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Descubra a relação entre o ômega 3 e o TDAH

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, também conhecido como TDAH, tem sido muito estudado e discutido atualmente devido ao crescente número de diagnósticos entre crianças, jovens e adultos.

Além dos estudos em torno dos sinais, sintomas e diagnóstico, inúmeras técnicas de intervenção têm sido exploradas a fim de auxiliar no tratamento de quem apresenta o TDAH. Dentre elas, o uso do suplemento ômega 3 para TDAH apresenta destaque.

Confira abaixo qual a relação entre o ômega 3 e TDAH e o que os estudos têm apontado sobre o uso do ômega 3 para tratar TDAH.

O que é o TDAH?

O TDAH é um distúrbio comportamental cujo diagnóstico tem crescido muito nos últimos anos. Comumente descoberto ainda na fase da infância, mas podendo ser diagnosticado na adolescência, juventude e até na vida adulta, o TDAH é uma condição psicológica importante que pode afetar fortemente a saúde mental, a educação, a socialização e o desenvolvimento pessoal do portador.

Os sintomas do TDAH, de acordo com o Código Internacional de Doenças (CID), incluem: desatenção, hiperatividade e impulsividade exacerbada e disfuncional. Eles podem se apresentar de três formas: indivíduos que possuem predominantemente dificuldade de atenção, indivíduos em que prevalece a impulsividade de hiperatividade, e indivíduos onde há combinação de ambos. 

Esses sintomas, geralmente, iniciam-se antes dos sete anos e podem ser observados em situações cotidianas, como o convívio em casa ou as atividades da escola.

Ainda não se tem total compreensão das causas do TDAH, o que se sabe é que sua etiologia é multifatorial, envolvendo desde fatores genéticos, neurológicos e ambientais.

Atualmente, estudos têm apontado que no TDAH, também está presente uma disfunção no sistema nervoso central. A hipótese é que haja falhas na atuação de neurotransmissores, como a dopamina, em diversas regiões do cérebro. 

Esses estudos também têm demonstrado a diminuição da atividade neural de algumas regiões do cérebro, como a região frontal, em pacientes com TDAH, demonstrando que a saúde cerebral e o TDAH têm bastante relação.

Como o ômega 3 atua no cérebro

Agora que entendemos que a saúde do cérebro está relacionada com o TDAH, vamos entender como o ômega 3 atua no cérebro.

A saúde do nosso cérebro é algo bastante ampla, abrange desde cognição, concentração, memória, clareza e outros. Por ser um dos órgãos mais complexos e importantes para uma vida de qualidade, a preocupação em torno da manutenção da qualidade cerebral tem sido bastante estudada. Dentre os achados, o uso de ômega 3 demonstra apresentar inúmeros benefícios.

De acordo com um estudo de revisão, diversas são as evidências que mostram que o uso de ômega 3 pode melhorar significativamente a saúde do cérebro, desde a memória, coordenação, atenção, concentração, cognição, até o desenvolvimento do cérebro fetal. Isso ocorre porque, conforme indica um estudo, o ômega 3 possui um composto chamado DHA, o nutriente mais abundante na composição das membranas dos neurônios. 

Essas membranas são como capas protetoras dos neurônios, células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Dessa forma, ômega 3 auxilia na fluidez e proteção das células cerebrais, que contribui para seu bom funcionamento na transmissão e recaptação de neurotransmissores. Portanto, bons níveis de ômega 3 DHA estão relacionados com a proteção e o desenvolvimento do cérebro.

Ademais, o ômega 3, conforme um estudo aponta, está envolvido na neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adequar a novas atividades, através de mudanças estruturais e funcionais. 

Estudos sobre ômega-3 no tratamento do TDAH

A terapia medicamentosa, geralmente feita com metilfenidato (conhecido como ritalina), anfetamina e atomoxetina, ainda é o tratamento mais utilizado para o TDAH. Porém, como todo fármaco, o uso dos medicamentos apresentam efeitos colaterais. Além do mais, para cerca de 20 a 40% dos casos, apenas o medicamento não é o suficiente para tratar o quadro.

