4 Dicas de como acabar com as espinhas

Como acabar com as espinhas e manter a pele saudável? Embora esse seja um desafio comum, pequenas mudanças no dia a dia podem ser o suficiente para reduzir e prevenir a acne. 

Desde cuidados diários simples até tratamentos dermatológicos avançados, confira como você pode conquistar uma pele bonita e livre de espinhas!

As espinhas podem surgir devido a diversos fatores, que podem atuar de forma isolada ou conjunta. Trata-se de um processo inflamatório que ocorre em áreas da pele com aumento da oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas.

No aspecto alimentar, a acne pode estar associada a alergias alimentares, doenças metabólicas como resistência à insulina, ou ao consumo irregular de alimentos ricos em carboidratos refinados, gorduras e aditivos químicos - os conhecidos alimentos industrializados e ultraprocessados.

Outro fator significativo para o surgimento das espinhas é a desregulação hormonal. Observa-se o impacto dos hormônios na pele durante a adolescência e nas flutuações hormonais da tensão pré-menstrual (TPM), períodos em que as espinhas tendem a aparecer mais frequentemente.

Além disso, fatores como estresse, genética, baixa ingestão de água e cuidados inadequados com a pele também podem contribuir para o surgimento das espinhas.

Acompanhe abaixo o  que é bom para acabar com espinhas:

Nada adianta investir em diversos cosméticos diferentes a fim de acabar com as espinhas, se não iniciar pelo básico fundamental: uma boa alimentação e consumo de água.

Uma alimentação pró inflamatória, regada a doces e fast food, promove maior ativação de fatores inflamatórios na pele, contribuindo para o aparecimento e a piora do quadro de espinhas.

Por outro lado, seguir um padrão alimentar anti inflamatório, baseado em vegetais, frutas, cereais integrais, peixes e ovos, é o melhor “remédio caseiro” para acabar com as espinhas.

Associado à dieta antiinflamatória, o consumo ideal de água é fundamental para a correta hidratação da pele e saúde da pele. Sem esse tratamento “de dentro para fora”, não há como acabar com as espinhas.

Também é importante atentar-se a uma possível alergia alimentar. Quadros alérgicos costumam causar reações cutâneas, portanto é fundamental procurar um médico para o possível diagnóstico, especialmente se as espinhas vêm associadas a sintomas gastrointestinais, como inchaço abdominal e alterações nas fezes.

Ter uma rotina de “skin care” é fundamental para reduzir a acne. 

A limpeza diária auxilia no controle da oleosidade e na remoção de pequenas sujeiras que a pele entrou em contato ao longo do dia, prevenindo contra a obstrução de poros que provocam espinhas. Em caso de aplicação de maquiagem, o uso de demaquilantes também se faz necessário para melhor limpeza.

Ao contrário do que se imagina, a hidratação também é fundamental para acabar com as espinhas, pois o ato de hidratar a pele controla a produção de sebo e reduz a oleosidade, portanto.

Outros protocolos dermatológicos podem ser aplicados a depender do grau de inflamação, como limpezas de pele em consultório, soluções tópicas específicas ou protocolos de peeling, são ótimas formas de como acabar com espinhas no rosto. É importante consultar um médico de confiança para o correto direcionamento.

Por fim, o uso diário de protetor solar é fundamental para prevenir o escurecimento das marcas de espinhas. Para saber como acabar com manchas de espinhas já presentes, o ideal é consultar uma dermatologista, que poderá entrar com produtos específicos como acido salicilico ou retinol. 

Algo pouco falado, mas extremamente importante para como acabar com as espinhas é a troca e limpeza de toalhas e roupas de cama. 

É comum encontrar ácaros e bactérias vivendo nesses locais, pois costumam ficar húmidos e quentes com o contato do corpo, criando um ambiente propício à sua proliferação, contribuindo para o aparecimento de acne.

Portanto, o ideal é fazer a troca das roupas de cama e toalhas, ao menos, uma vez na semana. Deixar a cama “respirar” no sol pela manhã, antes de arrumá-la, também é recomendado para evitar a proliferação destes microrganismos. 

Desordens hormonais também têm um importante papel no aparecimento de espinhas. Atenção para momentos como puberdade, ciclo menstrual ou diagnóstico de SOP, cuja incidência de acne é maior.

Nestes casos, é fundamental procurar auxílio ginecológico ou de um endocrinologista, pois será necessário identificar a causa raíz que desencadeia o processo inflamatório da acne cutânea e tratá-lo, como uma dieta específica para resistência à insulina ou uso de anticoncepcional para o desequilíbrio hormonal. 

O método de prevenção mais eficaz é o monitoramento de hábitos saudáveis de vida. 

Conforme discutido, espinhas têm como principais causas a má alimentação, o excesso de alimentos pró-inflamatórios, a má higiene da pele, falta de hidratação, além de condições clínicas associadas a tais hábitos, como resistência à insulina e problemas intestinais.

Portanto, beber bastante água, seguir uma dieta anti inflamatória, praticar atividade física e adotar uma rotina de cuidados com a pele, trata-se do combo mais completo para a prevenção de espinhas. 

Para auxiliar no potencial antiinflamatório, suplementos podem ser utilizados, como é o caso do ômega 3. Em um estudo de caso, pacientes que consumiram o suplemento apresentaram redução da contagem total de lesões, indicando a possibilidade que o ômega 3 tem de influenciar no tratamento.

Outro ensaio clínico avaliou o uso de ômega-3 na redução do quadro de espinhas de 45 pacientes, nos quais o uso do suplemento levou às lesões de acne inflamatórias e não inflamatórias diminuírem significativamente.

Enquanto outro artigo procurou entender o papel do ômega-3 no tratamento de acne por meio da sua atuação à nível intestinal e concluiu que o suplemento aumenta a diversidade da microbiota e regula a flora bacteriana, aumentando a produção de ácido butírico, muito utilizado no tratamento de acne.

É fundamental procurar um médico quando houver piora do quadro sem motivo aparente ou a não melhora após os cuidados propostos. A acne pode ter causas hormonais, dermatológicas, alimentares e pode estar associada a outras condições de saúde, tornando o auxílio profissional crucial no sucesso do tratamento.