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Bursite no ombro: 7 sintomas, causas e como aliviar

A bursite no ombro é uma condição inflamatória que afeta as bursas, pequenas bolsas cheias de líquido que atuam como amortecedores entre os ossos, músculos e tendões. Essa condição pode causar dor intensa e limitar a mobilidade do ombro, impactando atividades cotidianas. 

Frequentemente, a bursite no ombro é desencadeada por movimentos repetitivos, lesões ou outras condições inflamatórias, como artrite. 

Neste texto, exploraremos as causas, sintomas, tratamentos e formas de prevenção da bursite no ombro, oferecendo uma compreensão abrangente sobre como lidar com essa condição.

O que é a bursite no ombro?

A bursite no ombro é uma condição comum que ocorre quando as bursas, pequenas bolsas cheias de líquido sinovial localizadas nas articulações, ficam inflamadas. Essas bursas têm a função de reduzir o atrito e amortecer o impacto entre os tendões e os ossos do ombro.

Quando essas bolsas se inflamam, seja por sobrecarga dos tendões, movimentos repetitivos ou alterações estruturais na região, surgem os sintomas de bursite no ombro, como dor intensa, rigidez e limitação da amplitude de movimento.

A bursite nessa região é frequentemente associada a dores noturnas, que podem piorar durante o sono ou ao realizar esforços com o braço afetado. A bursa subacromial, localizada sob o acrômio, é uma das mais afetadas, resultando na chamada bursite subacromial.

Embora a bursite possa ocorrer em várias partes do corpo, como cotovelos, quadris, joelhos e calcanhares, a do ombro é uma das mais comuns e pode ser uma causa significativa de desconforto. Se não tratada adequadamente, ela pode evoluir de uma forma aguda para uma condição crônica, afetando a qualidade de vida do indivíduo.

Causas

A bursite no ombro pode ser desencadeada por várias causas, sendo algumas das mais comuns:

  • movimentos repetitivos: a realização contínua de movimentos, como levantar objetos pesados ou atividades esportivas, pode irritar as bursas, levando à inflamação;
  • sobrecarga ou esforço excessivo: atividades que exigem esforço intenso ou levantamento de peso acima da capacidade podem causar estresse nos tendões e bursas do ombro, resultando em bursite;
  • lesões ou traumas: impactos diretos no ombro, quedas ou acidentes podem danificar as bursas e os tendões, provocando inflamação e dor;
  • problemas posturais: postura inadequada, especialmente durante atividades, como trabalhar no computador ou dirigir, pode colocar pressão adicional nas articulações do ombro, contribuindo para o desenvolvimento de bursite;
  • condições médicas preexistentes: doenças, como artrite reumatóide, gota e outras condições inflamatórias, podem aumentar o risco de inflamação das bursas;
  • infecções: embora menos comum, infecções bacterianas podem levar à bursite séptica, uma forma de inflamação das bursas;
  • envelhecimento: o processo de envelhecimento pode tornar as bursas mais suscetíveis à inflamação devido ao desgaste natural das articulações e tendões.

Identificar e abordar as causas subjacentes é crucial para um tratamento da bursite no ombro eficaz e a prevenção da sua recorrência.

Sintomas

A bursite no ombro pode manifestar-se com uma variedade de sintomas, que afetam a mobilidade e o conforto do indivíduo. Os sinais mais comuns incluem:

  • dor gradual: a dor geralmente começa de forma leve e piora com o tempo, podendo tornar-se intensa e constante;
  • dificuldade para movimentar o braço: movimentos, como levantar o braço acima da cabeça ou realizar tarefas cotidianas, podem ser dolorosos e limitados;
  • dor agravada pelo movimento: a dor tende a aumentar com atividades que exigem o uso do ombro, como levantar objetos ou girar o braço;
  • intensificação da dor à noite: esse é um dos principais sintomas de bursite no ombro, pois muitos pacientes relatam que a dor piora durante a noite, dificultando o sono, especialmente ao deitar-se sobre o ombro afetado;
  • irradiação da dor: a dor pode irradiar-se para o pescoço, braço, antebraço e, até mesmo, para os dedos, afetando áreas além do ombro;
  • sensação de calor e vermelhidão: em alguns casos, a área afetada pode apresentar uma sensação de calor e vermelhidão, indicando inflamação;
  • crepitação: sensação de estalos ou rangidos ao mover o ombro, o que pode ser perceptível ao toque ou pelo próprio paciente durante a mobilização da articulação.

Esses sintomas podem variar em intensidade e duração, dependendo da gravidade da inflamação. A identificação precoce dos sinais de bursite no ombro é essencial para o tratamento eficaz e para evitar complicações futuras.

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Como tratar bursite no ombro?

O tratamento geralmente começa com abordagens conservadoras para aliviar os sintomas e melhorar a inflamação. Os remédio para bursite no ombro incluem anti-inflamatórios e analgésicos, como ibuprofeno, diclofenaco e naproxeno, para reduzir a dor e a inflamação.

