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Conheça os tipos de anemia e suas diferenças
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Você sabia que até um terço da população mundial tem anemia? Estamos falando de uma condição muito comum que surge de um problema com os glóbulos vermelhos do sangue. Entretanto, poucos sabem que a anemia não é um diagnóstico, mas sim uma expressão de uma condição subjacente e, é a sua causa que diferencia os tipos de anemia.
Pessoas que apresentam sintomas relacionados à anemia geralmente possuem resultados de hemoglobina abaixo de 7,0 g/dL. Quando esse resultado surge acompanhado de sintomas clínicos, é importante descobrir qual tipo de anemia está presente para que o tratamento seja adequado. Descubra a seguir quais são os tipos de anemia e aprenda como diferenciá-los.
Como diferenciar os tipos de anemia
A fisiopatologia da anemia varia muito mas ao mesmo tempo os 5 tipos de anemia existentes compartilham de vários sintomas em comum, como:
- cansaço extremo;
- fraqueza muscular;
- letargia;
- tolerância reduzida ao exercício;
- palidez.
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Como diferenciar os tipos de anemia então?
Certos sintomas específicos podem sugerir a causa da anemia e distinguir qual tipo de anemia está presente. Por exemplo, icterícia e urina escura, na ausência de doença hepática, sugerem anemia hemolítica. Dor intensa difusa nos ossos ou no peito pode sugerir anemia falciforme.
Por isso, uma investigação completa envolvendo a verificação dos sintomas clínicos, histórico de saúde, padrão alimentar e exame bioquímico completo, é fundamental para diferenciar e diagnosticar a anemia.
Algumas questões importantes para investigar na intenção de diagnosticar e diferenciar os tipos de anemia, incluem:
- presença de sangramento intenso (retal ou sangramento menstrual intenso);
- história dietética completa;
- consumo de substâncias não alimentares;
- fezes volumosas e gordurosas;
- histórico cirúrgico completo (com ênfase em cirurgias abdominais e gástricas);
- história familiar de hemoglobinopatias, câncer e distúrbios hemorrágicos;
- medicamentos de uso diário.
Após a investigação completa, a anemia pode ser classificada em 5 tipos: anemia por deficiência de ferro, anemia perniciosa, anemia aplástica, anemia hemolítica e anemia por doença crônica.
Anemia por deficiência de ferro
Esse é o tipo mais comum, que ocorre quando não há ferro suficiente no organismo. Seja por uma perda intensa de sangue ou pela má absorção de ferro, a chamada anemia ferropriva geralmente se desenvolve em estágios. No primeiro estágio, a necessidade de ferro excede a ingestão, causando depleção progressiva dos estoques desse mineral na medula óssea. À medida que os estoques diminuem, a absorção de ferro dietético aumenta em compensação. Durante os estágios posteriores, a deficiência prejudica a síntese de hemácias, causando anemia.
De acordo com estudos, a suplementação oral de ferro é o método mais comum e eficiente de reposição desse mineral atualmente. Entretanto, as pessoas com anemia ferropriva devem também consumir alimentos para anemia que sejam ricos em ferro para substanciar o aporte desse nutriente. Um excelente exemplo de alimento rico em ferro para incluir na rotina é a Spirulina.
Considerando a alta biodisponibilidade de ferro dessa cianobactéria, um estudo indicou que a Spirulina, está entre os alimentos mais nutritivos do mundo! Os dados do estudo sugerem que a suplementação diária de Spirulina, independentemente de outra ingestão alimentar, pode ser positiva para as principais variáveis associadas à anemia ferropriva.
Anemia perniciosa e deficiência de B12 e ácido fólico
A causa principal desse tipo de anemia são as deficiências de vitamina B12 e ácido fólico (B9). Ambas vitaminas são fundamentais para a produção de hemácias e, quando não há B12 e B9 suficientes, ou quando o corpo não absorve B12 adequadamente, a contagem de glóbulos vermelhos pode ser baixa.
