Atualizado em 30 de Janeiro de 2025

Criado por Suelen Santos da Costa - Nutricionista

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Pressão alta nos olhos: o que é, sintomas e causas

A pressão alta nos olhos, também chamada de hipertensão ocular ou pressão intraocular (PIO), ocorre quando o fluido dentro dos olhos, conhecido como humor aquoso, não é drenado adequadamente.

Esse aumento de pressão pode danificar o nervo óptico, o que é um fator de risco para o glaucoma, uma doença ocular grave que pode levar à cegueira.

Muitas vezes, a pressão alta nos olhos não apresenta sintomas óbvios até que a condição esteja em um estágio mais avançado, o que torna ainda mais importante detectar a doença precocemente. 

Neste artigo, vamos explicar as causas dessa condição, os sinais que indicam seu surgimento e os fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolvê-la. Continue a leitura!

O que é pressão alta nos olhos?

A pressão alta nos olhos ocorre quando há um aumento na pressão dentro do olho. Isso acontece devido a um desequilíbrio na produção e drenagem do humor aquoso, um líquido essencial que nutre a córnea e ajuda a manter a temperatura interna dos olhos.

O humor aquoso é produzido nas câmaras anterior e posterior do olho e precisa ser eliminado para evitar acúmulos.

Quando o humor aquoso não é adequadamente drenado, ele se aglomera dentro do olho, exercendo pressão sobre o globo ocular. Esse aumento de pressão pode ser prejudicial, levando à morte das células sensoriais do olho, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de glaucoma, uma doença ocular grave que pode resultar em perda de visão irreversível.

Os principais fatores que contribuem para a pressão alta nos olhos incluem uma produção excessiva de humor aquoso ou dificuldades na drenagem desse líquido. Além disso, condições, como hipertensão, diabetes, miopia e idade avançada (acima dos 40 anos) aumentam o risco de desenvolver hipertensão ocular. 

No entanto, é importante destacar que, na maioria dos casos, a pressão alta nos olhos não apresenta sintomas visíveis até que a condição se agrave.

Sintomas

Como comentado, a pressão alta nos olhos nem sempre apresenta sintomas evidentes, especialmente nos estágios iniciais. Muitas vezes, a condição é descoberta durante exames oftalmológicos de rotina.

No entanto, em casos mais graves ou quando a pressão intraocular se eleva significativamente, alguns sinais podem indicar a doença e a necessidade de atenção imediata.

Os principais sintomas de pressão alta nos olhos incluem:

  • diminuição do campo de visão: a visão pode se tornar mais estreita, como se os objetos ao redor estivessem sendo "cortados";
  • dor e vermelhidão nos olhos: a dor pode ser intensa, e os olhos podem apresentar sinais de irritação e inchaço, causando desconforto visível;
  • visão embaçada: a pressão elevada pode afetar a clareza da visão, tornando-a turva ou borrada;
  • dor de cabeça: muitas pessoas com hipertensão ocular podem sentir dor de cabeça constante, que podem ser intensificadas em casos mais graves;
  • dificuldade para enxergar no escuro: a visão em ambientes com pouca luz pode ser mais difícil, indicando alteração no funcionamento ocular;
  • halos de luz: é comum que os pacientes vejam halos coloridos ao redor de luzes brilhantes, especialmente à noite;
  • náusea e vômitos: em casos mais graves, a pressão ocular elevada pode causar sintomas sistêmicos, como náusea e até vômitos, que indicam um aumento significativo da pressão intraocular.

Outros sinais que podem indicar pressão alta nos olhos incluem lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, visão turva e, até, aumento do tamanho das pupilas.

Além disso, se houver dor intensa nos olhos e dificuldade para manter a visão clara, é importante procurar um oftalmologista para diagnóstico e tratamento adequados.

Embora possa evoluir para a doença, é importante destacar que pressão alta nos olhos é não glaucoma. 

Ela pode ser tratada de forma eficaz se detectada precocemente. Manter exames oftalmológicos regulares é fundamental para evitar complicações e preservar a saúde ocular.