Esses medicamentos podem ser administrados de forma oral ou tópica - e é importante tomá-los com precaução para evitar efeitos colaterais no estômago.

A fisioterapia é uma parte essencial do tratamento, ajudando a manter a função articular e a fortalecer os músculos ao redor do ombro. Sessões de fisioterapia incluem alongamentos e exercícios de fortalecimento, focando especialmente nos tendões do manguito rotador, para evitar sobrecarga e movimentos que possam agravar a condição. 

A terapia física também é crucial para prevenir complicações como a capsulite adesiva, conhecida como "ombro congelado".

Em casos de dor intensa ou persistente, pode ser indicada a infiltração de medicamentos diretamente na bursa inflamada. Essa infiltração pode incluir corticosteróides diluídos em anestésico local, oferecendo alívio mais imediato e duradouro para a dor.

Além disso, algumas injeções podem conter proteínas semelhantes ao colágeno, que ajudam na cicatrização do tecido lesionado.

Quando as abordagens conservadoras não são suficientes ou se há uma causa anatômica subjacente, como a síndrome do impacto subacromial, o tratamento pode necessitar de intervenção cirúrgica. 

A cirurgia artroscópica é uma opção para corrigir problemas estruturais, como o arredondamento do acrômio para reduzir o impacto nos tendões do manguito rotador. Durante esse procedimento, a parte inflamada da bursa pode ser removida, e os tendões danificados inspecionados e tratados.

A decisão de realizar uma cirurgia é tomada com base na gravidade dos sintomas, na resposta aos tratamentos conservadores e na presença de complicações estruturais. É essencial que cada caso seja avaliado individualmente para determinar a melhor abordagem terapêutica.

Muitas pessoas se perguntam se bursite tem cura. Por isso, é importante entender que bursite aguda pode ser curada, mas a forma crônica da doença, geralmente, não tem cura definitiva. O tratamento, em geral, foca no alívio dos sintomas.

Prevenção

A prevenção da bursite no ombro envolve uma combinação de cuidados e práticas que ajudam a minimizar o risco de inflamação nas bursas. Aqui estão algumas dicas práticas para prevenir essa condição:

  • evitar atividades repetitivas: limitar o uso excessivo do ombro em atividades que envolvam movimentos repetitivos, como levantar pesos ou realizar tarefas domésticas, pode ajudar a reduzir a tensão nos tendões e nas bursas;
  • praticar exercícios de fortalecimento e alongamento: manter uma rotina regular de exercícios que fortalecem os músculos ao redor do ombro e melhoram a flexibilidade pode ajudar a prevenir lesões e sobrecarga. Alongamentos específicos para o manguito rotador são particularmente benéficos;
  • manter uma postura adequada: a postura correta é crucial para evitar o desalinhamento e a pressão excessiva nas articulações do ombro. Manter uma postura ereta, especialmente ao trabalhar no computador ou ao realizar atividades físicas, pode prevenir problemas como dor no ombro;
  • usar equipamentos adequados: se o seu trabalho ou hobbies envolvem atividades físicas intensas, é importante usar equipamentos de proteção adequados para minimizar o risco de traumas e contusões;
  • evitar sobrecarga: evitar levantar objetos muito pesados ou realizar atividades que exigem força excessiva pode prevenir a tensão desnecessária no ombro. Ao levantar pesos, use técnicas adequadas para reduzir a carga sobre os ombros;
  • tratar doenças inflamatórias: condições, como artrite reumatoide e lúpus, podem aumentar o risco de bursite. Manter essas doenças sob controle com tratamento adequado é essencial para prevenir inflamações nas bursas. Inclusive, um estudo mostrou que  suplementação de ômega 3 é eficaz para aliviar a dor e melhorar a função articular em pacientes com osteoartrite;
  • consultas regulares com um profissional de saúde: realizar avaliações regulares com um médico ou fisioterapeuta pode ajudar a identificar problemas precocemente e a implementar estratégias de prevenção eficazes.

Essas práticas não apenas ajudam a prevenir a bursite no ombro, mas também contribuem para a manutenção geral da saúde articular e muscular, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

Quando procurar um médico?

É recomendável consultar um médico se você estiver enfrentando dor intensa e persistente que não melhora com analgésicos comuns ou repouso. Incapacidade de mover o ombro ou dor que interfere no sono, especialmente se piorar à noite, também são sinais de alerta.

Além disso, sintomas, como inchaço, vermelhidão e calor na área do ombro, podem indicar uma inflamação grave ou infecção, conhecida como bursite séptica, que necessita de tratamento imediato. Se a dor estiver acompanhada de febre ou sintomas de infecção, é crucial buscar atendimento médico.

Mesmo após seguir tratamentos conservadores, como uso de anti-inflamatórios e fisioterapia, se os sintomas persistirem ou piorarem, é importante procurar um especialista para avaliação. 

A consulta médica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir uma recuperação completa, evitando possíveis complicações como o ombro congelado ou a degeneração dos tendões.

Conteúdo escrito pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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