Atualizado em 29 de Abril de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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10 Alimentos prebióticos para incluir na alimentação

benefícios alimentos prebióticos

Os alimentos prebióticos, como aveia, linhaça, banana e tomate, são extremamente benéficos não apenas para bom funcionamento intestinal, mas para a saúde de todo o organismo.

Eles têm a capacidade de nutrir as bactérias boas do intestino, ajudando a regular a digestão, a absorção de nutrientes e, consequentemente, a nutrição do corpo.

No artigo abaixo, leia mais sobre o que são alimentos prebióticos, quais são eles e como incluir na alimentação de forma prática e eficaz.

10  Alimentos prebióticos

Existem duas formas de consumir prebióticos na dieta: através da suplementação ou por meio de alimentos naturalmente ricos em fibras prebióticas. Para ajudar na inclusão desses alimentos no dia a dia, aqui está uma lista com os 10 principais alimentos prebióticos:

  1. alcachofras;
  2. cebola;
  3. alho;
  4. aspargos;
  5. beterraba;
  6. linhaça;
  7. banana;
  8. aveia;
  9. trigo;
  10. tomate.

Benefícios dos alimentos prebióticos para a saúde

O impacto positivo do consumo dos alimentos prebióticos promove diversos benefícios não apenas para a saúde intestinal, mas para todo o organismo, pois um intestino saudável melhora a digestão e absorção de inúmeros nutrientes, contribuindo para a saúde global. 

Confira abaixo quais são os principais benefícios de consumir alimentos ricos em prebióticos:

1. Auxilia no funcionamento intestinal

Alimentos com prebióticos são naturalmente ricos em fibras que desempenham um papel essencial na saúde intestinal. O consumo diário desses alimentos é considerado um aliado poderoso na regulação do intestino, especialmente em casos de constipação e outros desconfortos digestivos.

2. Melhora a qualidade da microbiota

A melhora da microbiota intestinal, por meio da inclusão de probióticos e alimentos prebióticos na dieta, pode impactar diretamente o funcionamento do intestino e influenciar positivamente a saúde como um todo.

Isso ocorre por meio da regulação de hormônios importantes, do metabolismo, da imunidade, entre outros processos.

Diversas pesquisas * * já demonstram esse papel da microbiota em contextos relevantes, como no controle de peso, melhora de parâmetros relacionados à obesidade, prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, condições intestinais e outras doenças crônicas.

3. Fortalece a integridade da parede do intestino

O intestino é revestido por uma parede composta por pequenas células fortemente aderidas umas às outras. Essa estrutura não apenas confere forma e sustentação ao intestino, mas também atua como uma espécie de filtro, permitindo ou barrando a passagem de nutrientes e compostos. 

Logo, a integridade da parede intestinal é essencial, pois evita a entrada de microorganismos tóxicos. 

Segundo estudo, um dos principais benefícios associados a incluir probióticos e prebióticos na dieta é o suporte à saúde da mucosa intestinal, promovendo assim uma maior integridade dessa barreira e, consequentemente, contribuindo para o controle seletivo do que é permitido ou não entrar no organismo.

4. Atua na imunidade

O intestino desempenha um papel crucial na imunidade, uma vez que está constantemente exposto a microorganismos tóxicos ingeridos por meio de alimentos e bebidas. Ele atua como uma barreira protetora, que impede a contaminação e intoxicação.

Tanto probióticos, quanto alimentos prebióticos, exercem efeitos benéficos no sistema imunológico. Eles têm a capacidade de melhorar o desempenho imunológico, contribuindo para uma resposta mais eficaz do intestino diante da presença de organismos prejudiciais. 

5. Auxilia na redução do colesterol

O consumo de alimentos prebióticos estimula a produção de compostos chamados ácidos graxos de cadeia curta, substâncias que têm a capacidade de influenciar no controle do colesterol e na redução do risco de doenças cardiovasculares.

Segundo o estudo, a ingestão de fibras alimentares, também consideradas prebióticos, é capaz de reduzir os níveis de colesterol no sangue, auxiliar na redução do peso corporal por meio da saciedade e foi associado com menores níveis séricos de inflamação. 

6. Auxilia no controle da glicemia alta

Consumir alimentos com prebióticos também pode ajudar a controlar a glicemia, ou seja, os níveis de açúcar no sangue. Esse efeito é especialmente importante para quem tem resistência à insulina ou diabetes. 

Quando incluídos em refeições com carboidratos, os prebióticos ajudam a reduzir o impacto glicêmico da refeição, evitando picos de açúcar no sangue e, consequentemente, menores elevações de insulina.

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Relação entre prebióticos e probióticos

Para entender a relação entre alimentos prebióticos e probióticos, é importante compreender o que são probióticos: bactérias desejáveis que podem ser ingeridas através de suplementação, para que auxiliem na melhora da composição da flora intestinal.

Portanto, enquanto os probióticos são as bactérias, os prebióticos formam o alimento dessas bactérias. Juntos, eles atuam em sinergia para melhorar a digestão, fortalecer a imunidade e manter o intestino funcionando bem. 

Referências

Foto de Joana Mazzochi Aguiar

Conteúdo criado por especialista:

Joana Mazzochi Aguiar

Nutricionista

Este artigo foi escrito por Joana Mazzochi Aguiar, nutricionista (CRN 10 – 10934), formada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É especialista em Atendimento Nutricional para Cirurgia Bariátrica e atualmente cursa pós-graduação em Saúde da Mulher e Estética pela VP – Centro de Nutrição Funcional, uma das instituições mais renomadas da área. Seu trabalho é guiado pelos princípios da nutrição funcional e do cuidado integral à saúde feminina.

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