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Entenda a relação entre o câncer e a genética

A relação entre o câncer e a genética é um tema de grande relevância na área da saúde e pesquisa médica. O câncer, uma doença complexa e devastadora, é influenciado por diversos fatores, e a genética desempenha um papel fundamental nesse cenário. Mas afinal, o câncer é genético? Essa questão intriga muitas pessoas e merece uma análise aprofundada. 

Neste artigo, exploraremos a conexão entre o câncer e a genética, discutindo como as características genéticas individuais podem influenciar o risco de desenvolver essa doença, bem como os avanços na compreensão genética do câncer.

O que é câncer?

O câncer é uma condição que abrange uma vasta gama de mais de 100 doenças malignas distintas, todas caracterizadas pelo crescimento desordenado de células no organismo. Essas células possuem a capacidade de se dividir rapidamente, muitas vezes de maneira agressiva e descontrolada, resultando na formação de tumores que podem invadir tecidos adjacentes ou até mesmo se disseminar para áreas remotas do corpo.

Os diversos tipos de câncer estão diretamente relacionados aos diferentes tipos de células do corpo. Por exemplo, quando as células cancerosas originam-se em tecidos epiteliais, como a pele ou as mucosas, elas são classificadas como carcinomas. Já quando o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, essas condições são denominadas sarcomas.

Além disso, as características que diferenciam os tipos de câncer incluem a taxa de multiplicação das células, bem como sua habilidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou mesmo regiões mais distantes, um processo conhecido como metástase. Esses fatores tornam cada tipo de câncer único em sua manifestação e severidade, tornando essencial uma abordagem específica para o diagnóstico e tratamento de cada caso.

Sintomas comuns de câncer

Os primeiros sintomas do câncer podem se assemelhar aos de doenças ou lesões mais comuns, o que pode levar a um diagnóstico tardio. Os jovens podem experienciar sintomas, como fadiga, inchaço, feridas, ou mal-estar, que podem mascarar os primeiros indícios da doença. No entanto, é fundamental estar ciente dos sintomas mais comuns que podem indicar a presença de câncer, tais como:

  • protuberância anormal ou inchaço em áreas como o pescoço, mama, abdome, testículos ou em outras partes do corpo;
  • cansaço inexplicável e perda de energia, muitas vezes acompanhados de fadiga constante.
  • hematomas frequentes sem causa aparente;
  • sangramentos anormais que não estão relacionados a lesões ou menstruação;
  • dor persistente e inexplicável, que pode variar em intensidade e localização;
  • febre ou sintomas inespecíficos que não melhoram e persistem por um período prolongado;
  • dores de cabeça frequentes, que podem estar acompanhadas de vômitos;
  • alterações na visão ou mudanças súbitas de comportamento que não têm uma explicação óbvia;
  • perda de apetite ou perda de peso não planejada;
  • aparecimento de novas pintas ou manchas na pele, especialmente aquelas que mudam de tamanho, forma ou cor.

É importante ressaltar que muitos desses sintomas podem ser causados por outras condições de saúde, e não necessariamente indicam câncer. No entanto, se você apresentar algum deles, especialmente se eles persistirem, piorarem ou forem acompanhados de outros sinais preocupantes, é essencial consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e, se necessário, iniciar o tratamento adequado. O diagnóstico precoce é fundamental para um melhor prognóstico em casos de câncer.

Como a genética influencia o risco de câncer?

O câncer é uma doença complexa e multifatorial que pode ter raízes genéticas em algumas situações. Embora o câncer em si não seja herdado, a genética desempenha um papel importante na predisposição a certos tipos de câncer. Essa predisposição, que pode ser transmitida de pais para filhos, é conhecida como câncer hereditário.

Os cientistas identificaram vários genes associados ao câncer. Alguns desses genes são chamados oncogenes, que têm a capacidade de promover o crescimento celular descontrolado e a formação de tumores. Por outro lado, há genes supressores tumorais que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer. Quando esses genes sofrem mutações, sua função de suprimir o crescimento tumoral fica comprometida.

Outros genes pertencem a grupos que reparam o DNA danificado, impedindo a acumulação de mutações que poderiam levar ao câncer. Mutações nesses genes de reparo do DNA também podem aumentar o risco de câncer.

Essas causas da anemia hemolítica adquirida estão relacionadas a problemas subjacentes, por isso, qualquer pessoa de qualquer idade pode desenvolver anemia hemolítica.

Além disso, genes específicos estão relacionados a certos tipos de câncer. Por exemplo, o gene BRCA1 e BRCA2 tem uma forte ligação com o câncer de mama hereditário. Portadores de mutações nesses genes têm um risco aumentado de desenvolver esses tipos de câncer.

Entender a genética pessoal é essencial para avaliar o risco individual de câncer. O aconselhamento genético e os testes genéticos podem ajudar as pessoas com histórico familiar de câncer a determinar se têm mutações genéticas específicas associadas ao risco de câncer. Isso pode permitir a implementação de estratégias de prevenção e rastreamento mais eficazes.

É importante notar que, embora a genética desempenhe um papel na predisposição ao câncer, outros fatores ambientais, como estilo de vida e exposição a carcinógenos, também são influentes. A combinação de fatores genéticos e ambientais contribui para o risco global de câncer em um indivíduo.

