Benefícios do zinco para a musculação e como consumir
No mundo da musculação, onde cada repetição conta e cada grama de músculo faz diferença, encontrar os aliados certos é essencial. Entre os muitos nutrientes que desempenham um papel crucial na otimização do desempenho atlético e na conquista de resultados significativos, o zinco se destaca como um verdadeiro entusiasta do fitness. Neste artigo, exploraremos em profundidade o impacto do zinco no exercício físico de força, desde seus benefícios para o crescimento muscular até as melhores estratégias para sua ingestão. Prepare-se para descobrir, em detalhes, para que serve o zinco na musculação e a falta desse ingrediente pode afetar vocês.
Benefícios do zinco na musculação
Recentemente, muito tem se comentado sobre os benefícios do zinco na musculação. Mas quais afirmações são realmente respaldadas pela evidência científica? Será que o zinco desempenha um papel crucial no crescimento muscular, no reparo tecidual e no aumento da testosterona? Pesquisas apontam que a suplementação de zinco por atletas pode, de fato, trazer benefícios significativos, tais como o aumento da força muscular isométrica e a melhora da resistência muscular. Esses benefícios não apenas contribuem para o desenvolvimento dos músculos, mas também podem auxiliar na prevenção de lesões, embora não estejam diretamente ligados ao aumento dos níveis hormonais.
É importante ressaltar a necessidade de cautela ao consumir suplementos de zinco, pois doses excessivas, como 50 mg/dia, podem inibir a absorção de cobre da dieta e, até mesmo, apresentar efeitos adversos, como a redução da concentração de lipoproteína plasmática de alta densidade (HDL) - conhecida como “bom colesterol”.
Para obter os benefícios desejados sem riscos à saúde, a dose recomendada de zinco suplementar varia entre 17 a 50 mg/dia. Assim, ao incorporar zinco na rotina de suplementação, os atletas podem potencializar seus resultados na musculação de forma segura e eficaz.
Saiba mais sobre
ZINCO QUELATO
O zinco quelato é uma forma altamente biodisponível do mineral, facilitando sua absorção pelo organismo. Essencial para o sistema imunológico, o zinco também desempenha papel crucial na saúde, possui ação antioxidante que auxilia na proteção dos danos causados pelos radicais livres, auxilia visão e contribui para a manutenção do cabelo, da pele e das unhas. Por ser quelato, o nosso zinco é ligado a aminoácidos, o que melhora sua eficácia.
Reconhecendo a deficiência de zinco e seus efeitos na musculação
Se você pratica musculação e, consequentemente, sua rotina envolve transpiração - o que é comum a todos os seres humanos - talvez você possa se beneficiar de uma maior ingestão de zinco na sua dieta.
Quase metade da população em geral apresenta deficiência de zinco. Entre essas pessoas, destacam-se aquelas que praticam atividades físicas intensas, especialmente em climas tropicais. Isso ocorre porque a perda de zinco se dá, principalmente, por meio da urina e da transpiração.
E o problema não para por aí: apenas uma minoria das pessoas se preocupa em aumentar a ingestão desse mineral em sua alimentação. Na verdade, muitos nem mesmo estão cientes de que o nutriente está sendo perdido, da relação entre deficiência de zinco e massa muscular ou dos outros efeitos negativos de sua falta no corpo.
Mas quais são os sintomas da deficiência de zinco? Eles podem variar, mas geralmente incluem:
- perda de apetite e atraso no crescimento, especialmente em bebês e crianças;
- queda de cabelo em certas áreas do couro cabeludo;
- sensação de lentidão e irritabilidade;
- prejuízo no paladar e no olfato;
- ocorrência de erupções cutâneas na pele;
- redução da produção de espermatozoides em homens;
- comprometimento do sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a doenças;
- cicatrização mais lenta e incompleta de feridas.
Além disso, em gestantes com deficiência de zinco, há o risco de o bebê nascer com peso abaixo do esperado ou prematuramente.
Como ingerir zinco corretamente para o ganho muscular?
A ingestão recomendada de zinco quelato na dieta é de 8mg/dia para mulheres e 11mg/dia para homens. No entanto, é importante ressaltar que não existem recomendações específicas para atletas.
Estudos indicam que mesmo com um aumento significativo na ingestão energética, a quantidade de zinco consumida pelos atletas pode permanecer abaixo do necessário. Por exemplo, em um estudo com nadadores de elite, foi observado que a ingestão de zinco estava abaixo da necessidade diária, apesar da ingestão energética estar adequada.
Em muitas modalidades esportivas, como luta, dança e ginástica, os atletas muitas vezes restringem voluntariamente a ingestão de energia, o que pode comprometer seriamente o consumo adequado de micronutrientes, incluindo o zinco. Esse déficit é mais comum entre atletas do sexo feminino, devido ao menor consumo de energia e à maior frequência de restrição voluntária de ingestão calórica nesse grupo.
Quando a ingestão de zinco é reduzida ou marginal, o corpo utiliza mecanismos de ajuste para manter a homeostase, como alterações na taxa de turnover do zinco plasmático e tissular, bem como na excreção de zinco urinário e fecal. No entanto, a baixa ingestão de zinco pode limitar o seu papel nos mecanismos de proteção antioxidante associados à intensa atividade física, prejudicando tanto o desempenho quanto a saúde do atleta.
Todas as informações sobre como ingerir zinco corretamente para ganho muscular foram retiradas do estudo “Zinc, oxidative stress and physical activity”.
Diante desse cenário, é fundamental considerar a inclusão de suplementos de zinco na dieta, especialmente para atletas que podem não atender às suas necessidades apenas com a alimentação. Suplementos pré-treino, como o da Ocean Drop, podem ser uma opção eficaz, desde que utilizados de acordo com as dosagens recomendadas e em sinergia com outros ingredientes do produto. Isso pode ajudar os atletas a alcançarem seus objetivos de ganho muscular de forma mais eficiente e saudável.
Referências
Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.