Atualizado em 29 de Abril de 2025

Criado por Suelen Santos da Costa - Nutricionista

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Compreendendo os sintomas de pneumonia: um guia completo

sintomas de pneumonia

Reconhecer os sintomas de pneumonia logo no início é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento adequado, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas A pneumonia pode surgir de forma repentina, com febre, tosse, dor no peito e dificuldade para respirar.

Este guia apresenta os principais sintomas de pneumonia, suas causas e fatores de risco, formas de prevenção, tratamento e muito mais.

O que é pneumonia?

A pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões, mais especificamente os alvéolos - pequenas estruturas responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue. Quando os alvéolos se enchem de líquido ou secreções, surgem sintoma, como febre, cansaço extremo e dificuldade respiratória.

Existem diferentes tipos da doença, incluindo:

Em todos os casos, o reconhecimento precoce dos sintomas de pneumonia é determinante para um bom desfecho clínico.

Principais sintomas da pneumonia

Os sintomas de pneumonia podem variar de acordo com o tipo da infecção, a idade do paciente e o estado geral de saúde. Veja os mais frequentes:

  1. Febre alta: Aumento súbito da temperatura corporal, podendo estar entre os sintomas de pneumonia leve e evoluir para quadros mais graves se não tratada adequadamente.

  2. Tosse seca ou com catarro: Um dos sintomas iniciais de pneumonia, persistente, podendo ser seca ou produtiva.

  3. Dor no peito: Também está entre os primeiros sintomas de pneumonia, principalmente ao respirar fundo ou tossir.

  4. Falta de ar: Normalmente, é considerado um dos sintomas de pneumonia grave, caracterizada por respiração curta ou acelerada.

  5. Calafrios: Tremores e sensação de frio intenso são sinais de pneumonia que acompanham a febre.

  6. Fadiga: Sensação persistente de cansaço, mesmo com repouso, frequentemente observada entre os sintomas de pneumonia.

  7. Confusão mental: Alteração do estado mental, mais comum entre idosos, e mais um sinal de alerta entre os sintomas de pneumonia.

  8. Prostração: Fraqueza generalizada e queda do estado físico, podendo indicar evolução dos sintomas de pneumonia.

  9. Sudorese: Suor excessivo, geralmente associado à febre e à resposta inflamatória da infecção.

  10. Mal-estar generalizado: Sensação generalizada de adoecimento, presente desde os sintomas iniciais de pneumonia até os quadros mais avançados.

Pneumonia silenciosa: o que é?

A pneumonia silenciosa é uma forma em que os sintomas respiratórios clássicos estão ausentes ou são muito leves, mesmo com a presença da infecção. Esse tipo dificulta a identificação precoce, pois pode haver pneumonia e saturação baixa sem que a dificuldade para respirar esteja evidente.

Esse tipo é mais comum em:

  • idosos;
  • diabéticos;
  • pacientes imunossuprimidos.

Mesmo sem sinais evidentes, é importante considerar que alguns sintomas de pneumonia podem surgir, como febre leve, tosse e fadiga. Nessas situações, acompanhar a saturação de oxigênio é fundamental para identificar possíveis complicações silenciosas.

Causas e fatores de risco da pneumonia

A pneumonia pode surgir após infecções respiratórias mal cuidadas ou devido a condições que enfraquecem o sistema imunológico. Veja os principais fatores de risco:

  • tabagismo: facilita a entrada de microrganismos nos pulmões;
  • álcool em excesso: reduz a defesa natural do corpo;
  • uso de ar-condicionado inadequado: resseca o ar e pode favorecer a propagação de vírus e bactérias;
  • resfriados mal tratados: podem evoluir para infecções mais graves como a pneumonia;
  • mudanças bruscas de temperatura: reduzem a resistência do sistema respiratório;
  • idade extrema: crianças pequenas e idosos têm sistema imunológico mais vulnerável;
  • uso prolongado de corticoides ou imunossupressores: aumenta o risco de pneumonia fúngica.

A presença de um ou mais desses fatores pode aumentar a chance de surgirem sintomas de pneumonia.