A anemia perniciosa é muito comum em pessoas que fazem uso crônico de medicamentos para gastrite, pois essas drogas destroem as células parietais que secretam a substância que absorve a vitamina B12. Isso significa que por mais que haja o consumo dessa vitamina, o corpo não consegue absorvê-la.
Alguns distúrbios autoimunes como distúrbios da tireóide, diabetes mellitus e vitiligo, também são comumente associados à anemia perniciosa. Dietas vegetarianas ou veganas, que podem ter baixa ingestão de alimentos ricos em vitamina B12, também fazem parte da lista do que pode causar anemia perniciosa. Para pacientes com esse tipo de anemia, estudos indicam que a terapia vitalícia com vitamina B12 é necessária e uma das únicas formas conhecidas de tratá-la.
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Anemia aplástica
Trata-se de um tipo raro de anemia em que a medula óssea não é capaz de produzir células sanguíneas suficientes. Em boa parte dos casos, a anemia aplástica é resultado de uma doença autoimune que danifica as células-tronco e, por isso, além das hemácias, os glóbulos brancos e as plaquetas também são insuficientes.
Os principais sintomas desse tipo de anemia são a fadiga, infecções frequentes e erupções cutâneas. Os recursos terapêuticos disponíveis para esse tipo de anemia incluem medicamentos, transfusões de sangue e transplante de medula óssea.
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Anemias hemolíticas
Essa anemia ocorre quando as hemácias do sangue são destruídas mais rapidamente do que o organismo é capaz de sintetizar. Em outras palavras, na anemia hemolítica há um desequilíbrio entre destruição e síntese de glóbulos vermelhos gerando uma baixa quantidade dessa célula sanguínea no corpo.
A anemia hemolítica pode ser hereditária ou adquirida ao longo da vida, principalmente por meio de atividades autoimunes na qual o corpo produz anticorpos que destroem os glóbulos vermelhos. Conforme estudos, algumas pessoas com anemia hemolítica podem se beneficiar com uso de medicamentos corticosteróides ou transplante de células tronco.
Anemia das doenças crônicas
Esse tipo de anemia ocorre como parte de um distúrbio inflamatório crônico. Os efeitos da inflamação podem alterar o funcionamento do corpo de várias maneiras, causando disfunções como:
- menor produção de eritropoietina (hormônio que estimula a produção de glóbulos vermelhos);
- menor vida útil das hemácias;
- medula óssea que não responde bem à eritropoietina.
A anemia das doenças crônicas surge comumente em casos de infecção crônica, doença autoimune inflamatória (como artrite reumatóide), doença renal ou câncer. Sendo assim, tratar a causa da inflamação crônica é um dos alvos terapêuticos desse tipo de anemia. Ao mesmo tempo, estudos indicam que uma das formas básicas de tratamento da anemia das doenças crônicas é a suplementação com ferro, ácido fólico e vitamina B12, bem como uma dieta rica nesses nutrientes.
Novamente, a inclusão da Spirulina na dieta pode ser uma opção vantajosa e eficiente já que essa alga contém excelentes quantidades de ferro e vitamina B12, como mostram alguns estudos.
Apesar da anemia ser uma condição comum, seu diagnóstico e classificação podem ser desafiadores! Por isso é imprescindível contar com bons médicos e nutricionistas para avaliar as particularidades de cada caso e principalmente investigar a saúde do paciente para prescrever o tratamento mais adequado.
Referências
- Iron Deficiency Anemia
- The effects of Spirulina on anemia and immune function in senior citizens
- Oral Vitamin B12 Replacement for the Treatment of Pernicious Anemia
- Epidemiology of Anemia in Older Adults
- National Center of Biotechnology and Informations: anemia
- Algae Supplementation for Exercise Performance: Current Perspectives and Future Directions for Spirulina and Chlorella
- Hemolytic Anemia
- Treatment of autoimmune hemolytic anemias
- Aplastic anemia - Mayo Clinic
- Anemia of Chronic Diseases: Wider Diagnostics—Better Treatment?
- Functional Composition, Nutritional Properties, and Biological Activities of Moroccan Spirulina Microalga
Conteúdo escrito por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.