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Síndrome metabólica: o que é, sintomas e tratamento

Hoje em dia, as comorbidades mais diagnosticadas e que mais afetam a saúde são as doenças crônicas não transmissíveis, as quais estão diretamente relacionadas a maus hábitos de vida. Dentre elas, observa-se um aumento na incidência de síndrome metabólica em todo o mundo. Esse cenário tem levantado diversas preocupações quanto à prevenção e ao tratamento dessa condição de saúde.

Confira a seguir o que é e o que fazer em casos de síndrome metabólica, assim como o melhor tipo de tratamento.

O que é síndrome metabólica?

A síndrome metabólica (SM) não é apenas uma doença, mas um conjunto de sintomas e doenças desenvolvidas por disfunções metabólicas, que incluem: 

  • obesidade abdominal ou circunferência de cintura aumentada;
  • dislipidemia (como colesterol e triglicerídeos aumentados);
  • hipertensão arterial sistêmica (HAS);
  • hiperglicemia;
  • resistência à insulina;
  • esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado).

Pode-se entender essa condição de saúde como um estado de “pane” no funcionamento do organismo, onde há o comprometimento de diversas funções, afetando de forma sistêmica diversos órgãos e proporcionando um quadro de síndrome do metabolismo. 

A síndrome metabólica ainda pode levar ao aparecimento de Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e Doença Cardiovascular, devido ao acometimento do metabolismo de carboidratos e lipídios.

Causas da síndrome metabólica

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento da síndrome metabólica estão fortemente associados aos maus hábitos de vida, por esse motivo a SM é conhecida como uma das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) que mais crescem no país e no mundo.

O estilo de vida sedentário, combinado com dietas de baixo valor nutricional ricas em carboidratos e gorduras, abuso de álcool, má qualidade de sono e condições constantes de estresse, formam o cenário perfeito para o desenvolvimento da síndrome metabólica. 

A boa notícia é que esses fatores são reversíveis, assim, a ênfase na modificação da dieta e exercício são sempre aconselhados associados à intervenção medicamentosa.

É importante ressaltar que, ainda que as escolhas rotineiras desempenhem papel fundamental no desencadeamento da síndrome metabólica, sua origem também conta com a influência de aspectos socioculturais, psicológicos e genéticos.

Sintomas e diagnóstico da síndrome metabólica

A síndrome metabólica pode aparecer silenciosamente e requer atenção dobrada para o correto diagnóstico. Alguns dos sinais e sintomas que ela deixa são: aumento da circunferência abdominal, ganho de peso e aumento da pressão arterial.

O diagnóstico será feito através de exames físicos e clínicos, especificados abaixo:

  • hiperglicemia e resistência à insulina: diagnosticadas por meio dos exames de glicose e insulina séricos, somados ao cálculo preciso do índice de resistência à insulina chamado Homa IR, que estará aumentado;
  • circunferência de cintura aumentada: mensurada por meio da medição da cintura com a fita métrica, para mulheres o valor ideal é até 80 cm e para homens é até 94 cm;
  • dislipidemias: aumento do colesterol LDL, redução do colesterol HDL e aumento dos triglicerídeos, medidos pelo exame de sangue;
  • hipertensão arterial sistêmica: aferida pelo aparelho chamado esfigmomanômetro, considerada alta quando acima de 140/90 mmHg;
  • esteatose hepática não alcoólica: diagnóstico por meio de exame de imagem e biópsia. 

Para a realização destes exames, faz-se necessário consultar um médico de confiança para o devido diagnóstico e tratamento. 

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Tratamento para síndrome metabólica

O tratamento da síndrome metabólica deve abranger todas as disfunções orgânicas que ela compreende. De acordo com a literatura, alcançar a faixa de peso ideal, muitas vezes através da perda de gordura, deverá ser o alvo principal do tratamento.

Isto porque, a perda de 5 a 10% do peso inicial, para indivíduos com sobrepeso ou obesidade, demonstra melhorar diversos parâmetros da síndrome metabólica, como: 

  • regula o perfil lipídico e glicêmico;
  • reduz a pressão arterial;
  • melhora a sensibilidade à insulina;
  • reduz a gordura visceral;
  • reduz a gordura do fígado;
  • diminui o risco do desenvolvimento de doenças cardíacas.

Para alcançar essa redução de peso, mudanças no estilo de vida precisam ser feitas. Dentre elas, a principal está na modificação da alimentação - através da priorização de alimentos naturais, como frutas, verduras e castanhas, e redução do consumo de industrializados, fast foods, frituras e produtos açucarados. 

Se, por um lado, o excesso de carboidratos refinados e gordura saturada (presente em cortes de carne gordurosos, frituras, molhos a base de queijo e manteiga), provoca efeitos danosos no organismo e contribui para o cenário da síndrome metabólica, por outro lado, priorizar grãos integrais e gordura poli e monoinsaturada (presente em peixe e frutos do mar, oleaginosas e azeite de oliva) parece trazer benefícios.

É o que estudos * têm sugerido para o tratamento nutricional da síndrome metabólica. Autores levantam que a abordagem dietética seja feita por meio da dieta mediterrânea (linkar com texto sobre dieta mediterrânea) e baixa em carboidratos, cuja base são vegetais, grãos integrais, leguminosas, frutos do mar,  oleaginosas e azeite de oliva.

Além dos ajustes na alimentação, o uso do suplemento de ômega 3 - uma gordura poliinsaturada encontrada em peixes, frutos do mar e algas marinhas -  também têm levantado importantes debates no tratamento da síndrome metabólica, devido às suas propriedades antiinflamatórias e antioxidantes.

Pesquisas * apontam diversos benefícios no tratamento da síndrome metabólica por meio da ingestão diária de doses de ômega 3, como redução de peso, melhora do perfil lipídico e controle da pressão arterial. 

Ademais, a inclusão de exercícios físicos na rotina também deve ser feita, pois um estilo de vida ativo auxilia no controle de peso, melhora dos índices de colesterol e glicose, além de aumentar a sensibilidade à insulina.

Melhora da sensibilidade à insulina

É possível prevenir?

Sim! É possível prevenir a síndrome metabólica através de boas escolhas no dia-a-dia. 

Apesar de ter uma das maiores incidências de diagnóstico da atualidade, a síndrome metabólica é desencadeada pelas escolhas rotineiras, feitas de forma constante, como: iniciar uma atividade física ou ficar em casa, priorizar uma refeição nutritiva ou fast food, consumir álcool esporadicamente ou de forma exacerbada.

Parece não fazer muita diferença na hora da tomada de decisão, mas quando colocadas na linha do tempo, essas decisões diárias se tornam hábitos e ditam o funcionamento do organismo e, muitas vezes, o desencadear de doenças.

Portanto, por meio de boas escolhas de vida, como alimentação saudável e exercícios físicos, é possível prevenir o aparecimento das condições que abrangem a síndrome metabólica.

Referências

Conteúdo escrito por Thais Montin, Jornalista formada pela Unisinos e estudante de psicologia na RCC, no Oregon. Trabalha com comunicação digital desde 2013, escrevendo sobre saúde, bem-estar, moda e muito mais.

 

Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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