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Dieta anti-inflamatória: o que comer, o que evitar, cardápio

A dieta anti-inflamatória desempenha um papel crucial na prevenção e redução da inflamação silenciosa, que pode estar presente no corpo sem manifestar sinais óbvios, como dor ou vermelhidão. 

Essa forma de inflamação, também conhecida como inflamação crônica de baixo grau, está associada a condições graves, como diabetes, câncer, artrite e doenças do coração.

É fundamental compreender que essa inflamação pode ser desencadeada por diversos fatores, como má alimentação, estresse e exposição a poluentes. E, embora a inflamação silenciosa não seja facilmente perceptível, pode ser detectada através de exames específicos, como o de Proteína C-Reativa Ultrasensível. 

A adesão a uma dieta anti-inflamatória não apenas visa mitigar os efeitos nocivos dessa condição, mas também promover uma saúde geral melhor, ajudando a regular o intestino, melhorar a energia e reduzir sintomas, como inchaço e desequilíbrios na pele.

Se você está interessado em aprender mais sobre como essa abordagem alimentar pode beneficiar sua saúde, continue acompanhando este conteúdo para descobrir mais sobre os benefícios da alimentação anti-inflamatória eficaz e adequada às suas necessidades individuais.

O que é dieta anti-inflamatória?

A dieta anti-inflamatória é uma estratégia alimentar com foco no combate natural dos processos inflamatórios, ajudando a desinflamar o corpo e atuando na prevenção e no auxílio do tratamento de doenças e complicações.

Nela, todos os alimentos pró-inflamatórios são evitados. Além disso, a inclusão de uma alimentação anti-inflamatória com alimentos específicos também é realizada.

Por outro lado, uma dieta inflamatória está entre as principais causas da inflamação crônica silenciosa e pode predispor a diabetes, câncer, artrite e doenças do coração. Ela se dá através da constante ingestão de alimentos ricos em toxinas e substâncias pró-inflamatórias.

Entre os alimentos a evitar em uma dieta anti inflamatória estão:

  • embutidos, como linguiça, salame, salsicha, presunto e bacon;
  • glúten, incluindo pães, bolos, pizzas e massas em geral preparadas com farinha branca;
  • refrigerantes e bebidas alcoólicas;
  • alimentos fritos;
  • produtos que contêm conservantes.

No entanto, algumas dietas anti-inflamatórias são extremas e exigem a eliminação de grandes grupos de alimentos, como trigo, milho, soja, laticínios, ovos e carne vermelha, de acordo com a ciência

Sendo assim, é importante ressaltar que planos alimentares restritivos, que excluem totalmente alimentos considerados pró-inflamatórios, são questionáveis ​​por alguns profissionais.

O que comer para desinflamar o corpo? Conheça os alimentos permitidos

“Alimentos da dieta anti inflamatória” já são reconhecidos pela ciência por exercerem fortes efeitos nas vias inflamatórias dentro do corpo, atuando assim, contra a inflamação.

Segundo um estudo de revisão sobre a dieta anti-inflamatória na prática clínica, tal padrão alimentar deve incluir alimentos integrais, à base de plantas, ricos em gorduras saudáveis ​​e fitonutrientes. Além disso, deve manter uma resposta glicêmica estável.

Um exemplo notável desse tipo de dieta é a mediterrânea, criada na década de 1950. Um estudo randomizado publicado em 2014, realizado com indivíduos predispostos a doenças cardiovasculares, mostrou que a adesão a esse padrão alimentar diminui marcadores de inflamação e está associada à redução da morbidade e mortalidade por essas enfermidades. 

Outra meta-análise, publicada em 2017 na revista "Public Health Nutrition", indicou que uma dieta rica em grãos, frutas, vegetais, legumes e nozes, sem alimentos de origem animal, pode reduzir o marcador pró-inflamatório PCR.

De acordo com os autores, uma dieta vegetariana pode ser útil para controlar a inflamação a longo prazo, especialmente se seguida por um período de dois anos.

O cardápio anti-inflamatório deve ser indicado por um nutricionista. Nele, poderão conter alimentos e até suplementos anti-inflamatórios. Veja a seguir a lista de possibilidades:

Ervas aromáticas e temperos naturais:

  • alecrim;
  • orégano;
  • tomilho;
  • coentro;
  • salsa;
  • hortelã;
  • cúrcuma (açafrão-da-terra);
  • canela;
  • curry;
  • alho;
  • cravo;
  • gengibre;
  • cebola.

Fontes de ômega-3:

  • ômega-3 vegano;
  • peixes, como atum, sardinha, cavala e salmão.

Sementes:

  • linhaça;
  • chia;
  • abóbora;
  • gergelim.

Frutas cítricas:

  • laranja;
  • acerola;
  • goiaba;
  • limão;
  • tangerina;
  • abacaxi.

Frutas vermelhas:

  • morango;
  • mirtilo;
  • framboesa;
  • uva;
  • açaí;
  • cereja;
  • romã;
  • melancia.

Oleaginosas:

  • amêndoas;
  • amendoim;
  • nozes;
  • castanha-do-pará.

Probióticos:

  • iogurte natural;
  • kombucha;
  • kefir.

Legumes:

  • brócolis;
  • couve-flor;
  • repolho;
  • espinafre;
  • alface;
  • cenoura;
  • tomate.

Óleos vegetais:

  • azeite de oliva;
  • óleo de abacate;
  • óleo de linhaça.

Outros:

  • abacate;
  • astaxantina;
  • própolis.

