Atualizado em 10 de Abril de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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10 Sintomas de Parkinson e formas de aliviar

10 sintomas de parkinson e formas de aliviar

Conhecida como mal de Parkinson, essa doença neurodegenerativa afeta principalmente a população idosa e pode diminuir significativamente a qualidade de vida dos indivíduos que a enfrentam. 

A seguir, você encontrará uma descrição dos sintomas iniciais e avançados do Parkinson, bem como estratégias e tratamentos para minimizar a progressão da doença.

Sintomas iniciais

A doença de Parkinson é o segundo distúrbio neurodegenerativo mais comum entre a população idosa acima de 65 anos. Caracterizada pela perda progressiva das células do sistema nervoso, o Parkinson é uma doença bastante marcada pelos seus sintomas iniciais, que contemplam: 

  • tremor nas mãos, braços e pernas;
  • lentidão nos movimentos;
  • rigidez muscular;
  • perturbação de movimentos involuntários;
  • problemas posturais e de equilíbrio.

Esses sintomas iniciais apontam para a possibilidade do diagnóstico. Portanto, caso haja presença de um ou mais, é recomendado consultar um médico especialista para uma avaliação adequada. *

Sintomas de Parkinson

Além dos sintomas da doença de Parkinson anteriormente citados, que se mantém ou evoluem com a progressão do quadro, outros sintomas podem aparecer, como:

  • constipação intestinal;
  • distúrbios psicológicos (depressão, ansiedade generalizada);
  • distúrbios respiratórios;
  • redução das expressões faciais;
  • dificuldade de realizar atividades rotineiras, como amarrar o cadarço e cozinhar.

Embora o diagnóstico clínico do mal de Parkinson seja baseado na presença de sintomas iniciais, como tremor e lentidão dos movimentos, a doença também está associada a vários outros sintomas não motores que contribuem para a incapacidade geral. *

À medida que a doença progride, as complicações secundárias dos sinais e sintomas resultam em comprometimento mental, emocional, social e econômico, tornando-se extremamente incapacitantes para o indivíduo.

Causas do Parkinson

A perda de neurônios na substância negra é considerada a principal característica associada aos sintomas de Parkinson, presentes desde o início da doença. A "substância negra" é uma região do cérebro de coloração escura, situada no centro do crânio, que gradualmente perde seus neurônios, células do sistema nervoso responsáveis pela comunicação entre o cérebro e o restante do corpo.

Essa perda de neurônios leva à depleção de um neurotransmissor chamado dopamina, interferindo na comunicação do sistema nervoso central (cérebro) com o sistema motor e resultando em sintomas de Parkinson como tremor, rigidez muscular e movimentos lentificados. * 

Embora se saiba o que causa os sintomas do Parkinson, a origem da perda da substância negra característica da doença ainda não é completamente clara para a ciência. Acredita-se que essa perda possa resultar de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida.

substância parkinson

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença de Parkinson deve ser realizado exclusivamente por um médico neurologista. Não existe um exame específico para diagnosticar Parkinson; o diagnóstico é baseado na combinação de sintomas, exames complementares e avaliação médica.

Após avaliar a sintomatologia do paciente, o histórico dos sintomas iniciais e sua progressão, o médico pode solicitar exames adicionais, como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e análise do líquido espinhal, para excluir outras condições cerebrais.

Condições como Acidente Vascular Encefálico (AVE), encefalites e traumatismos podem ser descartadas para o diagnóstico de Parkinson.

Com base nos resultados, o médico pode confirmar o diagnóstico, que deve incluir a presença de pelo menos três sintomas característicos da doença.

Tratamento

Existem diversos tratamentos para a doença de Parkinson, com o objetivo de aliviar os sintomas e retardar sua progressão, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, já que a doença não tem cura.

O tratamento a ser adotado dependerá do estágio da doença no momento do diagnóstico. O tratamento mais comum é o uso de medicamentos que substituem a dopamina estriatal, o neurotransmissor cuja produção é comprometida no sistema nervoso central do paciente.

Além da medicação, é essencial uma abordagem multidisciplinar. Profissionais como fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas colaboram no tratamento com o neurologista. Veja como cada um contribui:

  • Fisioterapeuta: auxilia no controle dos movimentos e na redução da rigidez muscular;
  • Fonoaudiólogo: trabalha com a fala, a voz e a deglutição, que podem ser afetadas à medida que a doença avança;
  • Psicólogo: foca na motivação e no ânimo do paciente para enfrentar a doença e apresentar qualidade de vida;
  • Nutricionista: cuida da ingestão adequada de vitaminas e minerais e ajuda a manter a motilidade intestinal, que pode ser reduzida.

Um fator ainda pouco conhecido, mas que está sendo cada vez mais explorado pela ciência, é a inclusão da Astaxantina no tratamento de doenças neurodegenerativas, como o Parkinson. * *

O estresse oxidativo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento e a rápida progressão dessas doenças que afetam o sistema nervoso central. Nesse contexto, a astaxantina pode desempenhar um papel protetor contra doenças neurodegenerativas, devido ao seu potente efeito antioxidante, que é até 600 vezes mais forte do que o da vitamina C. *

Além de suas propriedades antioxidantes, a astaxantina é notável por sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e agir diretamente no nível neural. No entanto, apesar do seu potencial promissor, são necessários mais estudos para confirmar sua eficácia no tratamento. *

Referências

Foto de Joana Mazzochi Aguiar

Conteúdo criado por especialista:

Joana Mazzochi Aguiar

Nutricionista

Este artigo foi escrito por Joana Mazzochi Aguiar, nutricionista (CRN 10 – 10934), formada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É especialista em Atendimento Nutricional para Cirurgia Bariátrica e atualmente cursa pós-graduação em Saúde da Mulher e Estética pela VP – Centro de Nutrição Funcional, uma das instituições mais renomadas da área. Seu trabalho é guiado pelos princípios da nutrição funcional e do cuidado integral à saúde feminina.

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