Entendendo o nervosismo: sintomas, causas e soluções
Há diversas situações no dia a dia que podem provocar uma onda de sentimentos e sensações, como a ansiedade e o nervosismo. Um dia agitado no trabalho, uma apresentação na escola, conhecer novas pessoas ou fazer uma entrevista de emprego - são exemplos de cenários que provocam nervosismo. Alguns podem sentir com maior intensidade, outros apenas em ocasiões específicas, mas o nervosismo é uma sensação conhecida e experimentada por todos.
Se o nervosismo vem atrapalhando seu rendimento e a sua qualidade de vida, é importante entender melhor o que causa nervosismo, sintomas e possíveis soluções para lidar com essa sensação. Saiba tudo isso aqui.
O que é nervosismo?
O nervosismo é uma resposta emocional e física comum do ser humano a certas situações percebidas como ameaçadoras ou estressantes. Nada mais é do que uma reação do corpo humano a eventos que podem desencadear sentimentos de apreensão, preocupação, medo ou insegurança.
Há pessoas mais sensíveis a determinadas vivências, como falar em público ou enfrentar uma mudança nos planos. Para elas, as situações tendem a despertar o nervosismo com maior intensidade e frequência.
Porém, em maior ou menor intensidade, em diferentes situações e recorrência, todos sentem nervosismo: uma sensação de angústia e agitação, atrelada ao medo e preocupação excessiva com determinado acontecimento.
O nervosismo pode prejudicar a qualidade de vida de quem o sente, pois ele leva a um estado de alerta e ansiedade constante. Por isso, saber como controlar o nervosismo é extremamente importante.
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Principais sintomas do nervosismo
Observar quais são os principais sintomas físicos e emocionais do nervosismo é importante para saber lidar com eles. Os sintomas incluem:
- boca seca;
- tremor e suor nas extremidades, como mãos e pés;
- vermelhidão da pele, especialmente do rosto;
- dificuldade de respirar;
- tontura;
- enjoo ou alteração de apetite;
- sensação de embrulho no estômago;
- alterações gastrointestinais, como diarreia e azia;
- batimentos cardíacos acelerados;
- dificuldade de concentração;
- agitação;
- tensão muscular, especialmente nos ombros e face;
- dificuldade em falar.
Causas do nervosismo
As principais causas do nervosismo são aquelas situacionais e ambientais. Nesse contexto, o nervosismo pode estar associado a um trauma passado ou a um medo futuro. Por exemplo: o nervosismo pode vir à tona quando se está diante de uma situação nunca enfrentada antes. Um novo emprego, um novo relacionamento, um novo esporte - todos esses cenários podem provocar nervosismo em decorrência do medo ao desconhecido.
Por outro lado, o nervosismo também pode ser desencadeado quando há um trauma passado envolvido. Nesse caso, o indivíduo teme que a situação traumática experienciada se repita, cada vez que ele entra em contato com o gatilho.
O nervosismo, quando aparece de forma disfuncional, ainda pode estar associado a algum transtorno psiquiátrico, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Depressivo Maior (TDM) e Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Outra causa bastante conhecida dos quadros de nervosismo, é a famosa Tensão Pré Menstrual (TPM). É bastante comum que, nesses períodos do ciclo menstrual, mulheres apresentem variações emocionais, como tristeza, raiva e nervosismo.
Nestes casos, além dos desequilíbrios entre estrogênio e progesterona, um estudo observou a deficiência de vitamina B6 como um fator importante nos sintomas da TPM, incluindo aqueles relacionados ao nervosismo e disfunções emocionais.
Outro estudo também aborda a relação entre a falta de vitamina do complexo B e o nervosismo. Ele afirma que a deficiência da vitamina B1 está relacionada à doença do sistema nervoso central, conhecida como beribéri, que apresenta sintomas como: insuficiência cardíaca e manifestações nervosas, tais quais nervosismo, confusão mental, letargia, instabilidade emocional e irritabilidade.
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Como controlar a ansiedade e o nervosismo
A ansiedade e o nervosismo podem andar de mãos dadas no dia a dia, isso porque o nervosismo é um sintoma bastante comum da ansiedade. Confira algumas medidas que podem ajudar a gerenciar o nervosismo e demais sintomas da ansiedade:
- prática regular de atividade física;
- técnicas de relaxamento, como uso de óleos essenciais e massagem;
- evitar alimentos estimulantes, como café, chá verde, refrigerante e excesso de açúcar;
- procurar a psicoterapia;
- colocar a higiene do sono em prática.
Alternativas naturais e tratamentos para o nervosismo
Além das práticas anteriores, existem algumas alternativas de tratamentos naturais para o nervosismo, como o uso de chás e vitaminas.