É importante optar por alimentos orgânicos ou da estação sempre que possível. Alimentos orgânicos são cultivados sem pesticidas e fertilizantes sintéticos, reduzindo a ingestão de substâncias químicas, potencialmente prejudiciais e que podem contribuir para a inflamação. Alimentos da estação, por sua vez, são menos propensos a conter conservantes e aditivos químicos, favorecendo uma dieta anti-inflamatória.

É fundamental lembrar que o que é considerado saudável para uma pessoa pode não ser necessariamente saudável para outra. Esse princípio é fundamental no campo da nutrição funcional, onde cada indivíduo é único e suas necessidades alimentares podem variar significativamente. 

Por isso, um nutricionista funcional avalia a saúde intestinal antes de iniciar uma dieta anti-inflamatória, pois ela influencia diretamente na absorção de nutrientes e na modulação da resposta inflamatória do corpo. Caso algum alimento da lista não faça bem para você, é importante não consumi-lo.

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Cardápio para dieta anti-inflamatória

Mas afinal, como fazer dieta anti inflamatória na prática? A seguir, será apresentado um exemplo de cardápio, mas é importante ressaltar que a consulta com um nutricionista é fundamental para personalizar o plano alimentar de acordo com as necessidades individuais e garantir a adequação nutricional. 

Confira um exemplo sem quantidades pré-estabelecidas:

CSS Selectors
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo
Café da manhã Pastinha de frutas vermelhas (morango, mirtilo e framboesa) com iogurte natural e chia Smoothie de aveia com leite de amêndoas, banana e canela Pão integral com ovos, abacate e sementes de gergelim Suco verde com abacaxi, couve, maçã e linhaça Salada de frutas e sementes de chia Pão de batata-doce sem glúten com hummus e tomate cereja Smoothie de mamão com leite de aveia
Lanche da manhã Amêndoas e uma maçã Laranja e algumas castanhas-do-pará Acerola e um punhado de amendoins Tangerina e algumas nozes Kiwi e pistache Melancia e algumas sementes de abóbora Tangerina e algumas oleaginosas de preferência
Almoço Salada de folhas verdes (espinafre e alface) com, tomate, cenoura ralada e azeite de oliva Filé de salmão grelhado com limão e alecrim Quinoa cozida Salada de grão-de-bico com tomate, pepino, coentro e azeite de oliva Frango grelhado com cúrcuma Arroz integral Salada de quinoa com legumes (cenoura, pepino e pimentão) e azeite de oliva Frango assado com alho e alecrim Batata-doce Salada de folhas verdes (alface e rúcula) com abacate, tomate e azeite de oliva Filé de cavala grelhado com limão e ervas aromáticas Batata-inglesa Salada de espinafre com nozes, queijo feta e azeite de oliva Filé de frango grelhado com curry Arroz 7 grãos Salada de grão-de-bico com tomate, pepino, coentro e azeite de oliva Frango assado com cúrcuma Mandioca Salada de folhas verdes (alface e rúcula) com abacate, tomate e azeite de oliva Filé de cavala grelhado com limão e ervas aromáticas Arroz negro.
Lanche da tarde Palitos de cenoura e pepino com húmus Smoothie verde (couve, abacaxi, limão e gengibre) Iogurte natural com mel e nozes Banana com manteiga de amendoim Smoothie de frutas vermelhas (cereja e romã) com kefir Smoothie verde (couve, abacaxi, limão e gengibre) Pão de batata-doce sem glúten com ovo
Jantar Sopa de legumes (brócolis, couve-flor e repolho) com gengibre Peixe (atum ou sardinha) assado com alho e ervas aromáticas Brócolis ao vapor Sopa de lentilha com cenoura e cúrcuma Legumes assados (brócolis, couve-flor e abóbora) com cúrcuma e gengibre Peixe (salmão) assado com alho e ervas aromáticas Brócolis ao vapor Sopa de legumes (brócolis, couve-flor e repolho) com gengibre Legumes assados (brócolis, couve-flor e abóbora) com cúrcuma e gengibre

Benefícios da dieta anti-inflamatória

A dieta anti-inflamatória não é apenas um regime alimentar, mas também um estilo de vida projetado para ajudar a combater naturalmente os processos inflamatórios crônicos e silenciosos no corpo humano. Ela pode ser especialmente benéfica para condições como sinusite, fibromialgia e doença de Crohn. Além disso, é interessante para:

Diabetes

A inflamação é uma das principais causas de diversas doenças crônicas, incluindo a diabetes. A dieta anti-inflamatória, que, como visto, exclui alimentos que podem estimular a inflamação e inclui alimentos que reduzem a inflamação, pode melhorar os biomarcadores inflamatórios em diabéticos e pré-diabéticos.

Certos tipos de câncer

Alimentos e marcadores inflamatórios são fatores de risco estabelecidos para o câncer. Um estudo que avaliou 1.064 mulheres sobreviventes do câncer de mama, relatou que a dieta anti-inflamatória mantida a longo prazo pode ser um meio de melhorar a sobrevida desses pacientes.

Artrite

A artrite reumatoide é uma doença que afeta as articulações, levando ao aumento da inflamação, destruição, perda de função e incapacidade. Um estudo que teve como objetivo investigar se uma dieta anti-inflamatória iria reduzir a atividade da doença, observou efeitos positivos na adesão.

Doenças do coração

Muitos estudos epidemiológicos relatam que o maior consumo de peixes, ricos em ácidos graxos poli-insaturados, está associado a um menor risco de doença arterial coronariana e derrame. Esses efeitos decorrem da ação anti-inflamatória, sendo essa a principal responsável pela prevenção de aterosclerose.

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