TratamentoTratamentos da pneumonia

O tratamento varia conforme a origem da infecção e a gravidade do quadro clínico. Entre as abordagens mais comuns:

  • antibióticos: para casos bacterianos;
  • antivirais: usados em alguns tipos de pneumonia viral;
  • antifúngicos: indicados para casos específicos;
  • repouso e hidratação: fundamentais na recuperação;
  • hospitalização: necessária em casos graves, especialmente em grupos de risco.

Uso de NAC como tratamento complementar

A N-acetilcisteína (NAC), além de ajudar a dissolver o muco, pode reduzir a inflamação nos pulmões. Estudos mostram que o uso da NAC junto ao tratamento convencional melhora a resposta antioxidante e reduz marcadores inflamatórios, como o TNF-α.

Os resultados revelaram que a adição de NAC ao tratamento convencional levou a uma redução significativa nos níveis de malondialdeído (MDA) e fator de necrose tumoral-α (TNF-α), indicando uma diminuição do estresse oxidativo e inflamação. Além disso, observou-se um aumento confiável na capacidade antioxidante total (TAOC).

Esses resultados sugerem que a terapia com NAC pode ser eficaz na redução dos danos oxidativos e inflamatórios em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, fornecendo uma perspectiva positiva sobre o uso dessa abordagem complementar no tratamento da PAC.

Prevenção da pneumonia

A pneumonia pode ser prevenida com medidas simples no dia a dia e cuidados específicos de saúde. Evitar fatores de risco, manter bons hábitos de higiene e atualizar a vacinação são passos fundamentais para reduzir as chances de infecção.

Veja as principais formas de prevenção:

  • não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool: fortalece o sistema imunológico e reduz o risco de infecções respiratórias;
  • manter o ar-condicionado em boas condições: a higienização regular dos aparelhos evita a proliferação de microrganismos no ambiente;
  • procurar atendimento médico ao notar sintomas respiratórios: ajuda a evitar complicações;
  • higienizar as mãos: lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel reduz a exposição a agentes infecciosos;
  • evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios: reduz a chance de transmissão de vírus e bactérias;
  • usar máscaras em locais fechados ou aglomerados: recomendado especialmente para pessoas com doenças crônicas ou imunidade comprometida.
  • manter a vacinação em dia: vacina da gripe (anualmente), vacina contra a COVID-19 e vacinas pneumocócicas (Pneumo 13 e Pneumo 23), conforme indicação.

Pneumonia em grupos específicos

Algumas faixas etárias e perfis de pacientes demandam mais atenção:

Crianças

Nos pequenos, os sintomas de pneumonia podem incluir:

  • febre alta;
  • respiração acelerada;
  • recusa para mamar ou se alimentar;
  • gemência ou choro fraco.

A detecção precoce é essencial para evitar agravamentos e internações.

Idosos

Em pessoas mais velhas, os sintomas de pneumonia tendem a ser menos evidentes. É comum observar:

  • confusão mental;
  • fraqueza repentina;
  • queda do estado geral;
  • ausência de febre.

Mesmo sinais sutis devem ser levados a sério nesse grupo.

Complicações a longo prazo

Se não for tratada corretamente, a pneumonia pode causar:

  • insuficiência respiratória: dificuldade prolongada para respirar;
  • sepse: infecção generalizada que pode afetar órgãos vitais;
  • redução da capacidade pulmonar: especialmente em casos graves ou reincidentes.

Mesmo após a melhora dos sintomas de pneumonia, o acompanhamento médico é fundamental.

Identificar os sintomas de pneumonia de forma precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações. Monitorar sinais, como febre, tosse persistente e falta de ar, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, é uma forma de proteger a saúde e agir com rapidez.

Ao surgirem sintomas respiratórios ou febre alta contínua, buscar avaliação médica é indispensável.

Foto de Suelen Santos da Costa

Conteúdo criado por especialista:

Suelen Santos da Costa

Nutricionista

Este artigo foi escrito por Suelen Costa dos Santos, nutricionista (CRN 10 – 7816), formada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Possui pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP – Centro de Nutrição Funcional, uma das instituições mais renomadas da área. Seu trabalho é guiado pelos princípios da nutrição funcional, com foco na promoção da saúde e na individualidade bioquímica.

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