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Atividade física e saúde mental: uma relação indispensável

Com os crescentes dados de diagnósticos relacionados à saúde mental, como ansiedade, depressão e transtornos de humor, a importância da atividade física no tratamento e prevenção dessas condições psíquicas está sendo cada vez mais explorada.

Além de auxiliar na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis e degenerativas, a atividade física e saúde mental possuem uma relação irrefutável. 

Vamos entender melhor sobre a conexão entre saúde mental e atividade física.

Qual a relação da atividade física e saúde mental?

Os benefícios da atividade física para a saúde mental são inúmeros!

Pessoas moderadamente ativas, quando comparadas às sedentárias, apresentam menores riscos de desenvolvimento de doenças de ordem emocional, mostrando que há correlação positiva entre atividade física e saúde mental.

Aspectos como regulação hormonal, liberação de neurotransmissores tais quais dopamina e serotonina (que auxiliam na promoção do bem estar), melhora do convívio social e da saúde do organismo, demonstram como o vínculo entre atividade física e saúde mental é real e positivo.

Atividade física e saúde mental: 5 benefícios

Veja abaixo alguns dos principais benefícios gerados pela relação entre atividade física e saúde mental:

Desempenho cognitivo

Praticar atividade física contribui para a cognição através da regulação de importantes neurotransmissores, mudanças estruturais no Sistema Nervoso Central e outros mecanismos que agem aumentando a velocidade do processamento cognitivo. Isso envolve a melhora na circulação cerebral, diminuição da pressão arterial, decréscimo dos níveis de triglicérides no plasma sanguíneo e inibição da agregação plaquetária.

Segundo um estudo, a suplementação de coenzima Q10 para desempenho físico e saúde mental, pode complementar a prática de atividade física e saúde mental, protegendo as estruturas celulares contra a oxidação, auxiliando na manutenção do desempenho cognitivo.

Além de pessoas saudáveis, a relação entre saúde mental e exercício físico também ocorre em quem apresenta diagnóstico de doenças psiquiátricas, através da melhora cognitiva desses indivíduos. Ademais, essa melhora cognitiva também é percebida na população idosa praticante de atividade física.

Controle de estresse

Esse é um grande benefício que demonstra a importância da atividade física para saúde mental no dia a dia.

A atividade física e saúde mental são itens importantes para o controle do estresse. É evidente que não há como fugir 100% dos eventos estressantes do dia a dia, seja no trânsito, no trabalho ou nas relações familiares, o estresse é inevitável e faz parte da vida de todos.

Portanto, a regulação das respostas emocionais diante do estresse é um fator importante a ser trabalhado. Há muitas formas de lidar com o estresse e a prática de atividade física é uma delas. O exercício físico aumenta a liberação de diversos neurotransmissores como a norepinefrina e seus precursores, e esse aumento nas concentrações de serotonina e endorfinas traz sensação de bem-estar durante e pós prática da atividade. 

Nesse contexto, um estudo encontrou que a prática física aliada à suplementação de magnésio pode auxiliar no manejo do estresse psicológico. Junto com isso, é importante observar que os sintomas de deficiência de magnésio e estresse são muito semelhantes, sendo os mais comuns fadiga, irritabilidade e ansiedade leve.

Interações sociais

Outro fator pouco comentado, mas extremamente benéfico na relação atividade física e saúde mental é a socialização que a prática de exercícios físicos promove. Um bom exemplo desse benefício está nos esportes coletivos, como basquete, futebol e vôlei, onde há uma seção de pertencimento à equipe e apoio mútuo entre os os indivíduos envolvidos no exercício.

O isolamento, reclusão e falta de contato social estão fortemente associados a problemas de ordem psicológica e afetam fortemente o estado mental. Portanto, essas interações sociais positivas promovidas pelo exercício auxiliam muito na manutenção e melhora do ânimo e bem-estar mental, evidenciando, mais uma vez, o papel benéfico da atividade física e saúde mental.

Melhora da saúde física

As doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 e obesidade, são algumas das condições de saúde vinculadas à falta da prática de atividade física.

Como consequência a um problema de saúde física, a saúde mental também passa a ser comprometida - pela frustração do diagnóstico, limitações do tratamento ou receio das complicações. 

Se sabe que a prática de atividade física auxilia na prevenção e tratamento dessas e outras doenças, portanto, a atividade física e saúde mental se relacionam por meio da melhora da saúde física através da prática de exercícios.

Autoeficácia

O termo autoeficácia diz respeito à concepção que cada pessoa tem em relação à própria capacidade de execução de determinadas atividades. O exercício físico propõe desafios ao praticante, lhe dando a capacidade de progredir à medida que treina e se dedica à ele. 

Diante desse cenário, a atividade física e a saúde mental se ligam quando há uma melhora do humor e autoestima associadas à sensação de autoeficácia proporcionada pelo exercício.

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Quais os risco para a saúde mental de uma vida sedentária

O sedentarismo é um fator que está relacionado ao desenvolvimento de doenças degenerativas, pois provoca o desuso de sistemas funcionais importantes, como muscular, ósseo e cognitivo. Ademais, a falta de atividade física acarreta em maior prevalência de desenvolvimento de transtornos psíquicos, como ansiedade, estresse crônico e depressão.

Diante disso, a vida sedentária ainda é considerada um dos principais fatores de risco para um possível desfecho negativo de doenças, levando, inclusive, ao aumento da mortalidade. Portanto, a prática de exercício e saúde mental caminham de mãos dadas. 

Atividade física e depressão

Existem algumas teorias que buscam explicar a relação entre atividade física e saúde mental na depressão. Uma delas é que há uma deficiência na ação das endorfinas em indivíduos com depressão. Nesse cenário, a prática da atividade física entra como potencializador da secreção das endorfinas, auxiliando no tratamento.

Outra hipótese é que, através da prática de atividade física, a saúde mental de pessoas com depressão tende a melhorar através da melhora cognitiva, da autoeficácia e autoestima associadas ao exercício.

Atividade física e saúde mental apresentam uma relação mútua onde a prática daquela auxilia na melhora e manutenção desta, que, por sua vez, também estimula uma vida mais ativa e saudável.

Referências

Texto escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

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