Atualizado em 16 de Janeiro de 2025

Criado por Rafaela Fürst Galvão - Nutricionista

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Sintomas de trombose: o que fazer e como prevenir complicações

A trombose é uma condição relativamente comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A sua incidência varia de acordo com fatores como a idade, histórico médico, estilo de vida e condições de saúde subjacentes. Independentemente das causas de trombose sintomas podem ser facilmente identificados se você estiver bem informado sobre o assunto!

Descubra a seguir quais são os sintomas característicos da trombose para que você reconheça os sinais precoces e busque ajuda o quanto antes. 

O que é trombose?

Primeiramente, precisamos identificar o que é trombose. A trombose é uma condição em que ocorre a formação de coágulos sanguíneos no interior das veias ou artérias. Esses coágulos, também chamados de trombos, podem obstruir o fluxo normal do sangue e causar complicações bastante graves.

Existem dois principais tipos de trombose:

Trombose Venosa Profunda (TVP)

Ocorre quando se forma um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente nas pernas ou coxas. Os fatores de risco para a TVP incluem imobilização prolongada, como após cirurgias ou durante viagens longas, histórico familiar de coágulos sanguíneos, gravidez, obesidade, uso de contraceptivos hormonais, entre outros. Se um coágulo se desprende e viaja até os pulmões, pode causar uma condição perigosa chamada embolia pulmonar.

Trombose Arterial

Acontece quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma artéria, interrompendo o fluxo de sangue oxigenado para os órgãos. Isso pode levar a complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque cardíaco.

Causas e fatores de risco para trombose

O que causa a trombose geralmente é um conjunto de fatores, que inclui:

  • períodos longos de imobilidade, como repouso na cama após uma cirurgia, viagens longas ou estar confinado a uma cadeira por muito tempo;
  • procedimentos cirúrgicos, especialmente aqueles que envolvem a pelve, pernas ou abdômen;
  • gravidez, quando há uma maior tendência ao desenvolvimento de coágulos sanguíneos devido a mudanças hormonais;
  • alguns contraceptivos orais, especialmente os que contêm estrogênio;
  • predisposição genética para desenvolver coágulos sanguíneos;
  • obesidade e certas condições médicas, como câncer, doenças cardíacas, insuficiência renal, doenças autoimunes e síndrome antifosfolipídica.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas que possuem esses fatores de risco desenvolvem trombose. Além disso, muitas vezes, a trombose pode ocorrer sem um fator de risco identificável, tornando a conscientização sobre qual os primeiros sintomas de trombose para uma abordagem proativa em relação à saúde vascular.

Principais sintomas e diagnóstico de trombose

Os sintomas mais comuns de trombose incluem:

  • dor ou sensibilidade nas pernas ou coxas, que pode piorar ao caminhar ou ficar em pé por longos períodos;
  • a área afetada pode ficar inchada e parecer maior;
  • a pele sobre a área afetada pode ficar vermelha e quente.

No caso da trombose arterial, os sintomas variam dependendo da localização do coágulo, podendo incluir dor intensa no peito, abdômen, falta de ar ou fraqueza em casos de AVC.

Para fazer o diagnóstico, os médicos podem indicar algum exame para detectar trombose, como: 

  • ultrassonografia Doppler;
  • angiografia;
  • ressonância magnética (RM);
  • tomografia computadorizada (TC).

Ou, até mesmo, um bom teste genético, já que estudos indicam que fatores genéticos podem predispor uma pessoa a desenvolver trombose em algum momento da vida. Saber que se tem uma predisposição genética para esse problema permite que o indivíduo tome atitudes de prevenção.

Vale ressaltar que o diagnóstico precoce da trombose é essencial para evitar complicações graves. Se houver suspeita de trombose ou sintomas preocupantes, procure um profissional de saúde imediatamente para avaliação e tratamento adequados.

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Tratamento e prevenção

Em relação ao tratamento da trombose, podem ser incluídos:

  • medicamentos anticoagulantes, utilizados para prevenir o crescimento do coágulo existente e evitar a formação de novos coágulos;
  • terapia de compressão, como uso de meias ou meias-calças de compressão;
  • intervenções cirúrgicas para remover o coágulo ou restaurar o fluxo sanguíneo, em casos graves.

Medidas preventivas, como tratamentos prescritos, manter um estilo de vida saudável e praticar exercícios físicos regularmente, podem ajudar a lidar com a trombose, sintomas relacionados e outros problemas. Além disso, pessoas que possuem essa predisposição precisam se movimentar de tempos em tempos em viagens muito longas, especialmente viagens de avião.

Por fim, a trombose é uma condição séria que pode ter complicações graves se não for tratada a tempo. Os sintomas descritos anteriormente são indicativos, mas não são os únicos, e a sua manifestação pode variar de pessoa para pessoa. O tratamento adequado e as medidas preventivas são essenciais para evitar complicações.

 

Se você possui fatores de risco genéticos ou hereditários, é importante conversar com um médico para avaliar a melhor estratégia, pois a trombose tem cura e também pode ser evitada!

Texto escrito por Thais Montin:
Jornalista formada pela Unisinos e estudante de psicologia na RCC, no Oregon. Trabalha com comunicação digital desde 2013, escrevendo sobre saúde, bem-estar, moda e muito mais.

 

Revisado por Rafaela Galvão:
Graduada em Publicidade e Propaganda pela ESPM-SUL e também em Nutrição pela UNISUL. Desde 2016 trabalha em projetos de comunicação direcionados para a área da saúde.

Criado em 15 de Março de 2024

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