Ginkgo Biloba: para que serve, benefícios e como tomar

A Ginkgo biloba é a árvore mais antiga existente, surgida há cerca de 286 milhões de anos. Sua sobrevivência se deve à resistência a doenças e ao cultivo por monges budistas, que valorizavam seus inúmeros benefícios para a saúde.
Conheça mais sobre essa antiguidade que resiste até os dias de hoje: para que serve, seus principais benefícios e indicações de uso.
Para que serve o Ginkgo Biloba?
Desde a década de 1970, o extrato de Ginkgo biloba (GBE) padronizado é usado na medicina por conter terpenoides e flavonoides. Ele auxilia no tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e demências, além de distúrbios de ansiedade, falta de memória, concentração, zumbido e problemas circulatórios.
Benefícios do Ginkgo Biloba
O GBE contém compostos ativos que melhoram a circulação, protegem células nervosas e atuam como antioxidantes. Estudos indicam benefícios em:
- tratamento de memória e concentração;
- doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson);
- redução de ansiedade e depressão;
- proteção contra radicais livres;
- melhora do fluxo sanguíneo cerebral;
- propriedades anti-inflamatórias e vasodilatadoras.
Apesar das evidências, é necessário mais pesquisa para comprovar totalmente seus efeitos.
Como tomar Ginkgo Biloba?
O melhor horário para consumo é de manhã ou à tarde, evitando o jejum para não irritar a mucosa gástrica. A dose varia conforme a concentração do extrato, mas geralmente recomenda-se:
- 120–240 mg/dia de extrato padronizado (24% flavonoides e 6% terpenoides);
- dividir em duas doses (manhã e tarde) para manter níveis constantes no organismo.
Ginkgo Biloba emagrece?
Não há comprovação científica de que o Ginkgo Biloba promova emagrecimento. Apesar de melhorar disposição, ele não atua na queima de gordura. Para perda de peso, consulte um nutricionista para plano dietoterápico e prática de atividade física.
Possíveis efeitos colaterais e contraindicações
Em geral, o consumo é seguro, mas podem ocorrer reações alérgicas, sangramentos, dores de cabeça e distúrbios digestivos em doses elevadas. Contraindicado para:
- gestantes e lactantes;
- crianças até 12 anos;
- usuários de anticoagulantes;
- pessoas com histórico de distúrbios hemorrágicos.
Referências
- Al-Kuraishy HM, Al-Gareeb AI, Kaushik A, Kujawska M, Batiha GE. Ginkgo biloba in the management of the COVID-19 severity. Arch Pharm (Weinheim). 2022 Oct;355(10):e2200188.
- Singh SK et al. Neuroprotective and Antioxidant Effect of Ginkgo biloba Extract Against AD and Other Neurological Disorders. Neurotherapeutics. 2019 Jul;16(3):666-674.
- Eisvand F, Razavi BM, Hosseinzadeh H. The effects of Ginkgo biloba on metabolic syndrome: A review. Phytother Res. 2020 Aug;34(8):1798-1811.
- Forlenza OV. Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade? Arch Clin Psychiatry (São Paulo). 2003;30(6):218–220.
- Guzen FP, Brito Guzen PF. Ginkgo biloba e seus efeitos no tratamento dos transtornos cognitivos. Rev Ciênc Saúde Nova Esperança. 2008;6(2):71–76.