Gastrite nervosa: o que tomar e quais alimentos evitar
A gastrite nervosa é uma condição que afeta o estômago, causando dores, azia e outros sintomas. Geralmente, ocorre quando a pessoa passa por situações emocionais intensas, como ansiedade, nervosismo e estresse. Mas afinal, o que tomar para gastrite nervosa?
A resposta não é simples e direta. Para gastrite nervosa se deve evitar alimentos e bebidas que possam irritar o estômago, como álcool, café, comidas picantes ou muito gordurosas e, incluir na dieta alimentos mais suaves e fáceis de digerir, como arroz, bananas e maçãs cozidas.
Para tratar a causa, é necessário abordar a fonte da ansiedade e nervosismo através de terapia, práticas de relaxamento como yoga ou meditação, e atividade física regular. Em alguns casos, um médico pode prescrever medicamentos para reduzir a acidez do estômago ou tratar a ansiedade.
Embora possa causar desconforto e impactar a qualidade de vida do indivíduo, a gastrite nervosa é uma doença tratável e curável quando o paciente recebe o tratamento adequado.
Neste artigo, iremos explorar as causas, os sintomas e as opções de tratamento para a gastrite nervosa. Continue lendo para obter mais informações sobre essa condição.
O que é gastrite nervosa?
A gastrite nervosa, também conhecida como gastrite emocional ou dispepsia funcional, é um tipo de gastrite que está diretamente relacionada a fatores emocionais, como ansiedade e estresse excessivo. É uma condição física que pode ser influenciada por fatores, como estresse, ansiedade, nervosismo, alimentares, infecciosos e pelo uso de medicamentos.
Embora seja uma condição tratável, é importante destacar que a gastrite nervosa requer cuidados específicos e um tratamento eficaz para aliviar os sintomas e promover a cura.
Saiba mais sobre
TRIO MAGNÉSIO
O Trio Magnésio é um suplemento alimentar que contém uma combinação única de três tipos de magnésio para melhorar a absorção e os benefícios para a saúde. Um desses tipos é o magnésio dimalato, uma forma de magnésio que tem biodisponibilidade destacada. Além do magnésio dimalato, o Trio Magnésio também contém óxido de magnésio e bisglicinato de magnésio.
Diferenças entre gastrite nervosa e gastrite não nervosa
As emoções positivas e negativas podem causar sintomas gastrointestinais, mas quando esses sintomas ocorrem de forma pontual, não há uma inflamação na mucosa gástrica, ou seja, não se trata de uma gastrite. Em vez disso, esses sintomas podem ser causados por alterações na motilidade do estômago e intestinos, resultando em náuseas, azia, eructação, dor e queimação estomacais, estufamento e até vômitos e diarreia.
A chamada "gastrite nervosa" não é uma condição separada das outras formas de gastrite. Nesse caso, a influência do aspecto emocional pode ser mais evidente, o que levou a essa denominação, mas o processo inflamatório não ocorre exclusivamente devido à ansiedade e ao estresse. Ele também é influenciado por vários outros fatores, como aspectos psicológicos, alimentares e orgânicos.
A gastrite, por sua vez, é caracterizada pela inflamação da mucosa gástrica, que pode ser superficial ou profunda. Geralmente, é causada por fatores como alimentação inadequada, ingestão de alimentos pouco mastigados, consumo excessivo de álcool, alimentos altamente condimentados e embutidos, fatores emocionais e uso de certos medicamentos.
Causas da gastrite nervosa
A gastrite nervosa pode ser causada por diversos fatores que se somam. As principais causas estão relacionadas ao estresse e ansiedade. No entanto, a gastrite, em sua forma mais ampla, é uma condição multifatorial. Existem dois tipos de causas para a gastrite nervosa. O mais comum é a infecção por uma bactéria transmitida por pessoas ou pela água e alimentos contaminados.
A outra origem da gastrite nervosa está relacionada à má alimentação ou ao uso abusivo de substâncias, como álcool e drogas. Em ambos os casos, a doença tende a se manifestar em momentos de grande alteração emocional, quando a pessoa já possui a condição.
Sintomas da gastrite nervosa
Os sintomas da gastrite nervosa podem incluir dor estomacal constante em forma de pontada, que piora quando há estresse ou ansiedade; enjoo ou sensação de estômago cheio; inchaço na barriga; digestão mais lenta e acúmulo de gases, provocando arrotos; perda de apetite e ânsia de vômito; azia ou queimação; e dor de cabeça e mal-estar. É importante buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado dos sintomas da gastrite nervosa.
