Teste Genético

Como funciona o exame genético

O processo de um teste genético envolve várias etapas, desde a coleta de amostras até o recebimento dos resultados dos exames. Conheça como esse processo acontece:

Coleta da amostra: um teste genético sempre começa com a coleta de DNA, que pode ser obtido de diversas formas, incluindo o uso de amostras de saliva, uma pequena amostra de tecido, como pele, ou líquido amniótico. Frequentemente, são usadas amostras de saliva, coletadas em casa através de kits específicos. O kit contém todas as instruções necessárias para a coleta.

Envio da amostra: após a coleta, a amostra é enviada ao laboratório. Muitas vezes, o laboratório fornece uma embalagem pré-paga para facilitar o envio.

Em parceria com a Genera, a Ocean Drop oferece um teste genético no qual centenas de milhares de variantes do genoma são analisadas em laboratório. Essa análise permite um amplo conhecimento sobre o seu organismo e os fatores que influenciam sua saúde. Com base nessas informações, é fornecido um relatório personalizado, embasado em evidências científicas e médicas consolidadas nas áreas de nutrição e genética.

Através da parceria entre a Ocean Drop e a Genera, os resultados do seu teste genético são utilizados para determinar quais suplementos são ideais para o seu corpo, saúde e objetivos. Esse mapeamento genético se torna fundamental para compreender melhor o seu organismo e garantir abordagens de cuidados mais precisos e eficazes.

O que o teste genético ajuda a prever e detectar

Os testes genéticos podem ajudar a prever e detectar uma variedade de doenças e enfermidades. Pela análise do DNA, é possível identificar mutações nocivas que podem aumentar o risco de desenvolver condições como o câncer de pulmão, doenças cardíacas, o risco de Alzheimer, entre outras. Esses testes proporcionam uma visão precoce, permitindo intervenções antecipadas e medidas preventivas.

Prevenção de doenças

Os testes genéticos podem ser uma ferramenta chave na prevenção de doenças, permitindo identificar condições hereditárias antes mesmo dos primeiros sintomas aparecerem. Estudos apontam que ao revelar certas mutações genéticas, esses testes tornam possível prever riscos associados ao desenvolvimento de determinadas doenças, facilitando a implementação de medidas preventivas.

No entanto, para muitas doenças atuais, as intervenções antecipadas ainda não são capazes de curar completamente o paciente. Porém, saber com antecedência pode ajudar a reduzir o impacto de doenças graves, aliviando os sintomas ou até prevenindo que surjam cedo demais.

Por exemplo, ao identificar um risco em potencial para uma condição específica, os profissionais de saúde podem sugerir mudanças no estilo de vida ou tratamentos preventivos para reduzir as probabilidades de que a doença venha a se manifestar muito cedo.

Doenças hereditárias

Os testes genéticos podem identificar doenças hereditárias que são herdadas dentro de uma família. Condições genéticas são causadas por mutações hereditárias em um ou mais genes e podem incluir diversos tipos de doenças genéticas. Ao realizar um teste genético, é possível descobrir os riscos para o desenvolvimento de problemas de saúde que possam ser herdados e passados de pais para filhos.

Compreender essas probabilidades permite a tomada de medidas preventivas ou a preparação de intervenções antecipadas. Assim, estudos confirmam que um bom rastreio genético pode fornecer informações cruciais que ajudam a prever e gerir as condições hereditárias que podem afetar gerações futuras.

Condições específicas de saúde

Segundo estudos do campo da genética, o teste genético é uma ferramenta que pode rastrear condições específicas de saúde, como a predisposição a desenvolver hipertensão, por exemplo. Esse tipo de teste permite identificar mutações genéticas que aumentam o risco para hipertensão ao longo da vida e, detectar essa predisposição de forma precoce pode ajudar a evitar complicações mais graves, como lesões em órgãos vitais causadas pela pressão arterial elevada.

