11 Suplementos para aumentar a imunidade e como tomar

Foi demonstrado por meio de estudos que a vitamina D tem um amplo impacto nas funções das células imunes, tanto no sistema imune inato quanto no adaptativo. Além disso, ela também influencia positivamente nas células apresentadoras de antígenos que unem os dois ramos da imunidade. Ao estimular as respostas imunes antimicrobianas inatas, a vitamina D pode aumentar a eliminação de bactérias, vírus e fungos invasores.

As células imunes possuem níveis particularmente elevados de vitamina E, que as protege de danos oxidativos relacionados à alta atividade metabólica. Em um estudo duplo-cego, controlado por placebo, foi descoberto que idosos (> 65 anos) que receberam suplementação de vitamina E diariamente por 1 ano, tiveram menor incidência de infecção respiratória superior e resfriado comum em comparação com aqueles que receberam o placebo.

Diversos estudos demonstram que essa é uma das melhores vitaminas para aumentar a imunidade. Isso porque, a vitamina C apoia uma diversidade de funções celulares do sistema imunológico inato e adaptativo. Alguns dos mecanismos imunes estimulados pela vitamina C são a migração de neutrófilos para o local da infecção, o aumento da fagocitose e a morte microbiana.

Inclusive, esse nutriente está comumente presente em suplementos para aumentar a imunidade infantil.

É estimado que a deficiência de zinco afeta 30% da população mundial. Estudos confirmam que a carência de zinco é prevalente em diversos países em desenvolvimento, sendo o quinto principal fator de risco para diarreia bacteriana e pneumonia.

Esse micronutriente é crucial para manter a homeostase do sistema imunológico e a sua deficiência impacta negativamente o desenvolvimento e as funções das células imunes, tanto na imunidade inata quanto na adaptativa. Em relação a isso, produtos, como o zinco quelado ou a goma de vitamina C e zinco, surgem como opções práticas para complementar a ingestão desses nutrientes.

Estudos controlados investigaram se a suplementação de zinco poderia proteger idosos de infecções. Em um desses estudos, a suplementação com 20 mg de zinco e 100 μg de selênio por 2 anos, foi associada a uma diminuição significativa no caso de infecção respiratória em idosos (> 65 anos).

Um outro estudo, realizado com pessoas entre 55 e 87 anos, verificou que a suplementação de 45 mg de zinco por um ano provocou uma incidência menor de resfriados comuns, além de menos infecções e febres.

Há séculos, a cúrcuma é considerada um remédio natural para a medicina oriental e é citada quando se pergunta: “o que fazer para aumentar a imunidade?”. Dentre as diferentes propriedades da curcumina (componente ativo da cúrcuma), uma das mais estudadas é o perfil anti-inflamatório, que, segundo estudos, pode ser útil, tanto na inflamação aguda quanto na crônica. Além de agir na inflamação, a cúrcuma também parece atuar na resposta imune.

Um estudo verificou que as habilidades imunomoduladoras da curcumina surgem da sua interação com várias células do sistema imune, incluindo as células dendríticas, macrófagos, linfócitos B e linfócitos T. Esses achados realçam que a curcumina pode modular as vias moleculares envolvidas na inflamação e na resposta imune, sugerindo assim, seu uso como recurso terapêutico para a manutenção de uma boa imunidade e saúde geral. 

O selênio é um mineral com notável poder antioxidante, facilmente absorvido pelo organismo. Além de seu papel na neutralização de radicais livres, ele contribui para a resposta imunológica contra infecções. No entanto, seu consumo em excesso pode ser prejudicial à saúde, sendo recomendada a ingestão diária de apenas 5 gramas, equivalente a uma unidade de castanha do Pará.

Em momentos em que a imunidade precisa ser reforçada, a glutamina pode atuar como um remédio para aumentar a imunidade. Segundo artigos científicos, isso se deve ao fato de que esse aminoácido ajuda no funcionamento do intestino, onde grande parte do sistema imune opera. Ao servir como fonte energética para as células do sistema imune e ajudar a manter a integridade da barreira intestinal, a glutamina pode contribuir na redução de infecções.

A vitamina A desempenha um papel importante na modulação da imunidade e pode ser encontrada em alimentos de origem animal e vegetal, ricos em carotenoides. Fontes comuns incluem fígado, óleos, cenoura e couve.

Embora o uso de gengibre tenha se popularizado recentemente entre os adeptos de saúde e bem-estar, essa raiz é valorizada desde tempos antigos por sua capacidade de proteger contra diversas doenças. A ciência destaca que compostos, como o gingerol e o shagaol, presentes no gengibre possuem diversas atividades farmacológicas, incluindo propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e antitumorais.