Inchaço nas pernas: causas, tratamentos e prevenções
O inchaço nas pernas não só atrapalha a qualidade de vida e a autoestima, mas pode comprometer também os movimentos. Em outras palavras, até o simples ato de caminhar fica difícil.
As pernas inchadas podem ser devido a uma retenção de líquidos comum e passageira ou um sinal de algo mais sério. Problemas de circulação, por exemplo, têm o inchaço nas pernas como um dos principais sintomas, pois são extremidades onde o sangue alcança com mais dificuldade.
Leia abaixo e entenda melhor o que causa inchaço nas pernas e quando o inchaço nas pernas é preocupante
O que é o inchaço nas pernas?
O inchaço nas pernas é definido como um edema nos membros inferiores, visível a olho nu, ocasionado pelo acúmulo de líquidos na região. Esse inchaço também pode ser conhecido como “retenção hídrica”, que é a retenção de líquido para dentro das células, causando o acúmulo e sensação de inchaço nas pernas.
O inchaço costuma gerar diversos problemas, tanto na questão estética, quanto na saúde, provocando dor e desconfortos. É importante ressaltar que o inchaço nas pernas é sempre secundário a um problema de saúde e pode ser tratado quando descoberto a causa.
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Causas comuns para o inchaço nas pernas
O acúmulo de líquidos é uma consequência de diversos problemas de saúde, tais como, problemas no coração, rins, fígado, problemas vasculares ou até mesmo deficiências nutricionais que resultam no aumento nos níveis de homocisteína (hiper-homocisteinemia), um composto que, em níveis elevados, está relacionado à problemas de circulação.
Entre as alterações nutricionais, destacam-se as deficiências de algumas vitaminas do complexo B, com destaque para as vitaminas B12, B9 e B6. Segundo estudos *, falta de vitamina B causa inchaço nas pernas, pois eleva os níveis de homocisteína, que por sua vez, aumenta o risco cardiovascular e leva a danos nos vasos sanguíneos, podendo ocasionar inchaço nas pernas.
Além da deficiência de vitamina B12 e B9, existem outras situações em que ocorra aumento da homocisteína, como deficiência de B6 e insuficiência renal, assim como afirma um estudo.
Desta forma, o sangue não consegue progredir de forma adequada para todas as regiões do corpo, diminuindo a resistência vascular periférica. Isso faz com que o paciente acumule mais sangue nos membros inferiores, desencadeando dores e inchaço nas pernas.
Quando o inchaço nas pernas é motivo de preocupação?
Quando começa a gerar desconfortos como sensação de formigamento, perda da força e dificuldade de marcha, isso indica a necessidade de procura por ajuda médica. Este é um sinal importante de agravamento do quadro e pode gerar risco de vida quando não tratado de forma adequada.
Ajuda mesmo na redução de medidas?
Falta de vitamina B e inchaço nas pernas
A deficiência nutricional de vitaminas do complexo B podem elevar os níveis de homocisteína, aumentando assim o risco cardiovascular. Mas a resposta para isto também está no estado nutricional do paciente.
Deste modo, conforme indica um estudo, estimular o consumo de alimentos fontes de vitamina B12, B9 e B6, pode ajudar na melhora da redução de homocisteína no sangue, evitando problemas como osteoporose, doenças cardiovasculares e inchaço nas pernas.
Mesmo com a alimentação em dia, o uso de suplementos alimentares contendo vitaminas do complexo B deve ser avaliado, pois dependendo do quadro de saúde do paciente, apenas a alimentação não é o suficiente.
Em um ensaio clínico foram avaliadas necessidades de vitaminas para o tratamento da hiperhomocisteinemia em homens. A oferta de suplementação de vitamina B12, B9 e B6, resultou em diminuição de 15% nas concentrações iniciais de homocisteína, diminuindo o risco cardiovascular, problemas de circulação e de inchaço nas pernas.
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Soluções caseiras e tratamentos médicos
A solução mais barata e prática para o problema está na alimentação. A inclusão de alimentos fontes de vitaminas do Complexo B, diariamente, está fortemente associada à prevenção de deficiências nutricionais destas vitaminas, eliminando assim quaisquer problemas associados a falta delas na alimentação.
Sabemos que as fontes alimentares destas vitaminas incluem produtos de origem animal. Pacientes vegetarianos ou veganos necessitam atenção na dieta e a suplementação deve ser considerada uma estratégia necessária para o fornecimento destas vitaminas a dieta.
Outra forma terapêutica plausível é fundamentada na suplementação com cápsulas ou comprimidos contendo de ácido fólico isolado ou em associação às vitaminas B12 e B6.
Alimentos que contêm vitaminas do complexo B:
- Carnes vermelhas;
- Bife de fígado;
- Ovos;
- Abacate;
- Leite;
- Gérmen de trigo;
- Cogumelos.
Melhora da sensibilidade à insulina
Prevenção e cuidados diários
O melhor caminho para ter uma vida saudável e evitar problemas de saúde é sempre trabalhar a prevenção. Qualquer sinal como um simples inchaço nas pernas pode dizer muito sobre a sua saúde.
Ter uma alimentação equilibrada, incluindo frutas, verduras, proteínas vegetais e de origem animal, realizar exercícios físicos, são formas baratas e seguras de evitar o inchaço nas pernas.
A realização de exercícios físicos diariamente resulta em uma melhora da circulação sanguínea, melhor controle da pressão arterial e, consequentemente, melhora o balanço hídrico do corpo. Ajudando assim a evitar problemas de circulação, logo, sendo uma forma de como melhorar a circulalção das pernas.
Referências
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- McLean RR, et al. Homocysteine as a predictive factor for hip fracture in older persons. N Engl J Med 2004 May; 350(20): 2042-9.
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- HERRMANN, W.; GEISEL, J. Vegetarian lifestyle and monitoring of vitamin B-12 status. Clin Chim Acta, v. 326, n. 1-2, p. 47-59, 2002.
- CARMEL, R. Current concepts in cobalamin deficiency. Annu Rev Med, v. 51, p. 357-75, 2000.
Texto escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.
Texto revisado por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.