Doenças monogênicas

O teste genético pode ajudar na identificação de condições monogênicas, que são doenças raras causadas pela mutação de um único gene. Cerca de 70% das doenças monogênicas afetam o sistema nervoso, mas, segundo estudos, a obesidade também pode ter caráter monogênico. A obesidade monogênica segue um padrão de herança em que os pacientes geralmente são caracterizados por obesidade grave devido a mutações em um gene específico.

Câncer

Conforme um estudo publicado na revista Human Mutation, os testes genéticos para identificar genes que aumentam o risco de câncer são agora comumente usados na oncologia para prever a chance de uma pessoa desenvolver certos tipos de câncer. O câncer de pulmão, por exemplo, é fortemente influenciado por variáveis ambientais e de estilo de vida, porém estima-se que 18% dos casos estejam ligados a variantes genéticas herdadas. Assim, os testes genéticos podem ajudar os médicos a personalizarem os tratamentos de câncer, escolhendo terapias que são mais eficazes com base na composição genética do tumor de um paciente.

Tratamento e estilo de vida indicados pelo seu exame genético

Um teste genético pode fornecer informações sobre como o seu corpo metaboliza certos nutrientes, responde a diferentes tipos de exercícios físicos ou processa medicamentos. Essas informações podem ser úteis para orientar escolhas relacionadas ao estilo de vida, como a adoção de uma dieta personalizada, um programa de exercícios adequado ou a seleção de medicamentos mais eficazes.

Nutrição

Os testes genéticos podem desempenhar um papel importante na personalização da nutrição, fornecendo informações individuais sobre como o corpo lida com certos nutrientes, como gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, e como ele responde a diferentes tipos de dietas e estilo de alimentação.

Esses testes analisam variantes genéticas específicas que podem influenciar o comportamento do metabolismo em relação ao processamento e utilização dos alimentos que se consome. Por exemplo, os resultados podem indicar se você tem maior probabilidade de ter dificuldades para metabolizar certos tipos de gorduras, como as gorduras saturadas, ou se você pode ter uma maior necessidade de certas vitaminas, como a vitamina D.

Dietas

Com base em informações genéticas, é possível obter uma personalização de dieta, através da nutrigenômica, com estratégias nutricionais adequadas às necessidades individuais. Segundo estudos recentes, planos alimentares baseados em informações genéticas, além de necessidades nutricionais, metas de saúde e preferências alimentares, podem ajudar a melhorar a saúde, otimizar o metabolismo e até mesmo prevenir doenças relacionadas à alimentação. Por exemplo, se o teste genético revelar uma predisposição genética para intolerância à lactose, é possível optar por evitar produtos lácteos, escolher alternativas adequadas e realizar exames para verificar se já é procedente.

Exercícios físicos

Os testes genéticos podem auxiliar na otimização da atividade física, adaptando-as às características genéticas individuais. Os testes podem revelar informações sobre como a musculatura de uma pessoa responde a diferentes tipos de treinos, permitindo ajustes que maximizem os benefícios do exercício físico. Por exemplo, um estudo identificou diversas regiões cromossômicas que abrigam genes que podem contribuir para a propensão a ser fisicamente ativo ou sedentário. Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética que favorece atividades aeróbicas, enquanto outras podem se destacar em atividades que requerem explosão e força rápida.

Farmacogenética

Um estudo publicado na revista International Journal of Biomedical Investigation esclarece o papel dos testes genéticos na farmacogenética, um campo que estuda como as variações genéticas de uma pessoa podem influenciar a resposta a medicamentos. Esses testes são importantes para a escolha de medicamentos, ajudando os médicos a selecionarem os fármacos mais eficazes e seguros para cada indivíduo. Ao identificar como o organismo de uma pessoa metaboliza certos medicamentos, os testes genéticos podem permitir um ajuste de dosagens para minimizar o risco de efeitos colaterais adversos.