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Tadalafila: para que serve, benefícios e contraindicações

A tadalafila, conhecida comercialmente como Cialis, é um medicamento utilizado para disfunção erétil (impotência sexual), além de ser eficaz no manejo de outras condições, como a hiperplasia prostática benigna (aumento benigno da próstata) e, em alguns casos, hipertensão arterial pulmonar. Comparada à sildenafila (Viagra), a tadalafila se diferencia por sua ação mais prolongada e por isso é conhecida atualmente como a "pílula do fim de semana". Mas como todo medicamento, existem contraindicações para seu uso. 

Saiba a seguir sobre os benefícios e riscos envolvidos no uso da tadalafila. 

O que é Tadalafila

A tadalafila é um medicamento da classe dos inibidores da PDE5, sendo utilizado principalmente no tratamento de disfunção erétil e hiperplasia prostática benigna (HPB). Ela foi criada nos anos 90 e tinha como principal objetivo o tratamento da hipertensão arterial e da angina, uma condição caracterizada por dores no peito devido à baixa oferta de oxigênio ao coração.

No entanto, durante os testes clínicos, se observou que a tadalafila apresentava um efeito notável na função erétil, o que levou ao redirecionamento de seu uso para o tratamento da impotência sexual.

Sua ação inibe a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos, o que aumenta o fluxo sanguíneo para o pênis. Esse aumento no fluxo facilita a ereção, permitindo que o pênis fique ereto na presença de estímulos sexuais. 

Devido a sua ação vasodilatadora, a tadalafila vem sendo usada para disfunção erétil e outras finalidades. Conheça a seguir para que serve a tadalafila. 

Para que serve

A tadalafila serve principalmente para tratar a disfunção erétil, que é uma condição que afeta a capacidade do homem de obter ou manter uma ereção para a atividade sexual. Mas muito além de servir para melhorar a função erétil, a tadalafila também é indicada para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição caracterizada pelo aumento da próstata, que pode causar sintomas urinários incômodos, como dificuldade para urinar. 

Saiba mais sobre cada uma a seguir:

Tratamento da Disfunção Erétil (DE)

A tadalafila é um dos principais medicamentos usados no tratamento da disfunção erétil,  que é uma condição em que o homem tem dificuldade para alcançar ou manter uma ereção.

Esse medicamento atua inibindo a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), promovendo um relaxamento dos vasos sanguíneos no pênis, que permite um maior fluxo sanguíneo durante a estimulação sexual. Sua eficácia para disfunção erétil já está muito bem estabelecida e estudos científicos.

Esse aumento no fluxo facilita a função erétil, ajudando homens com disfunção erétil a obter uma ereção mais firme e duradoura. Uma das vantagens da tadalafila em relação a outros medicamentos da mesma classe, como a sildenafila, é sua ação prolongada, que pode durar até 36 horas, proporcionando maior flexibilidade no planejamento das atividades sexuais.

Apesar de eficiente, há uma crescente demanda por tratamentos naturais para disfunção erétil, com o uso de suplementos e fitoterápicos. Estudos demonstram que entre os suplementos mais usados para isso estão o Feno-grego, L-arginina, Ginseng, entre outros.

Neste contexto, o Feno grego se destaca pela influência nos níveis de testosterona masculina. Estudos sugerem que o extrato de feno grego pode aumentar os níveis séricos totais de testosterona em homens, o que pode influenciar positivamente na ereção, caso o motivo da disfunção erétil seja hormonal.

Tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

Outro uso comum da tadalafila é no tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição comum em homens mais velhos. Essa condição é caracterizada pelo aumento da próstata, que pode pressionar a uretra e causar dificuldades urinárias, como a necessidade de urinar com frequência e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

Nesses casos a tadalafila atua promovendo o relaxamento dos músculos da próstata e da bexiga, facilitando a passagem da urina e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Essa ação ocorre devido ao seu efeito de vasodilatação e relaxamento da musculatura lisa. A tadalafila também é apontada em estudos como um eficiente tratamento para a HPB.

Outra condição em que a tadalafila também pode ser indicada é no tratamento da hipertensão arterial pulmonar, uma condição que envolve pressão elevada nos vasos sanguíneos dos pulmões. Nesses casos, a tadalafila ajuda a relaxar os vasos sanguíneos, facilitando o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão.

Atualmente muitos homens praticantes de musculação e outras atividades físicas têm usado a tadalafila como um suplemento Pré treino devido ao seu efeito vasodilatador. No entanto, o uso de tadalafila para esse fim não é recomendado pela grande maioria dos médicos, e há muitas controvérsias quanto à sua eficácia e segurança para tratamentos que vão além das indicações aprovadas.

Como usar Tadalafila

Existem diversos protocolos de como usar a tadalafila que variam conforme o objetivo do uso e também conforme as particularidades de saúde de cada homem. Por isso é importante que a tadalafila seja usada mediante a prescrição de um médico urologista.

Para a disfunção erétil, a tadalafila é comumente tomada em dose única de 10 mg antes da atividade sexual, podendo ser ajustada para 20 mg de acordo com a resposta do paciente e a recomendação médica.

