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Descubra como a falta de vitamina E afeta a sua saúde

A vitamina E é um nutriente que desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde humana. Com isso, é preocupante que 89% dos homens e 96% das mulheres tenham ingestão insuficiente dessa vitamina, conforme mostram pesquisas

A falta de vitamina E pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo danos aos nervos, fraqueza muscular e problemas de visão. Neste sentido, é importante entender os efeitos da falta de vitamina E na saúde, para garantir o consumo adequado desse nutriente por meio de uma dieta equilibrada ou suplementação. 

Qual a função da vitamina E no corpo humano?

A vitamina E é um nutriente essencial que desempenha diversas funções no corpo humano. A sua principal função é a de atuar como um antioxidante, ajudando a proteger as células do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Lembrando que os radicais livres são moléculas instáveis que podem danificar as células e causar doenças.

Essa característica antioxidante é chave para a saúde de diversos processos e sistema do corpo. Isso é especialmente importante nos dias de hoje em que todas as pessoas estão constantemente expostas a agentes inflamatórios como radiação, produtos químicos, cosméticos e alimentos processados. 

O que causa a falta de vitamina E?

A falta de vitamina E pode ocorrer por diversas razões. A causa mais comum é a má alimentação, ou seja, não consumir alimentos ricos em vitamina E em quantidades adequadas. Essa vitamina é encontrada em alimentos como: 

  • nozes;
  • sementes;
  • azeite de oliva;
  • óleos vegetais;
  • abacate;
  • ovos.

Além disso, algumas condições de saúde também podem levar à falta de vitamina E. Pessoas com doenças gastrointestinais, como a doença celíaca, podem ter dificuldade em absorver a vitamina E dos alimentos. Indivíduos que tenham passado por cirurgias bariátricas também podem ter carência de vitamina E no organismo. 

Outras causas menos comuns de deficiência de vitamina E incluem o uso prolongado de medicamentos que interferem na absorção de gorduras e, consequentemente, na absorção de vitamina E. 

Sintomas da falta de vitamina E

A falta de vitamina E pode causar uma série de sintomas, que variam de leves a graves, dependendo do grau de deficiência. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Fraqueza muscular

Estudos indicam que a vitamina E é muito importante para a saúde muscular. A sua deficiência pode levar à fraqueza muscular e até mesmo à dificuldade de locomoção.

Problemas de visão

A falta de vitamina E pode prejudicar a saúde ocular, causando problemas como dificuldade em enxergar em ambientes com pouca luz, visão dupla ou perda de visão. Nesse contexto, um estudo mostrou que a alta ingestão dietética de vitamina E foi associada a uma redução de 20% nas chances de degeneração macular relacionada à idade.

Pele e cabelos fracos

Pele e cabelos são influenciados pelos níveis de vitamina E do organismo. Um estudo envolvendo a suplementação de vitamina E mostrou aumento significativo no número de fios de cabelos em comparação com um grupo placebo.

Problemas neurológicos

A deficiência de vitamina E pode afetar a saúde do sistema nervoso, levando a sintomas como dormência, formigamento, dificuldade de equilíbrio, problemas de memória e confusão mental. Estudos mostram que a deficiência grave de vitamina E pode ter um efeito profundo no sistema nervoso central.

Problemas imunológicos 

Essa vitamina é muito importante para o sistema imunológico e, a sua falta pode levar a um maior risco de infecções e doenças. Estudos revelam que o estado nutricional tem sido indicado como um fator contribuinte para a desregulação da resposta imune e, a vitamina E, é essencial para o funcionamento normal das células imunes. Por isso, é comum que essa vitamina esteja presente na composição de um suplemento para imunidade, por exemplo.

Problemas cardíacos

Segundo estudos, a vitamina E pode ter um papel na redução da aterosclerose e na redução das taxas de doença cardíaca isquêmica. Além disso, a vitamina E pode prevenir alterações oxidativas no LDL (colesterol "ruim"), reduzindo as chances de doenças cardíacas. 

É importante que a falta de vitamina E seja identificada e tratada o mais cedo possível para evitar complicações.

Diagnóstico da falta de vitamina E

O diagnóstico da deficiência de vitamina E geralmente envolve uma avaliação clínica detalhada, acompanhada de exames de sangue que medem os níveis dessa vitamina. Avaliar a carência de vitamina E apenas por sintomas pode ser um erro, porque os sintomas podem ser sutis e não específicos, como fraqueza muscular, problemas de visão e dificuldades na coordenação motora. 

Além desses exames tradicionais, um teste genético também pode ser extremamente útil. Esse teste pode detectar variações genéticas que predisponham a uma menor absorção ou utilização da vitamina E pelo corpo. Identificar essas predisposições permite não só confirmar a causa da deficiência, mas também orientar intervenções mais personalizadas e eficazes.

O que é bom para repor vitamina E?

A reposição de vitamina E não é complicada e pode ser feita através da dieta e/ou suplementação.

Os alimentos mais ricos em vitamina E são: 

  • nozes;
  • sementes;
  • abacate;
  • óleos vegetais;
  • azeite de oliva;
  • ovos;
  • espinafre;
  • brócolis;
  • abóbora;
  • pimentão.

Consumir uma dieta variada, que inclua esses alimentos, pode ser importante para garantir uma ingestão adequada de vitamina E.

No entanto, em alguns casos, a suplementação de vitamina E pode ser necessária. A dose recomendada de vitamina E varia de acordo com a idade e o sexo, mas, em geral, adultos precisam de cerca de 15 mg por dia. 

A suplementação deve ser idealmente orientada por um médico ou nutricionista, já que doses excessivas dessa vitamina podem ser tóxicas.

Existem diversos tipos de suplementos de vitamina E disponíveis, como a vitamina E natural (d-alfa-tocoferol) e a vitamina E sintética (dl-alfa-tocoferol). O mais importante é escolher um suplemento de qualidade e seguir as orientações do médico ou nutricionista para evitar a falta de vitamina E.

Referências

Texto criado por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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