Causas

Diversos fatores estão entre o que causa pressão alta nos olhos:

  • idade: pessoas com mais de 40 anos têm maior risco de desenvolver hipertensão ocular, devido ao envelhecimento natural das estruturas oculares;
  • histórico familiar: ter parentes próximos com glaucoma ou hipertensão ocular aumenta significativamente as chances de desenvolver essa condição;
  • condições de saúde preexistentes: doenças, como hipertensão (pressão alta), diabetes e miopia, são fatores de risco conhecidos para a pressão elevada nos olhos. Esses problemas podem afetar a circulação sanguínea nos olhos e prejudicar a drenagem do humor aquoso;
  • uso prolongado de corticoides: o uso contínuo de medicamentos à base de corticoides pode alterar a dinâmica do humor aquoso, favorecendo o aumento da pressão ocular;
  • traumas oculares: acidentes ou lesões nos olhos podem danificar as estruturas responsáveis pela drenagem do líquido ocular, resultando em hipertensão ocular;
  • doenças oculares: condições, como catarata, também podem contribuir para a elevação da pressão nos olhos, uma vez que podem interferir na circulação do humor aquoso;
  • córnea mais fina: pessoas com córneas mais finas podem ter maior risco de hipertensão ocular, pois a espessura da córnea pode influenciar na precisão da medição da pressão intraocular.

Embora esses fatores aumentem o risco, é importante lembrar que qualquer pessoa pode desenvolver pressão alta nos olhos, mesmo que não tenha nenhum dos fatores de risco mencionados. 

Por isso, é fundamental realizar exames oftalmológicos regularmente, especialmente após os 40 anos, para detectar precocemente qualquer alteração e garantir a saúde ocular.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da pressão alta nos olhos é realizado por um oftalmologista qualificado, que leva em consideração os sintomas relatados pelo paciente e realiza exames específicos para medir a pressão intraocular.

Embora a pressão elevada possa não causar sintomas visíveis, o médico pode identificar a condição durante exames de rotina.

Os principais exames utilizados para diagnosticar a pressão alta nos olhos incluem:

  • tonometria: esse é o exame mais comum para medir a pressão intraocular. Com o auxílio de um colírio anestésico, o médico aplica uma leve pressão sobre o globo ocular para obter a medição da PIO. Quando o valor ultrapassa 21 mmHg, é um indicativo de pressão elevada;
  • paquimetria: embora não seja diretamente responsável por medir a pressão, esse exame é importante para avaliar a espessura da córnea. A espessura corneal pode influenciar os resultados da tonometria, ajudando o oftalmologista a obter um diagnóstico mais preciso.

É fundamental que os exames de rotina sejam feitos com regularidade, especialmente em pessoas que apresentam fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar de glaucoma, hipertensão ou diabetes.

O acompanhamento médico é essencial para diagnosticar precocemente a hipertensão ocular e evitar o desenvolvimento de problemas mais sérios, como o glaucoma, que pode levar à perda permanente da visão.

Se você está sentindo dor nos olhos ou outros sintomas relacionados à pressão ocular, é importante procurar um oftalmologista o quanto antes para avaliar a situação.

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Tratamento

O tratamento da pressão alta nos olhos é fundamental para evitar complicações mais graves, como o glaucoma, e geralmente envolve o uso de colírios e outras opções terapêuticas. A escolha do tratamento dependerá da gravidade da condição e das recomendações do oftalmologista

O que devo fazer para diminuir a pressão do olho?

O tratamento mais comum para controlar a pressão alta nos olhos é o uso de colírios específicos que ajudam a reduzir a produção do humor aquoso ou aumentam a sua drenagem, diminuindo a pressão intraocular.

Esses medicamentos são frequentemente prescritos pelo oftalmologista e devem ser usados conforme a orientação médica para garantir a eficácia do tratamento.

Em casos mais graves, como o glaucoma, o médico pode prescrever medicamentos orais, como a acetazolamida, que auxilia no controle da pressão ocular. Além disso, se o tratamento medicamentoso não for suficiente, outras opções podem ser consideradas:

  • tratamento com laser: em algumas situações, o médico pode recomendar o uso de laser para melhorar a drenagem do humor aquoso e reduzir a pressão intraocular;
  • cirurgia ocular: em casos extremos, a cirurgia pode ser indicada para corrigir problemas na drenagem do líquido ocular e controlar a pressão.