Diferente do Viagra (sildenafil), uma dose única de tadalafila oferece uma janela de ação de até 36 horas, proporcionando flexibilidade para a atividade sexual sem a necessidade de administração diária. Por isso ela é conhecida como a “pílula do final de semana”, pois permite que o usuário tome a dose em um dia e continue sentindo seus efeitos até o dia seguinte ou até mesmo no fim de semana inteiro.

Já para o tratamento de hiperplasia prostática benigna (HPB), a tadalafila pode ser prescrita em uma dose menor e de administração diária, geralmente 5 mg uma vez ao dia. Essa forma de tomar mantém um certo nível de medicação constantemente no organismo e ajuda a controlar os sintomas de HPB de forma contínua.

Quanto tempo dura

A tadalafila funciona de forma diferente do Viagra (sildenafil), porque proporciona um efeito de duração mais longa. A tadalafila permanece ativa no organismo por até 36 horas após o uso e isso proporciona maior flexibilidade para a relação sexual sem a necessidade de planejar o momento exato da ingestão.

Já o Viagra começa a agir em média após 30 minutos e tem uma duração de ação de aproximadamente 4 a 6 horas. Ou seja, seu efeito é temporário e precisa ser planejado para momentos próximos à atividade sexual.

Contraindicações do Tadalafila

Assim como todo medicamento, a tadalafila possui algumas contraindicações importantes que devem ser consideradas. As principais contraindicações incluem:

Pessoas que fazem uso de medicamentos à base de nitratos

Esses medicamentos são frequentemente usados para tratar angina e outras condições cardíacas. Eles não devem ser usados com a tadalafila, pois a combinação pode causar quedas graves de pressão arterial (hipotensão). 

Pessoas que sofrem de insuficiência hepática e insuficiência renal graves

Essas questões de saúde podem comprometer a eliminação adequada da tadalafila do organismo, aumentando o risco de efeitos adversos. Por isso é essencial consultar um médico para avaliar esses fatores antes de iniciar o tratamento com tadalafila.

Homens com hipotensão ou hipertensão descontrolada

Pessoas que possuem pressão arterial extremamente baixa (hipotensão) ou hipertensão não controlada devem evitar a tadalafila, pois a medicação pode agravar essas condições.

Mesmo para quem não possui esses problemas de saúde, é fundamental usar tadalafila somente mediante recomendação médica. A tadalafila é um medicamento seguro, porém pode não ser adequada para todos.

Grupo de risco

Há três grupos de pessoas considerados de risco para o uso da tadalafila que precisam de cuidados adicionais para utilizá-la:

  • Idosos: homens com mais de 65 anos podem precisar de ajustes na dose, especialmente se tiverem outras condições de saúde.

  • Pacientes com insuficiência hepática ou renal: homens com problemas hepáticos ou renais devem ter um acompanhamento e monitoramento mais rigoroso. Esses pacientes geralmente devem usar uma dose mais baixa da tadalafila. 

  • Pacientes com doença de Peyronie ou tendência a priapismo: homens com condições como a doença de Peyronie (deformidade no pênis) ou que têm predisposição ao priapismo (ereções prolongadas e dolorosas) devem usar a tadalafila com cautela.

Diferença entre Tadalafila e Viagra

A tadalafila, que é comercialmente conhecida como Cialis e o sildenafil (conhecido comercialmente como Viagra) são medicamentos bastante eficientes para o tratamento da disfunção erétil, mas apresentam diferenças importantes:

Tempo de ação:

  • Tadalafila: começa a agir em cerca de 30 minutos, mas sua duração é significativamente mais longa, podendo durar até 36 horas.

  • Viagra: começa a fazer efeito de 30 a 60 minutos após tomar e permanece ativo por aproximadamente 4 a 6 horas.

Frequência de uso:

  • Tadalafila: pode ser usada sob demanda, em dose única, com efeitos que duram até 36 horas, ou pode ser administrada em uma dose mais baixa diariamente. 

  • Viagra: usado "sob demanda," em que o usuário toma uma dose única cerca de uma hora antes da atividade sexual planejada, conforme necessário.

Dose administrada:

  • Tadalafila: quando usada sob demanda, a dose inicial costuma ser de 10 mg, podendo ser aumentada para 20 mg se necessário. Quando usada diariamente, pode ser administrada em uma dose diária mais baixa, geralmente de 2,5 mg ou 5 mg.

  • Viagra: normalmente prescrito em doses de 25 mg, 50 mg, ou 100 mg, com uma dose inicial comum de 50 mg tomada cerca de uma hora antes da atividade sexual. A dose é ajustada conforme a resposta do paciente.

Ambas, tadalafila e sildenafil são igualmente seguras para o tratamento de disfunção erétil e possuem eficácia semelhante.

O mais importante da escolha entre uma ou outra é passar pela avaliação de um médico que vai orientar o uso de forma segura e realmente adequada para cada paciente.

Texto produzido por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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