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Mieloma múltiplo é hereditário? Conheça os riscos e como prevenir

O mieloma múltiplo é hereditário? Essa é uma dúvida comum entre quem se preocupa com os fatores de risco dessa doença. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, pesquisas sugerem que pode haver uma predisposição familiar. No entanto, isso não significa que o mieloma múltiplo seja diretamente hereditário.

Neste texto, vamos detalhar a relação entre genética e o desenvolvimento da doença, além de esclarecer os principais fatores de risco. Continue lendo para descobrir mais sobre as alterações genéticas associadas do mieloma múltiplo, como elas influenciam seu surgimento e o que pode ser feito em termos de prevenção.

O câncer mieloma múltiplo é hereditário?

O mieloma múltiplo é caracterizado pela proliferação anormal de células plasmáticas na medula óssea, o que leva à produção excessiva de proteínas monoclonais. Uma dúvida comum é se esse tipo de câncer do sangue é hereditário. Embora a causa exata do mieloma ainda não seja completamente compreendida, sabe-se que fatores ambientais, como exposição à radiação e a certos produtos químicos, contribuem para o seu desenvolvimento. No entanto, a influência genética também é importante - e estudos recentes indicam que pode haver uma predisposição familiar para a doença.

É essencial esclarecer, porém, que uma predisposição genética não é o mesmo que hereditariedade. Enquanto a predisposição genética pode aumentar o risco de desenvolver o mieloma múltiplo, isso não significa que o câncer seja diretamente hereditário, ou seja, passado de pais para filhos de forma inevitável. Portanto, o mieloma múltiplo não é considerado hereditário, apesar de uma maior chance de ocorrência em algumas famílias.

Alterações genéticas e fatores de risco para o mieloma múltiplo

Estudos recentes identificaram variantes genéticas que podem estar associadas ao aumento do risco de mieloma múltiplo, muitas das quais estão ligadas à regulação do sistema imunológico e à resposta inflamatória. Esses fatores desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da doença, mas a interação entre genética e ambiente é complexa, e os cientistas continuam investigando como esses elementos se combinam.

Em relação aos fatores ambientais, a idade é o fator mais influente, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas acima de 65 anos. Homens também apresentam uma chance ligeiramente maior de desenvolver a doença em relação às mulheres e a incidência é quase o dobro em pessoas negras quando comparadas às brancas. A obesidade também aumenta o risco.

Teste genético para mieloma múltiplo

O painel de genes para mieloma múltiplo é uma ferramenta importante na avaliação genética dessa doença, pois testes específicos podem ajudar a identificar variantes associadas à doença. Um exemplo desses testes é capaz de avaliar cerca de 13,5 milhões de variantes genéticas, por exemplo.

Entre os genes analisados nesse painel estão CBX7, CDCA7L, CHPF2, DNMT3A, ELL2, MYNN, PSORS1C2, TNFRSF13B, e ULK4, todos relacionados ao sistema imunológico e à resposta inflamatória, que desempenham um papel no desenvolvimento do mieloma múltiplo.

Atualmente, a Genera, parceira da Ocean Drop, não realiza esse teste genético específico para mieloma múltiplo. No entanto, ela oferece painéis genéticos que avaliam o risco de várias outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, doença celíaca e tireoidite de Hashimoto.

Prevenção, diagnóstico e tratamento do mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo é uma doença complexa e, embora não existam medidas claras para preveni-lo, adotar um estilo de vida saudável pode reduzir os riscos. Evitar fatores conhecidos, como exposição a produtos químicos tóxicos e radiação, pode ajudar a diminuir as chances de desenvolvimento da doença. Além disso, é importante manter uma rotina de exames médicos regulares, especialmente se houver histórico familiar da doença ou outros fatores de risco.

O diagnóstico precoce pode ser crucial para o sucesso do tratamento, por isso é essencial estar atento aos sinais do corpo. Os principais sintomas incluem dores ósseas, fraturas espontâneas, cansaço extremo, infecções recorrentes, sede excessiva, perda de peso inexplicável e inchaço nas pernas. Caso esses sintomas apareçam, é fundamental procurar ajuda médica imediata.

O tratamento do mieloma múltiplo varia de acordo com a condição de saúde e a idade do paciente. Geralmente, pacientes com menos de 70 anos podem ser considerados para o transplante de medula óssea, um dos tratamentos mais eficazes para o mieloma. No entanto, a idade não é o único critério; o estado geral de saúde também desempenha um papel importante na determinação da elegibilidade para o transplante.

Os tratamentos mais utilizados incluem combinações de fármacos, como corticosteroides, agentes imunomoduladores (como talidomida e lenalidomida) e inibidores de proteassoma (como bortezomibe e carfilzomibe). Anticorpos monoclonais, como elotuzumabe e daratumumabe, também são comuns e costumam ser combinados com esteroides e outros medicamentos. Para alguns pacientes, pode ser necessário um transplante de células-tronco ou radioterapia, especialmente em casos de dor óssea.

Referências

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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