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Lesão muscular: causas, sintomas e como recuperar

A lesão muscular é comum em atividades esportivas, mas também pode ocorrer em situações cotidianas como caminhar na rua ou carregar sacolas pesadas do mercado. Essas lesões acontecem devido a falta de aquecimento adequado, trauma físico ou esforço excessivo.

Separamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre lesões musculares e como melhorar, caso aconteça.

O que é lesão muscular?

Lesão muscular é uma condição em que as fibras musculares sofrem danos devido a estiramentos, contusões e lacerações. Essas lesões variam de gravidade, desde distensões leves, que causam dor e desconforto, até rupturas mais graves que podem exigir intervenção médica.

O estiramento muscular é o mais comum, como a lesão muscular na coxa, que ocorre quando as fibras musculares são esticadas além de sua capacidade muscular, geralmente por movimentos abruptos ou excessivos, em saltos ou corridas.

Já as contusões, ocorrem devido a um impacto direto, resultando em danos nos tecidos musculares e vasos sanguíneos. Já a laceração muscular é uma lesão mais grave, envolvendo a ruptura das fibras musculares, podendo ser pequena ou total.

Causa

As lesões musculares impactam significativamente no desempenho e na qualidade de vida, tanto em atletas quanto em pessoas comuns. Para poder prevenir as lesões, é necessário entender as causas mais comuns, sendo elas:

  • acidentes ou quedas;
  • excesso de peso;
  • músculos fracos ou encurtados;
  • desidratação e má alimentação; 
  • falta de descanso.

Sintomas

Quando um músculo é lesionado, os sinais e sintomas podem variar dependendo da gravidade e do tipo da lesão. Desse modo, é importante identificar corretamente, para evitar possíveis complicações, como alguns sintomas:

  • Dor local: sintoma mais comum nas lesões musculares, podendo variar de intensidade;
  • Inchaço: uma resposta inflamatória à lesão devido ao acúmulo de fluidos e sangue;
  • Hematoma: ocorre quando vasos sanguíneos se rompem, permitindo vazamento de sangue para os tecidos e costuma durar de duas a três semanas, com alterações de cor;
  • Limitação de movimento: dificuldade de realizar movimentos e geralmente acompanhada de dor, como levantar os braços ou dobrar as pernas;
  • Rigidez muscular: sensação de tensão ou desconforto ao mover os músculos, podendo ser acompanhada de dor e da limitação de movimento.

Além da análise dos sintomas, exames complementares, realizados por médicos ou fisioterapeutas, podem auxiliar no diagnóstico da lesão no músculo.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico inicia-se com o relato do paciente sobre o trauma, como ocorreu, qual área do corpo foi atingida e qual o nível de dor, seguido de exame físico com toque e testes de movimento e força.

No entanto, hematomas superficiais e profundos podem ser difíceis de identificar, tornando os exames de imagem, ultrassom, tomografia e ressonância magnética, fundamentais para verificar e determinar a extensão da lesão com maior precisão.

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Como prevenir as lesões musculares?

De modo geral, para prevenir as lesões musculares é necessário respeitar os próprios limites, interromper o exercício quando sentir dor e cumprir com o período de descanso entre os dias de treino.

Realizar alongamentos também é importante para prevenir lesões. Isso porque os alongamentos preparam os músculos e tendões para iniciar a atividade física, melhorando a flexibilidade, amplitude de movimento e a circulação sanguínea, transportando nutrientes às células.

A alimentação e hidratação adequada também ajudam na prevenção de lesões e, além disso, há alguns suplementos que podem ajudar.

A  creatina é um desses suplementos, pois pode ajudar a melhorar o desempenho, aumentar a massa muscular e promover a recuperação das fibras musculares. Esses efeitos podem contribuir na prevenção de lesões, especificamente em atletas de endurance *.

Já o  ômega 3 oferece benefícios significativos para lesões musculares, graças às suas propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir a inflamação tecidual. 

Além disso, estudos revelam que esse nutriente pode contribuir para a melhora da síntese de proteínas musculares, promovendo um reparo mais eficiente das fibras musculares.

Tratamento

A indicação de como tratar lesão muscular, deve ser feita por um médico, de preferência um especialista em ortopedia ou fisiatra. O tratamento caseiro básico para lesões é proteger a lesão, repousar, realizar a aplicação de gelo, para depois comprimir e elevar a região afetada para minimizar a irradiação da dor e diminuição do hematoma.

estudos que sugerem que o uso de gelo e compressão de 15 a 20 minutos, repetindo entre intervalos de 30 a 60 minutos, podem ajudar a reduzir a inflamação e auxiliar na regeneração.

Na fase inicial de tratamento, o uso de antiinflamatórios para lesão muscular, também é recomendada para diminuir a dor e o inchaço provocados pelo trauma. Ademais, em casos mais graves, é interessante na primeira semana, imobilizar o membro afetado, como nas lesões musculares na panturrilha, por exemplo.

Após esse período, o acompanhamento e os exercícios de fisioterapia, são úteis para restaurar a força e a flexibilidade do músculo que são perdidas ao longo do processo, e também quando há intervenção cirúrgica, recuperando a massa muscular perdida.

Recuperação e reabilitação  

A recuperação depende do tipo de lesão muscular, mas em casos graves, quando ocorre o rompimento das fibras musculares, o tempo de cicatrização varia de quatro a seis semanas, mesmo com reabilitação intensa e até quatro meses, pode sentir dor na região afetada.

Em muitos casos pode ser indicado o uso de remédios para a lesão muscular, como os analgésicos e relaxantes musculares. 

É importante lembrar, que embora esses medicamentos possam ser eficazes para o alívio da dor, eles não substituem a necessidade de um tratamento multidisciplinar com fisioterapia, repouso, e alimentação equilibrada. 

Tudo isso vai auxiliar na recuperação, para que o indivíduo possa retornar às atividades diárias de forma eficaz e sem riscos.

Conteúdo escrito pela nutricionista Milena Pscheidt, CRN10 10420. Milena é graduada pela Universidade do Vale do Itajaí e atua na área de nutrição clínica desde de 2022.

 

Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

 

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