1. Chás calmantes para o nervosismo
Alguns chás possuem propriedades calmantes, aliviando sintomas de ansiedade e nervosismo. Eles são ótimos para incluir no período da noite, a fim de acalmar e ajudar a dormir. Assim como é interessante consumi-los em momentos de maior tensão, como antes de realizar uma prova ou entrevista de emprego.
Os chás com propriedade calmante natural para nervosismo, são: camomila, melissa, valeriana, maracujá, capim-cidreira, erva doce e outros.
2. Vitaminas do complexo B
O complexo B possui vitaminas importantes que podem auxiliar nos sintomas de ansiedade e nervosismo. Estudos * têm apontado que a deficiência de vitaminas do complexo B, vem sendo identificadas em pessoas com estados disfuncionais de nervosismo, como a vitamina B1 e B6.
Uma explicação para essa condição, é dada por um estudo realizado em mulheres que sofrem com a TPM. Nele, foi visto que a vitamina B1 atua como coenzima na biossíntese da dopamina e serotonina, além de outros neurotransmissores importantes para a comunicação do sistema nervoso central.
Outro artigo buscou trazer informações sobre o estado nutricional e os sintomas de ansiedade e nervosismo. No fim do estudo, foi identificado que o suplemento de vitaminas do complexo B se mostrou eficaz contra os sintomas da ansiedade e nervosismo.
3. Homeopatia
Medicamentos homeopáticos são preparados a partir de uma solução de álcool e água (tinturas) e diluídos muitas vezes para diminuir os efeitos colaterais. Existem alguns medicamentos homeopáticos elaborados para auxiliar a combater os períodos de nervosismo e estresse.
Uma forma de terapia alternativa, a homeopatia possui respaldo no princípio de que o tratamento se dá a partir do uso da mesma substância que produz o sintoma que se quer alcançar.
4. Fitoterapia
Outra forma de terapia alternativa complementar do nervosismo, é através do uso de fitoterapia. Os fitoterápicos são medicamentos cuja origem dos ativos são plantas medicinais, conhecidas por suas propriedades curativas e por auxiliarem no tratamento de enfermidades.
5. Medicamentoso farmacológico
Além dos tratamentos complementares, também temos os medicamentos farmacológicos. Indicados para o tratamento de transtornos psíquicos e para aliviar sintomas de estresse, como o nervosismo, esses medicamentos podem ser muito bem vindos em situações em que o quadro encontra-se disfuncional.
O uso de medicamentos deverá ser receitado por um médico, mediante avaliação do caso.
Consequências do nervosismo prolongado
Existem diversos impactos na saúde mental, física e nas relações interpessoais, que o nervosismo crônico pode causar na pessoa.
Estresses traumáticos e ansiedades futuras provocam nervosismo, que, até certa intensidade e frequência, é normal ser sentido. Porém, quando essa sensação se torna frequente, costuma atormentar o indivíduo.
É importante procurar ajuda profissional para identificar a origem do nervosismo e poder tratá-lo da maneira adequada, para que essa sensação não se prolongue por tempo indevido e afete a saúde física e psicológica. Estar o tempo todo nervoso não é normal e impede de se viver uma vida plena.
Referências
- SULZBACH, Élen Aline Giovanella; DAL BOSCO, Simone Morelo. Obesidade infantil-uma revisão bibliográfica. Revista Destaques Acadêmicos, v. 4, n. 3, 2012.
- DA SILVA ANUNCIAÇÃO, Maria Gabriela et al. Transtorno depressivo maior em adultos e sua relação com os hábitos nutricionais: uma revisão integrativa. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 27, n. 9, p. 5379-5400, 2023.
- FERNANDES, César Eduardo et al. Síndrome da tensão pré-menstrual–o estado atual dos conhecimentos. Arquivos Médicos do ABC, v. 29, n. 2, 2004.
- COLLETO, Pâmela Batista Curci et al. DESENVOVIMENTO E PRODUÇÃO DE CHÁS ANTIOXIDANTE, CALMANTES E ESTIMULANTES. Mostra de Inovação e Tecnologia São Lucas (2763-5953), v. 3, n. 1, 2022.
- DE ANDRADE, Eduarda Aparecida Franco et al. L-Triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B na diminuição dos sintomas de ansiedade. ID on line. Revista de psicologia, v. 12, n. 40, p. 1129-1138, 2018.
Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.
Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, graduada em Publicidade e Propaganda pela ESPM-SUL e também em Nutrição pela UNISUL. Desde 2016 trabalha em projetos de comunicação direcionados para a área da saúde.