Para um entendimento mais completo das mutações genéticas associadas ao risco de câncer, é útil observar uma tabela de estudo que relaciona genes específicos a tipos de câncer:

CSS Selectors
câncer (CA) hereditário Genes envolvidos
CA de mama

BRCA1, BRCA2, PTEN, STK11/LKB1, MLH1, MLH2, HER-2/neu

CA ovariano

BRCA1, BRCA2, BTAK/Aurora-A

CA cólon não polipose

APC, TP53, MLH1 (cromossomo 3p21-3) e MSH2 (2p22-p21)

CA tireoidiano

PTEN, APC, RET

CA próstata

TP53, PTEN, RBras, CDKN2, AR, CTNNB1, MSH2, PMS2

CA gástrico

CDH1 (codificador de E-caderina), APC, MCC (CA de esôfago)

CA renal

FHIT, TRC8

Fatores de risco e outras causas de câncer

Os fatores de risco e as causas do câncer são tópicos fundamentais para compreender a complexidade dessa doença. Diversos elementos estão envolvidos na predisposição e no desenvolvimento do câncer, incluindo a interação entre fatores genéticos e ambientais.

Para responder à pergunta "Quem tem mais probabilidade de ter câncer?", é importante analisar os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento dessa doença.

Os principais fatores de risco relacionados ao câncer abrangem uma ampla gama de aspectos em nossas vidas. Esses incluem:

  • atividade física: a falta de atividade física e o sedentarismo podem aumentar o risco de desenvolver câncer. A prática regular de exercícios físicos é um componente importante para manter um estilo de vida saudável e reduzir o risco de câncer;
  • tabagismo: o tabagismo é uma das principais causas de câncer. O consumo de tabaco está fortemente associado a diversos tipos, incluindo câncer de pulmão, boca, garganta e outros;
  • alimentação: a dieta desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. A ingestão de uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos saudáveis é recomendada, enquanto o consumo excessivo de alimentos processados e carne vermelha pode aumentar o risco;
  • peso corporal: o excesso de peso e a obesidade estão relacionados a um risco mais elevado de câncer, incluindo câncer de mama, cólon e outros tipos;
  • hábitos sexuais: alguns tipos de câncer, como o câncer cervical, estão associados a certas práticas sexuais e à infecção pelo vírus HPV;
  • fatores ocupacionais: a exposição a substâncias químicas e agentes cancerígenos no ambiente de trabalho pode aumentar o risco de câncer;
  • bebidas alcoólicas: o consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco de câncer, incluindo câncer de fígado, mama e boca;
  • exposição solar: a exposição inadequada ao sol, especialmente sem proteção, pode aumentar o risco de câncer de pele;
  • radiações: a exposição a radiações ionizantes, como aquelas em procedimentos médicos e exposição ocupacional, pode aumentar o risco de câncer;
  • medicamentos: alguns medicamentos e terapias, como a terapia hormonal de reposição, podem estar associados a um aumento do risco de câncer.

O INCA (Instituto Nacional do Câncer) elaborou um livro com o objetivo de fornecer informações de natureza técnico-científica sobre agentes cancerígenos químicos, físicos e biológicos encontrados em diversos ambientes. 

Aproveite e veja também

Aconselhamento genético para câncer

O aconselhamento genético é um processo interessante para indivíduos com histórico familiar de câncer. Essa orientação especializada envolve aconselhamento e análise aprofundada do histórico médico pessoal e familiar, que abrange as últimas três gerações, incluindo diagnósticos de câncer, localização dos tumores, idades de início e outras informações relevantes.

Após uma avaliação detalhada, o especialista em genética discutirá com o paciente as ferramentas disponíveis para estimar o risco de câncer, incluindo testes genéticos. Se o paciente decidir prosseguir, uma vez que os resultados estejam disponíveis, o médico auxiliará na interpretação e explicação desses resultados, fornecendo insights sobre o risco do paciente e discutindo opções de gerenciamento de risco.

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Teste genético da Ocean Drop

Os testes genéticos desempenham um papel interessante na avaliação do risco de câncer. Compreender como esses exames são realizados e como podem ser aplicados é fundamental para a prevenção e o tratamento precoce da doença. Além da recomendação médica, é possível fazer por conta própria. 

Entre os testes genéticos disponíveis, o teste genético da Ocean Drop em parceria com a Genera é uma ferramenta valiosa no cenário da genética e do câncer.

Diagnóstico de câncer

Por outro lado, o diagnóstico de câncer envolve uma variedade de abordagens, desde exames de imagem, como tomografias e ressonâncias magnéticas, até análises laboratoriais, como biópsias e exames de sangue. 

A detecção precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido do câncer. Quando uma suspeita clínica se manifesta, um profissional de saúde pode solicitar esses exames para confirmar ou descartar o diagnóstico.

Prevenção e tratamento de câncer

A prevenção e o tratamento do câncer desempenham papéis cruciais na gestão desta doença multifacetada. É importante compreender que, em muitos casos, a prevenção do câncer é tanto possível quanto essencial. Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente o risco de desenvolver diversos tipos de câncer.

Medidas de prevenção incluem:

  • evitar o tabagismo;
  • consumo moderado de álcool;
  • proteção solar;
  • dieta saudável.

As opções de tratamento para o câncer variam amplamente e podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapias direcionadas e imunoterapia. A abordagem de tratamento é altamente personalizada e depende do tipo de câncer, estágio da doença e características genéticas do paciente.

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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