Portanto, cada vez mais, vem sendo investigado no tratamento o uso de terapia complementar, como o ômega 3 para TDAH, visto que seu papel na saúde do cérebro é amplamente evidenciada.

Segundo um estudo realizado com crianças de 6 a 13 anos com TDAH, o uso regular de ômega 3 resultou em melhorias na ortografia, atenção, hiperatividade, problemas cognitivos e redução do comportamento de oposição. Já outro estudo feito com crianças de 6 a 12 anos com TDAH, mostrou que a suplementação de ômega 3 melhorou a função da memória de trabalho.

Um estudo de revisão também mostrou que o suplemento de ômega 3 na dieta trouxe benefícios favoráveis ​​nos sintomas de TDAH, incluindo melhorias na hiperatividade, impulsividade, atenção, aprendizado visual, leitura de palavras e memória de trabalho/curto prazo.

Mais estudos * reafirmaram a efetividade do uso do ômega 3 para TDAH, evidenciando sua participação na melhora das funções cognitivas e de aprendizagem, ambas comprometidas em pacientes com TDAH.

Benefícios potenciais do ômega 3 para o TDAH

A seguir, reunimos os achados encontrados nos estudos citados em relação aos benefícios do ômega 3 para TDAH:

  1. melhora da cognição;
  2. maior atenção e foco;
  3. redução da hiperatividade e impulsividade;
  4. melhora da memória e aprendizagem;
  5. redução do comportamento de oposição.

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Qual o melhor ômega 3 para o TDAH?

A compra do ômega 3 para TDAH deve passar por um processo rigoroso de escolha, visando encontrar um suplemento de qualidade, visto que algumas marcas podem apresentar contaminação por metais pesados. O ideal é que a recomendação seja feita por um profissional da saúde, que poderá indicar suas marcas de confiança. 

Já em relação ao tipo, existem várias concentrações diferentes de ômega 3 no mercado. O tipo mais indicado de ômega 3 para TDAH é aquele com maior concentração de DHA.

O Ômega-3 DHA da Ocean Drop, por exemplo, conta com uma concentração de 200 mg de DHA por cápsula, extraído diretamente da microalga Schizochytrium sp. e amplamente reconhecido pela sua pureza nutricional, além de ser um produto 100% vegetal, sustentável e livre de metais pesados.

Dosagem e modo de consumo

A recomendação de uso do ômega 3 para TDAH é junto à uma refeição que contenha gordura, para melhorar o aproveitamento do organismo, porém não há um horário específico para seu uso, então esta pode ser qualquer refeição escolhida.

A dosagem do ômega 3 para TDAH irá variar conforme a recomendação do profissional da saúde e as instruções de uso fornecidas pelo fabricante. No caso do Ômega-3 DHA da Ocean Drop, o recomendado são 2 cápsulas por dia. 

Melhora da sensibilidade à insulina

Alimentos que devem ser evitados para quem tem TDAH

Atualmente, não há evidências de alimentos que indivíduos com diagnóstico de TDAH devem evitar. Muito se discute sobre a exclusão de potenciais pró-inflamatórios na dieta do portador de TDAH, como glúten, lactose e açúcar - mas há falta de evidências que comprovem os benefícios.

Apesar disso, para casos onde a hiperatividade é bastante característica, de acordo com o quadro e sugestão profissional, o paciente com TDAH poderá se beneficiar da redução de estimulantes, como a cafeína, energéticos e até o alto consumo de açúcares.

Dicas para ajudar a diminuir os sintomas de TDAH

Além do uso de ômega 3 para TDAH, aqui vão outras dicas do que é bom para o TDAH:

  • procure realizar uma tarefa por vez, para trabalhar seu foco e concentração;
  • organize seu ambiente para evitar distrações ao realizar alguma tarefa;
  • organize sua agenda conforme os compromissos do dia, deixe-a em um local visível e  de fácil acesso;
  • pratique atividades envolvendo memória e concentração;
  • tenha um sono de qualidade para descansar sua mente.

Converse com um médico sobre a inclusão do ômega 3 para o TDAH, pois esse suplemento pode ser bastante vantajoso e conveniente para auxiliar no tratamento.

Referências

Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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