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Ácido fólico e autismo: entenda os benefícios e riscos

O ácido fólico é um nutriente essencial, amplamente recomendado durante a gestação, especialmente por seu papel fundamental na prevenção de defeitos congênitos. Porém, nos últimos anos, surgiram pesquisas que investigam uma possível ligação entre o excesso de ácido fólico e o autismo, levantando questões importantes sobre o equilíbrio necessário na suplementação e seus impactos na saúde do bebê.

Mas, afinal, ácido fólico causa autismo​? Como garantir seus benefícios sem correr riscos? Continue lendo para entender o que a ciência realmente diz sobre essa relação e as orientações fundamentais para uma suplementação segura e eficaz.

Então, excesso de ácido fólico pode causar autismo?

Estudos recentes sugerem que altos níveis de ácido fólico no sangue materno podem estar associados a um risco aumentado de desenvolvimento de transtornos do espectro autista (TEA) em crianças. A pesquisa conduzida pela Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, revelou que mães com níveis de folato 4 vezes superiores ao considerado adequado logo após o parto apresentaram um risco 2 vezes maior de ter filhos com TEA.

Embora esse nutriente seja essencial para prevenir defeitos do tubo neural, níveis excessivamente altos de ácido fólico, assim como de vitamina B12, têm possíveis relações com o autismo - sim. Por isso, é fundamental que gestantes sigam rigorosamente a dosagem prescrita pelo médico, evitando a suplementação excessiva sem orientação profissional, para evitar desequilíbrios nutricionais que possam impactar a saúde do bebê.

Os resultados do estudo foram apresentados na durante o Encontro Internacional de Pesquisa sobre Autismo de 2016, realizado em Baltimore, nos Estados Unidos.

Para alcançar essas conclusões, os pesquisadores analisaram 1.257 pares de mães e filhos recrutados no nascimento e acompanhados durante a infância no Boston Medical Center. O diagnóstico de TEA foi identificado com base em registros médicos eletrônicos. A suplementação materna com multivitamínicos foi avaliada por questionários e os níveis de folato plasmático e vitamina B12 foram medidos em amostras de sangue coletadas poucos dias após o parto.

Benefícios do ácido fólico para a gestação e saúde neurológica

A suplementação de ácido fólico (metilfolato) desempenha um papel essencial na prevenção de defeitos no tubo neural do feto, formado nos estágios iniciais da gravidez. Especificamente, o ácido fólico suplementar reduz em até 75% o risco de má formação dessa estrutura, prevenindo condições, como anencefalia, paralisia dos membros inferiores, incontinência urinária e intestinal, além de diferentes graus de retardo mental e dificuldades de aprendizagem.

Apesar dos benefícios claros, é importante lembrar que pesquisas recentes investigam a possível relação entre autismo e ácido fólico, ressaltando a importância de monitorar a dosagem adequada durante a gestação.

Continue a leitura em: Ácido fólico para engravidar: benefícios, melhor opção e dosagem.

O que sabemos sobre as causas do autismo?

O autismo é um transtorno multifatorial, resultante da interação entre predisposição genética e fatores ambientais. Entre os fatores de risco do autismo​ estão:

  • idade avançada dos pais;
  • exposição a substâncias tóxicas durante a gestação;
  • desequilíbrios nutricionais, como o excesso de ácido fólico associado a altos níveis de vitamina B12.

Como tomar ácido fólico corretamente

A dose recomendada para suplementação é de 400 µg (0,4 mg) por dia. Embora o folato seja encontrado naturalmente em vegetais de folhas verdes escuras, como couve e espinafre, sua forma sintética é mais eficaz, pois é melhor absorvida pelo organismo.

Conforme as orientações mais recentes do Ministério da Saúde, a suplementação de ácido fólico é indicada para mulheres em idade fértil, começando dois meses antes da concepção e continuando durante os dois primeiros meses de gestação. Essa vitamina hidrossolúvel do complexo B desempenha um papel fundamental na multiplicação celular e na formação de proteínas estruturais, como as presentes na hemoglobina.

Embora as recomendações estejam descritas em manuais, o acompanhamento pré-natal é indispensável. Algumas gestantes podem apresentar níveis elevados de folato e, nesses casos, a suplementação pode precisar ser ajustada para evitar o risco associado ao excesso de ácido fólico em relação ao autismo. Por isso, é essencial que qualquer suplementação seja realizada sob orientação médica ou nutricional especializada.

Metilfolado e risco de autismo: suplementação e considerações

O uso de suplementos de folato, especialmente o ácido levomefólico (L-5-metilfolato), tem mostrado benefícios em diversas condições de saúde mental, incluindo transtorno depressivo maior (como depressão pós-parto e pós-menopausa), esquizofrenia, transtorno do espectro autista, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno afetivo bipolar.

A dosagem diária varia entre 50 microgramas e 15 mg, administrada por via oral, conforme o diagnóstico e a condição clínica do paciente. Converse com seu médico ou nutricionista sobre o assunto!

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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