Dicas adicionais para ajudar a controlar a pressão ocular

Além do tratamento médico, existem alguns remédio caseiro para pressão alta nos olhos, como:

  • manter uma dieta balanceada e rica em nutrientes que promovem a saúde ocular;
  • reduzir os níveis de estresse, pois o estresse elevado pode impactar a pressão ocular;
  • moderar o consumo de álcool, que pode afetar a circulação e contribuir para problemas oculares;
  • consultar o oftalmologista regularmente para monitoramento da pressão ocular e detecção precoce de possíveis alterações.

Estudos mostram que algumas suplementações podem ser interessantes:

  • ômega-3: um estudo investigou os efeitos de uma combinação de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 na pressão intraocular (PIO) e saúde ocular em ratos. Os resultados mostraram que a combinação de EPA, DHA e GLA foi mais eficaz em proteger a estrutura da retina e reduzir a ativação de células gliais, comparado às dietas com apenas ômega 3 ou ômega 6. Embora a combinação não tenha impedido completamente a perda de células importantes para a visão, ela ajudou a diminuir os danos causados pela elevação da PIO;
  • magnésio: outro estudo clínico avaliou o efeito do tratamento com magnésio na pressão venosa da retina em pacientes com glaucoma de pressão normal e síndrome de Flammer. Os resultados mostraram que, embora a PIO não tenha mudado, houve uma redução significativa na pressão venosa da retina. 

É essencial seguir o tratamento recomendado pelo oftalmologista e manter um acompanhamento constante para evitar complicações e garantir uma boa saúde ocular.

Possíveis complicações

A pressão alta nos olhos é uma condição que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para complicações graves. A mais significativa delas é o glaucoma, uma doença ocular crônica que pode levar à perda permanente da visão.

Como a pressão alta nos olhos pode levar ao glaucoma?

Quando a pressão dentro do olho se mantém elevada, ela pode causar danos ao nervo óptico, a estrutura responsável por transmitir as imagens da retina para o cérebro.

Esse dano progressivo pode resultar na perda da visão, começando pela perda da visão periférica e, eventualmente, afetando a visão central, levando à cegueira se não for tratada.

Embora a pressão alta nos olhos seja uma característica importante do glaucoma, ela pode não causar sintomas nas fases iniciais. Muitas pessoas só percebem os efeitos da hipertensão ocular ou do glaucoma quando a condição já está em um estágio avançado, o que torna a detecção precoce ainda mais crucial.

Sintomas semelhantes ao glaucoma

Os sintomas da pressão alta nos olhos e do glaucoma são frequentemente semelhantes, o que pode tornar o diagnóstico mais desafiador. Entre os sinais que podem indicar a presença de um problema mais sério estão:

  • perda progressiva da visão periférica, o que pode passar despercebido no início, mas que, com o tempo, pode evoluir para perda de visão central;
  • olhos avermelhados e dor nos olhos;
  • dores de cabeça constantes, especialmente em casos de aumento significativo da pressão ocular;
  • náuseas e vômitos, sintomas que podem surgir quando a pressão ocular está muito elevada;
  • pupilas dilatadas e visão turva;
  • dificuldade para enxergar com nitidez, especialmente em ambientes com pouca luz.

Como evitar as complicações?

Como o glaucoma não tem cura, o principal objetivo do tratamento é controlar a pressão intraocular e prevenir a progressão da doença. A detecção precoce é essencial para evitar danos irreversíveis ao nervo óptico.

Por isso, é fundamental realizar consultas oftalmológicas regulares, especialmente se houver fatores de risco, como histórico familiar, hipertensão ou diabetes.

Manter um tratamento adequado, com o uso de colírios e medicamentos prescritos, também ajuda a minimizar o risco de complicações

Conteúdo escrito pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

Criado em 30 de Janeiro de 2025

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