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Coenzima Q10 para enxaqueca: entenda como funciona

Possivelmente você conhece alguém que sente dores de cabeça constantes e acha que é normal, não é? A enxaqueca pode ocorrer por vários motivos e os sintomas da enxaqueca podem ser tão intensos que podem incapacitar a pessoa afetada, incluindo fortes dores de cabeça pulsantes, sensibilidade à luz e ao som, náuseas e até mesmo vômitos. O fato é que ter enxaqueca com frequência não é normal! 

Nesse contexto, a Coenzima Q10 para enxaqueca vem sendo constantemente discutida em estudos em vista de seu potencial antioxidante, sendo utilizado como coadjuvante em tratamentos para enxaqueca. Veja a seguir como a Coenzima Q10 pode auxiliar no tratamento da enxaqueca, a dose recomendada e os demais tratamentos disponíveis para enxaqueca.

O que é enxaqueca e como ela se caracteriza?

Atualmente, a enxaqueca é caracterizada como um distúrbio comum, com prevalência maior entre as mulheres. A enxaqueca pode vir acompanhada de outros fatores além da dor de cabeça forte, como: 

  • sensibilidade a luz;
  • sensibilidade ao som; 
  • sensibilidade a cheiro; 
  • tonturas;
  • vômitos. 

O surgimento da enxaqueca pode estar relacionado a diversos fatores, desde fatores ambientais até fatores genéticos. Nesse contexto, os hábitos de vida contribuem para as enxaquecas recorrentes e por isso podem influenciar na melhora ou piora do quadro. 

Embora comum, a fisiopatologia da enxaqueca ainda não foi completamente elucidada, o que se sabe é sobre os fatores que a desencadeiam, como:

  • alterações no padrão do sono; 
  • base alimentar; 
  • estímulo da atividade física; 
  • estresse; 
  • ansiedade; 
  • alterações hormonais; 
  • medicações.

Esses fatores desencadeantes são pontos que possuem grande influência na enxaqueca mas também em outras questões relacionadas à qualidade de vida do indivíduo. Normalmente pela sua recorrência e tentativas desgastantes de uma melhora, muitas pessoas aceitam e convivem com a enxaqueca por anos.

Importante ressaltar que há uma confusão quando se fala sobre cefaleia tensional e enxaqueca. Sim, elas são diferentes. A cefaleia tensional é uma dor de cabeça que é menos intensa do que a enxaqueca e não possui sintomas adicionais como náusea ou sensibilidade à luz.

O que é Coenzima Q10?

 A Coenzima q10 é uma molécula lipossolúvel que desempenha um papel importante no processo de produção de energia nas células, especificamente nas mitocôndrias. A CoQ10 atua como uma coenzima, auxiliando em reações químicas que estão envolvidas na produção de ATP. Ela pode ser encontrada em duas formas, na forma oxidada (ubiquinona) e na forma reduzida (ubiquinol). 

A Coq10 é produzida naturalmente pelo corpo e também pode ser consumida através de alguns alimentos fonte, como: 

  • peixes (arenque, sardinha e truta);
  • carnes;
  • frutas (abacate, laranja, morango e pistache); 
  • sementes (amendoins, feijão azuki, gergelim, grãos de soja e nozes).

Mesmo que a CoQ10 seja produzida pelo corpo, há alguns fatores que podem causar uma diminuição dos níveis dessa coenzima no corpo:

  • processo de envelhecimento; 
  • fatores genéticos; 
  • atividade física intensa; 
  • uso de medicamentos específicos; 
  • desordens orgânicas.

Nesses cenários, pode ser que a suplementação de Coenzima Q10 seja necessária para suprir a demanda do corpo por essa substância. 

Como a Coenzima Q10 pode ajudar no tratamento da enxaqueca

A Coenzima q10 e a enxaqueca estão sendo correlacionadas em diversos estudos que demonstram como a Coenzima q10 melhora a enxaqueca em aspectos como:

Diminuição das crises de enxaqueca

Em um estudo de revisão, foi avaliado diversos estudos que concluíram efeitos benéficos entre a coenzima q10 e a enxaqueca, diminuindo as crises de enxaqueca em adultos, adolescentes e crianças. 

Controle da enxaqueca

Considerando suplementos alimentares na melhora da enxaqueca, em um estudo foi relatado a coenzima q10 como um suplemento adjuvante que contribuiu para o controle da enxaqueca. 

Redução dos sintomas e frequência da enxaqueca

Um estudo realizado com a suplementação de magnésio, riboflavina e coenzima q10 identificou uma melhora dos sintomas e frequência da enxaqueca, comparado com um grupo placebo. 

Apesar das descobertas sobre os benefícios da coenzima q10 para enxaqueca, é importante destacar que há alguns autocuidados para enxaqueca que são fundamentais, como: qualidade do sono, gerenciamento do estresse, alimentação e exercícios físicos. Todos esses fatores influenciam diretamente na frequência e intensidade da enxaqueca. 

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Qual a dose e recomendações de uso da Coenzima Q10 para a enxaqueca?

Em estudos com coenzima q10 para enxaqueca foi demonstrado variações de doses terapêuticas de 100 mg/dia a 300 mg/dia. O ideal é tomar a dose definida pelo médico, pois cada caso é único. 

A Coenzima Q10 pode ser consumida no horário que for mais conveniente, pois o que importa é que a suplementação seja ingerida diariamente. Além disso, é recomendado que essa enzima seja consumida junto com alimentos fonte de gordura, pois a CoQ10 é melhor absorvida em meio oleoso. 

Em relação a coenzima q10 e seus efeitos colaterais, há poucos relatos registrados até então. Pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos devem se informar sobre a interação do fármaco com a suplementação. Vale ressaltar também que a suplementação para crianças, adolescentes, gestantes e lactantes só deve ser realizada através de orientação profissional de um médico ou nutricionista. 

Tratamentos

Quando se tem uma enxaqueca, o principal objetivo é aliviar a dor. Para isso, existem diferentes tipos de medicamentos para enxaqueca, que podem ser agrupados em categorias, como:

  • anti-inflamatórios não esteroides
  • analgésios para alívio da dor; 
  • derivados de opióides para náusea.

A enxaqueca pode ser desencadeada também por alguns fatores ambientais e estilo de vida. Para prevenir que a enxaqueca aconteça, é importante estar atento aos seguintes fatores: 

  • prezar por um sono de qualidade;
  • manejo do estresse e da ansiedade; 
  • base alimentar saudável; 
  • hidratação ao longo do dia;
  • atividade física. 

Em suma, para aqueles que sofrem de enxaquecas crônicas, é fundamental buscar um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado para gerenciar eficazmente essa condição debilitante. 

Artigo escrito por Isadora Appel, formada em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10971) e em formação em Modulação Intestinal. Realiza atendimento clínico para pacientes que buscam autonomia alimentar, bem como, produz conteúdo voltado para nutrição e saúde. 

 

Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

 

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