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Pressão alta na gravidez: riscos e cuidados

O desenvolvimento de pressão alta na gravidez pode ser um determinante importante para o desfecho da gestação, para a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebe.

Não necessariamente, a mãe precisa apresentar quadros de hipertensão arterial antes de engravidar para que ela tenha pressão alta na gravidez, por isso os cuidados pré e durante a gestação são muito importantes.

Se você está grávida ou planeja engravidar, entenda melhor sobre a pressão alta na gravidez: o que fazer para prevenir e tratar e o que pode causar pressão alta na gravidez.

O que é pressão alta na gradivez?

A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, é uma condição onde a pressão que o sangue exerce nas artérias está acima do esperado. Esse quadro de saúde pode estar presente na gestante antes da gestação e acompanhá-la durante o processo, ou ela pode desenvolver a pressão alta na gravidez.

Existem 4 tipos de pressão alta na gravidez, classificados de acordo com o quadro e risco.

  • Pressão alta crônica: a gestante já apresentava a condição antes da gestação ou teve o diagnóstico até a 20a semana.
  • Pressão alta induzida pela gravidez: diagnóstico após a 20a semana, certamente um quadro de pressão alta na gravidez causado pelas mudanças morfológicas e químicas que acontecem no organismo, porém sem agravamento.
  • Pré-eclâmpsia: agravamento da pressão alta na gravidez, com perda de proteína na urina.
  • Eclâmpsia: agravamento ainda maior da pressão alta na gravidez, podendo levar à convulsão e coma.
  • Síndrome de HELLP: caso extremamente grave de pressão alta na gravidez, cujo quadro inclui hemólise (alteração, dissolução ou destruição dos glóbulos vermelhos do sangue) e problemas hepáticos, podendo levar a mãe e o feto a óbito.

Causas da pressão alta na gradivez

A pressão alta na gestação é uma condição clínica bastante delicada, em um momento já complexo por si só, que é a gravidez.

As mudanças que a mãe sofre nesse período, exigem adaptações fisiológicas e bioquímicas do seu organismo. Estas adaptações podem não acompanhar a velocidade e exigências dessa nova condição que é a gravidez, e essa dificuldade em se adequar pode causar problemas à mãe e ao bebê.  

Dentre as mudanças sofridas, algumas delas podem levar à pressão alta na gravidez. Pode ser por má adaptação da placenta ou por falha na remodelação dos vasos que conectam a placenta e o útero, o que faz com que venha pouco sangue para placenta, causando isquemia da circulação uteroplacentária, ou seja, o sangue não passa corretamente entre ambas.

Devido a essa falha, há liberação de substâncias na corrente sanguínea, que provocam dano e alteração nos vasos, levando a ao aumento da resistência ao fluxo sanguíneo, alterações em vários órgãos, como os rins.

Sintomas da pressão alta na gradivez

É imprescindível fazer o acompanhamento da pressão arterial durante toda a gestação. Se ela apresentar um resultado superior a 140/90 mmHg, significa um quadro de pressão alta na gestação e o médico deve ser procurado o quanto antes para orientar como controlá-la .

Outros sintomas da pressão alta na gravidez são:

  • dores fortes de cabeça, especialmente na região da nuca;
  • suor frio;
  • visão embaçada;
  • sensação de fraqueza e tontura;
  • náusea e dores na barriga;
  • inchaço nos membros inferiores e superiores.

Fatores de risco para o desenvolvimento de pressão alta na gravidez

Se você é gestante ou pretende engravidar, atente-se aos principais fatores de risco de desenvolvimento da pressão arterial na gestação:

  • primeira gestação;
  • gestação gemelar;
  • obesidade;
  • tabagismo;
  • diabetes mellitus ou resistência à insulina;
  • idade acima de 40 anos;
  • histórico familiar de pressão alta na gravidez;
  • hipertensão arterial sistêmica crônica.

Caso você apresente um ou mais desses fatores de risco de pressão alta na gravidez, comunique seu médico.

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Diretrizes norte-americanas recomendam tratar casos leves de pressão alta na gravidez com medidas não-medicamentosas, acompanhando a evolução e deixando os medicamentos para casos médios e graves. 

Quando a escolha for o tratamento medicamentoso, essa indicação deve sempre partir do médico que está acompanhando a gestação e o medicamento deve ser indicado por ele, visto que muitos medicamentos não podem ser utilizados por gestantes como um meio de como baixar a pressão arterial.

Ademais, cuidados com a saúde e manutenção de bons hábitos de vida serão muito importantes não apenas no tratamento de pressão alta na gradivez, como para evitar esse diagnóstico. Não existem alimentos que diminuam a pressão alta na gravidez, porém manter uma alimentação baseada em verduras, legumes, frutas, grãos, ovos e boas fontes de gordura, auxiliará no quadro.

Estudos * também apontam o uso da suplementação de magnésio dimalato como parte do tratamento não medicamentoso para controle e prevenção da pressão alta na gravidez.

Por fim, é importante ressaltar que cada gravidez é única! Enquanto a pressão alta pode ser uma realidade para algumas, com o cuidado e a atenção adequados, é possível passar por este período com confiança e tranquilidade.

Referências

Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

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