Qual o melhor tipo de magnésio para enxaqueca

Uma das dores mais difíceis de suportar é a dor de enxaqueca. Caracterizada por dores de cabeça intensas e frequentes, acompanhadas muitas vezes por sintomas como náuseas, sensibilidade à luz e ao som. Só quem já sentiu sabe! Entre as diversas opções de tratamento disponíveis, o magnésio para enxaqueca têm recebido atenção crescente como uma abordagem natural para o alívio das crises.

Mas, com vários tipos de magnésio na forma quelata disponíveis no mercado, surge uma importante questão: qual é o melhor tipo de magnésio para enxaqueca? A seguir, conheça as formas mais populares de magnésio e qual deles podem de fato ajudar a evitar crises de enxaqueca.

É claro que, o melhor suplemento para quem tem enxaqueca pode variar, pois cada organismo responde de maneira única a uma mesma substância. Mas, a verdade é que quem sofre de enxaqueca crônica está sempre em busca de alternativas para evitar as crises ou de formas de como aliviar a enxaqueca. Uma das razões para a crescente popularidade dos suplementos para enxaqueca é que eles provocam menos efeitos colaterais em comparação com a terapia medicamentosa.

Nesse contexto, estudos relatam que existem alguns suplementos frequentemente recomendados para aliviar a enxaqueca, como:

Acredita-se que o magnésio esteja envolvido em vários aspectos da fisiopatologia da enxaqueca. Sendo assim, a princípio, quem tem enxaqueca pode tomar magnésio, mas para saber se magnésio ajuda na enxaqueca, é necessário avaliar o que a ciência já descobriu a respeito. 

Estudos descobriram que pacientes com enxaqueca clássica, especialmente enxaqueca menstrual, têm baixos níveis de magnésio. Seria uma mera coincidência? Talvez não. Investigando o mecanismo mais afundo, um estudo verificou que o magnésio regula a excitabilidade neuronal, algo que está intimamente conectado com a enxaqueca.

Para avaliar o efeito do magnésio oral, um estudo acompanhou 81 pacientes que sofriam de enxaqueca crônica e receberam magnésio via oral por 12 semanas. Ao final, o número de dias com enxaqueca e o consumo de medicamentos para alívio dos sintomas diminuiu significativamente.

Ademais, uma série abrangente de diretrizes para a prevenção da enxaqueca também foi desenvolvida pela Canadian Headache Society. Entre os suplementos que receberam forte recomendação de uso estão a riboflavina, coenzima Q10 e citrato de magnésio.

Todos esses achados reforçam a ideia de que o magnésio ajuda na enxaqueca.

A escolha do melhor magnésio para enxaqueca vai depender das necessidades individuais, tolerância e resposta ao suplemento. Alguns dos tipos mais comuns de magnésio que têm sido associados ao alívio da enxaqueca incluem:

Apontado em estudos por ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a intensidade das enxaquecas.

Para quem deseja saber qual magnésio tomar para fortalecer o cérebro, o magnésio treonato tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica. Isso significa que ele pode "penetrar no cérebro" e, conforme sugerem estudos, pode ajudar a reduzir a inflamação e a excitabilidade neuronal.

O glicinato de magnésio é uma forma de magnésio que contém o aminoácido glicina. É conhecido por ser mais suave para o sistema digestivo, o que pode ser uma vantagem para pessoas que têm problemas gastrointestinais relacionados às enxaquecas.

O malato de magnésio é uma forma que inclui ácido málico, que também desempenha um papel no ciclo de Krebs e pode ajudar na fadiga e energia. Mas afinal, magnésio dimalato serve para enxaqueca? Estudos demonstram que esse tipo de magnésio é um dos mais biodisponíveis, portanto, teoricamente ele é melhor aproveitado pelo organismo. Essa característica pode influenciar na sua eficácia para alívio da enxaqueca.

As pesquisas sobre os benefícios do magnésio para a enxaqueca continuam avançando! Novas formas ou combinações podem surgir no futuro, como a combinação oferecida pelo Trio Magnésio (magnésio dimalato, óxido de magnésio e bisglicinato de magnésio). Em suma, a chave para encontrar o melhor tipo de magnésio para enxaqueca reside na individualização do tratamento e na orientação de profissionais de saúde qualificados.