Atualizado em 08 de Maio de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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Ginkgo Biloba: para que serve, benefícios e como tomar

Folhas de Ginkgo Biloba
Imagem ilustrativa sobre Ginkgo Biloba, planta ancestral e seus benefícios.

A Ginkgo biloba é a árvore mais antiga existente, surgida há cerca de 286 milhões de anos. Sua sobrevivência se deve à resistência a doenças e ao cultivo por monges budistas, que valorizavam seus inúmeros benefícios para a saúde.

Conheça mais sobre essa antiguidade que resiste até os dias de hoje: para que serve, seus principais benefícios e indicações de uso.

Para que serve o Ginkgo Biloba?

Desde a década de 1970, o extrato de Ginkgo biloba (GBE) padronizado é usado na medicina por conter terpenoides e flavonoides. Ele auxilia no tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e demências, além de distúrbios de ansiedade, falta de memória, concentração, zumbido e problemas circulatórios.

Benefícios do Ginkgo Biloba

O GBE contém compostos ativos que melhoram a circulação, protegem células nervosas e atuam como antioxidantes. Estudos indicam benefícios em:

  • tratamento de memória e concentração;
  • doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson);
  • redução de ansiedade e depressão;
  • proteção contra radicais livres;
  • melhora do fluxo sanguíneo cerebral;
  • propriedades anti-inflamatórias e vasodilatadoras.

Apesar das evidências, é necessário mais pesquisa para comprovar totalmente seus efeitos.

Como tomar Ginkgo Biloba?

O melhor horário para consumo é de manhã ou à tarde, evitando o jejum para não irritar a mucosa gástrica. A dose varia conforme a concentração do extrato, mas geralmente recomenda-se:

  • 120–240 mg/dia de extrato padronizado (24% flavonoides e 6% terpenoides);
  • dividir em duas doses (manhã e tarde) para manter níveis constantes no organismo.

Ginkgo Biloba emagrece?

Não há comprovação científica de que o Ginkgo Biloba promova emagrecimento. Apesar de melhorar disposição, ele não atua na queima de gordura. Para perda de peso, consulte um nutricionista para plano dietoterápico e prática de atividade física.

Possíveis efeitos colaterais e contraindicações

Em geral, o consumo é seguro, mas podem ocorrer reações alérgicas, sangramentos, dores de cabeça e distúrbios digestivos em doses elevadas. Contraindicado para:

  • gestantes e lactantes;
  • crianças até 12 anos;
  • usuários de anticoagulantes;
  • pessoas com histórico de distúrbios hemorrágicos.

Referências

  • Al-Kuraishy HM, Al-Gareeb AI, Kaushik A, Kujawska M, Batiha GE. Ginkgo biloba in the management of the COVID-19 severity. Arch Pharm (Weinheim). 2022 Oct;355(10):e2200188.
  • Singh SK et al. Neuroprotective and Antioxidant Effect of Ginkgo biloba Extract Against AD and Other Neurological Disorders. Neurotherapeutics. 2019 Jul;16(3):666-674.
  • Eisvand F, Razavi BM, Hosseinzadeh H. The effects of Ginkgo biloba on metabolic syndrome: A review. Phytother Res. 2020 Aug;34(8):1798-1811.
  • Forlenza OV. Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade? Arch Clin Psychiatry (São Paulo). 2003;30(6):218–220.
  • Guzen FP, Brito Guzen PF. Ginkgo biloba e seus efeitos no tratamento dos transtornos cognitivos. Rev Ciênc Saúde Nova Esperança. 2008;6(2):71–76.
Foto de Joana Mazzochi Aguiar

Conteúdo criado por especialista:

Joana Mazzochi Aguiar

Nutricionista

Este artigo foi escrito por Joana Mazzochi Aguiar, nutricionista (CRN 10 – 10934), formada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É especialista em Atendimento Nutricional para Cirurgia Bariátrica e atualmente cursa pós-graduação em Saúde da Mulher e Estética pela VP – Centro de Nutrição Funcional, uma das instituições mais renomadas da área. Seu trabalho é guiado pelos princípios da nutrição funcional e do cuidado integral à saúde feminina.

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