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Compreenda a relação entre a hemofilia e a genética

A hemofilia é uma condição genética, que afeta a coagulação do sangue. Essa doença tem caráter principalmente hereditário, sendo, muitas vezes, transmitida de geração para geração. Ela resulta em sangramentos prolongados e intensos devido à ausência ou disfunção dos fatores de coagulação. 

Para compreender completamente o que é hemofilia, é essencial explorar sua base genética, bem como as implicações que isso tem para o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Neste artigo, mergulharemos nas complexidades da hemofilia genética, buscando uma compreensão mais profunda dessa condição e suas implicações clínicas.

O que é hemofilia?

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que afeta o sistema de coagulação do sangue. Ela se caracteriza por uma deficiência de fatores de coagulação, especificamente os fatores VIII ou oito (no caso da Hemofilia A) e IX ou nove (no caso da Hemofilia B). Quando ocorre uma lesão que provoca sangramento, esses fatores de coagulação desempenham um papel crucial na interrupção desse processo, formando coágulos para estancar a hemorragia.

Existem dois principais tipos de hemofilia:

  • hemofilia A: essa é a forma mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Ela resulta da deficiência do fator VIII de coagulação;
  • hemofilia B: menos comum, a hemofilia B é causada pela deficiência do fator IX de coagulação.

A gravidade da hemofilia pode variar de leve, moderada a grave, dependendo da quantidade dos fatores de coagulação VIII ou IX presentes no organismo. É importante destacar que a hemofilia não é contagiosa e afeta principalmente homens, embora existam raros casos em mulheres.

A hemofilia é conhecida por causar sangramentos prolongados e excessivos, tanto internos quanto externos, podendo ocorrer após lesões menores ou até mesmo espontaneamente. Por se tratar de um distúrbio genético, o diagnóstico precoce e a gestão adequada dos sintomas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com hemofilia.

Qual a causa da hemofilia? Entenda a relação entre a hemofilia e genética

A hemofilia é uma condição que tem suas raízes profundamente ligadas à genética. Sendo assim, para compreender a relação entre a hemofilia e a genética, é essencial entender como e quais genes e cromossomos desempenham um papel fundamental na ocorrência dessa doença.

A hemofilia é causada por mutações em genes que codificam as proteínas necessárias para a coagulação sanguínea, conhecidas como fatores de coagulação. Como já explicado, existem dois tipos principais de hemofilia: a Hemofilia tipo A, causada por mutações no gene F8, e a Hemofilia tipo B, causada por mutações no gene F9. Essas mutações afetam a capacidade do organismo de formar coágulos eficientes, levando a sangramentos prolongados e excessivos.

O que torna a hemofilia mais comum entre os homens é a localização da mutação genética no cromossomo X. As mulheres têm dois cromossomos X (XX), e ambas as cópias teriam que carregar a mutação para que a doença se manifestasse. Por isso, é mais comum que as mulheres sejam portadoras do gene da hemofilia sem desenvolver a doença em si. No entanto, se essas mulheres tiverem filhos do sexo masculino e transmitirem a mutação no cromossomo X, seus filhos irão manifestar a enfermidade.

No caso dos homens, que possuem um cromossomo X e um cromossomo Y (XY), basta que o cromossomo X contenha a mutação para que eles desenvolvam a hemofilia. Os homens podem transmitir o gene da hemofilia, mas não necessariamente a doença, apenas para suas filhas.

O padrão de herança da hemofilia é recessivo ligado ao X. Nas mulheres, uma cópia do gene sem mutação é suficiente para compensar a cópia mutada, tornando-as portadoras, mas não afetadas pela doença. Por outro lado, nos homens, uma única cópia mutada é suficiente para causar a hemofilia, tornando-a geralmente mais grave em homens.

É importante observar que a hemofilia é uma doença hereditária, mas não exclusivamente hereditária. Cerca de 30% dos casos de hemofilia ocorrem sem histórico familiar prévio, devido a mutações novas que podem surgir nas células germinativas dos pais ou durante o desenvolvimento embrionário. 

Fatores de risco e outras causas da hemofilia

A hemofilia é uma doença complexa, cujas causas podem ser categorizadas em dois principais grupos: causas hereditárias, relacionadas a fatores genéticos, e causas não-hereditárias, que também envolvem fatores genéticos.

