de amêndoas e salada de frutas | Vitamina de leite, proteína em pó, banana e aveia em flocos finos |
Jantar | Omelete de frango, queijo e tomate cereja | Sanduíche de sardinha, alface, tomate e ricota | Pão caseiro (farinha de amêndoa, ovos, iogurte, frango desfiado, sal e gergelim) |
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É possível reverter a osteoporose?
Não é possível reverter completamente o quadro de osteoporose, visto que essa é uma condição crônica sem cura total. Entretanto, por meio da adoção de uma alimentação saudável com estratégias voltadas para a melhora do quadro, assim como hábitos de vida saudáveis, é possível gerenciar a condição e melhorar a saúde óssea.
Além do uso de alimentos para a osteoporose, também é possível investir em suplementos, como o magnésio, cujo uso é essencial na conservação da massa óssea! O magnésio está bastante concentrado nos ossos, sendo a sua deficiência um aspecto importante na densidade e saúde óssea.
Um estudo de revisão concluiu que baixos níveis de magnésio estão associados à osteoporose, menor densidade mineral óssea e maior risco de fraturas, o que é especialmente prejudicial em faixas etárias mais avançadas.
Além disso, o estudo mostrou que a suplementação de magnésio trouxe benefícios significativos, melhorando tanto a densidade mineral óssea quanto reduzindo o risco de fraturas.
Em se tratando de suplementos, o magnésio quelato apresenta melhor absorção pelo organismo e por isso pode ser mais eficiente que o magnésio não quelatado em alguns casos.
O ômega 3 também é um suplemento bastante utilizado na osteoporose. Pesquisas sugerem que seu consumo desempenha um papel importante na mineralização óssea e na prevenção da osteoporose, podendo aumentar a densidade mineral óssea e reduzir o risco de fraturas.
Ademais, a prática de atividade física e o sono de qualidade são dois aspectos de rotina fundamentais para o controle da osteoporose.
Referências
- Rondanelli M, Faliva MA, Tartara A, Gasparri C, Perna S, Infantino V, Riva A, Petrangolini G, Peroni G. An update on magnesium and bone health. Biometals. 2021 Aug;34(4):715-736. doi: 10.1007/s10534-021-00305-0. Epub 2021 May 6. PMID: 33959846; PMCID: PMC8313472.
- MORGENSTERN, Daiane et al. IMPACTO DA SUPLEMENTAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 NA SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
- PREMAOR, Melissa Orlandin; BRONDANI, Juliana Ebling. Nutrição e saúde óssea: a importância do cálcio, fósforo, magnésio e proteínas. Revista da AMRIGS, v. 60, n. 3, p. 253-263, 2016.
- BRINGEL, Allina Leal et al. Suplementação nutricional de cálcio e vitamina D para a saúde óssea e prevenção de fraturas osteoporóticas. Rev. Bras. Ciência Saúde, v. 18, n. 4, p. 353-8, 2014.
- PAIXÃO, Mírian Patrícia Castro Pereira; BRESSAN, Josefina. Cálcio e saúde óssea: tratamento e prevenção. Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 2, 2010.
Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.
Artigo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.