É recomendado buscar auxílio médico quando os sintomas da gastrite persistirem. Sintomas intensos ou que apresentem uma progressão significativa podem indicar quadros mais graves e, portanto, devem ser avaliados o mais rápido possível.
- lipogênese: formação de gordura que será armazenada no fígado e no tecido adiposo;
- lipólise: quebra da gordura;
- β-oxidação lipídica: queima de gordura.
Aproveite e veja também
Como é feito o diagnóstico da gastrite nervosa?
Para diagnosticar a gastrite nervosa, o médico geralmente solicita exames, como a endoscopia, que permite através da biópsia avaliar o grau da gastrite e a presença do H. pylori. No entanto, nem todos os portadores da doença apresentam alterações macroscópicas, mesmo que os sintomas sejam sentidos. É importante buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Melhora da sensibilidade à insulina
Como aliviar os sintomas da gastrite nervosa?
Para aliviar os sintomas da gastrite nervosa, é recomendado adotar um estilo de vida saudável. Praticar atividade física regularmente, ter boas noites de sono e praticar técnicas de relaxamento, como meditação, podem ajudar a reduzir o estresse e, consequentemente, diminuir as crises de gastrite nervosa. Além disso, é importante buscar acompanhamento médico e considerar a terapia para tratar tanto os fatores emocionais quanto os sintomas físicos da gastrite nervosa.
Incluir na dieta alimentos ricos em magnésio, como vegetais de folhas verdes, nozes e grãos integrais, também pode ser benéfico, pois o magnésio é conhecido por suas propriedades relaxantes musculares e pode ajudar na redução do estresse.
Como tratar e o que tomar para gastrite nervosa?
O tratamento pode incluir algum tipo de remédio para gastrite nervosa, como antiácidos, inibidores da bomba de prótons (IBPs), remédios que protegem o revestimento do estômago ou antibióticos, caso os exames indiquem a presença de bactérias. É importante dizer que a automedicação nunca é recomendada e, se feita, pode trazer eventos adversos e mascarar a evolução da doença, impedindo o diagnostico correto. Além disso, estudos apontam que suplementos de zinco podem ajudar — apoiando no combate a inflamações e diferentes problemas gastrointestinais.
A gastrite nervosa tem cura, mas o tratamento deve ser realizado com o apoio de profissionais médicos, nutricionistas e outros especialistas em um tratamento multidisciplinar. Terapeutas, psicólogos e psiquiatras podem auxiliar no controle da ansiedade e do estresse, que são fatores desencadeantes da doença. Além disso, é importante adotar mudanças de hábitos, como mastigar adequadamente os alimentos e manter um ambiente tranquilo durante as refeições.
Melhorar a qualidade da alimentação, evitando alimentos que possam piorar os sintomas, como bebidas gaseificadas, café e chocolate, também é recomendado. A prática de atividades de relaxamento e a adoção de hábitos saudáveis são importantes para a recuperação e prevenção de novos episódios de gastrite nervosa.
O que fazer para evitar gastrite nervosa?
Para evitar crises de gastrite nervosa, é importante adotar algumas medidas preventivas. Controlar o estresse e a ansiedade é fundamental, e isso pode ser feito por meio de técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda. Além disso, é essencial adotar uma alimentação saudável, evitando alimentos irritantes para o estômago, como alimentos gordurosos, picantes e ácidos.
É recomendado também evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, que podem agravar os sintomas. Manter um estilo de vida equilibrado, com atividade física regular e boas noites de sono, também contribui para prevenir crises de gastrite nervosa. Em casos de necessidade, é importante buscar orientação médica para um tratamento adequado e acompanhamento profissional.
Referências
- A Review of Zinc-L-Carnosine and Its Positive Effects on Oral Mucositis, Taste Disorders, and Gastrointestinal Disorders - PMC (nih.gov)
- Role of zinc in chronic gastritis - PubMed (nih.gov)
- Chronic gastritis - PMC (nih.gov)
- S100A12 in Digestive Diseases and Health: A Scoping Review - PMC (nih.gov)
- Low concentrations of zinc in gastric mucosa are associated with increased severity of Helicobacter pylori-induced inflammation - PubMed (nih.gov)
- Nutrient Profile: Zinc-Carnosine | Natural Medicine Journal
Texto escrito por Thais Montin, Jornalista formada pela Unisinos e estudante de psicologia na College of The Redwoods. Trabalha com comunicação digital desde 2013, escrevendo sobre saúde, bem-estar, moda e muito mais.
Conteúdo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.