Causa hereditária

A causa mais comum da hemofilia é de origem hereditária e está ligada a mutações genéticas. A doença é causada por mutações em genes específicos que codificam as proteínas responsáveis pela coagulação sanguínea, conhecidas como fatores de coagulação. Existem dois principais tipos de hemofilia, a tipo A e a tipo B, causadas por mutações nos genes F8 e F9, respectivamente. A herança da hemofilia segue um padrão recessivo ligado ao cromossomo X.

Nos homens, que têm um cromossomo X e um cromossomo Y, a presença de uma única cópia mutada do gene é suficiente para causar a hemofilia. Por outro lado, nas mulheres, que possuem dois cromossomos X, é necessário que ambas as cópias carreguem a mutação para que a doença se manifeste. No entanto, as mulheres podem ser portadoras do gene da hemofilia, transmitindo-o para seus filhos e filhas.

Causa não-hereditária

Embora a hemofilia seja principalmente uma doença hereditária, existem situações em que fatores não-hereditários podem contribuir para o desenvolvimento da condição. Por exemplo, em alguns casos, a hemofilia pode surgir devido a mutações espontâneas que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, sem histórico familiar prévio da doença. Essas mutações podem afetar os genes responsáveis pela coagulação.

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Diagnóstico e testes genéticos para hemofilia

Frequentemente, famílias com histórico de hemofilia buscam realizar exames de diagnóstico logo após o nascimento do bebê. Por outro lado, em casos sem antecedentes familiares da doença, o diagnóstico geralmente ocorre após suspeita médica decorrente de sinais e sintomas observados no recém-nascido.

Para estabelecer o diagnóstico, são realizados exames de sangue que avaliam o tempo de coagulação e a atividade dos fatores VIII e IX da coagulação.

A gravidade da doença pode ser determinada através de um exame genético para a hemofilia, que é capaz de detectar as mutações nos genes F8 e F9 associados à doença. Dessa forma, torna-se possível identificar de maneira precisa qual proteína está alterada e de que forma.

O exame genético também é altamente recomendado para indivíduos com histórico familiar de hemofilia, permitindo-lhes descobrir se são portadores de mutações que causam a doença e fornecendo a oportunidade de receber aconselhamento genético antes de planejar uma gravidez.

teste genético oferece uma série de vantagens significativas para aqueles que o realizam. Embora a Ocean Drop não ofereça testes para hemofilia, ela fornece informações valiosas sobre diversos aspectos relacionados à saúde e qualidade de vida. Aqui estão alguns dos principais benefícios:

  • alimentação personalizada: o teste genético avalia como seu organismo lida com nutrientes, vitaminas e minerais. Isso ajuda a adaptar sua dieta de acordo com as necessidades do seu corpo, reveladas pelo seu código genético;
  • exercícios personalizados: ele oferece insights sobre a melhor forma de se exercitar, levando em consideração a resposta do seu corpo a diferentes tipos de atividades físicas;
  • intolerância à lactose: o teste pode identificar a predisposição à intolerância à lactose, auxiliando na prevenção de sintomas desconfortáveis;
  • risco de doenças: o mapeamento genético permite acompanhar o risco de desenvolver condições como o Alzheimer e diversos tipos de câncer, possibilitando a adoção de medidas preventivas.

Além disso, é importante destacar a praticidade do teste genético domiciliar, que permite a coleta de amostras em casa, e a individualização das informações fornecidas, auxiliando na tomada de decisões informadas sobre saúde e estilo de vida. Embora a OMV não ofereça testes para hemofilia, ela oferece uma visão abrangente de diversos aspectos da saúde.

Tratamentos para hemofilia

A hemofilia não tem cura, mas dispõe de tratamentos amplamente acessíveis, em grande parte pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através dos Centros de Tratamento de Hemofilia e Hemocentros.

O tratamento fundamental para a hemofilia é a reposição intravenosa do fator de coagulação deficiente. Esse procedimento pode ser realizado em duas abordagens principais: após a ocorrência de um episódio de sangramento ou preventivamente, por meio da profilaxia.

Em adição à reposição de fatores de coagulação, é essencial que os pacientes realizem exames de acompanhamento em intervalos regulares e sejam supervisionados por um médico especializado. O entendimento genético da hemofilia desempenha um papel relevante na formulação do plano de tratamento, permitindo abordagens mais personalizadas para atender às necessidades específicas de cada paciente.

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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