Verdades e mitos sobre os antioxidantes
1. Os radicais livres são totalmente vilões
A oxidação ocorre normalmente em nossos corpos, resultando na produção de radicais livres. Especificamente, esse processo químico é referente à queima de oxigênio, utilizado para converter os nutrientes dos alimentos em energia para o funcionamento de todo o organismo.
Em níveis considerados normais, o resultado disso não é prejudicial à saúde. Inclusive, algumas dessas moléculas desempenham funções metabólicas essenciais, atuando no sistema imunológico principalmente.
O óxido nítrico, por exemplo, é um tipo de radical livre conhecido como a “a molécula da saúde”, sendo um importante intermediador de processos intra e extracelulares do corpo. O problema está no excesso, pois, assim, os radicais livres podem se tornar tóxicos ao organismo, ocasionando o chamado estresse oxidativo.
2. A dieta tem relação com o estresse oxidativo
Segundo o artigo, “Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios”, publicado na Revista de Nutrição de Campinas, o estresse oxidativo se refere ao “desequilíbrio entre a geração de compostos oxidantes e a atuação dos sistemas de defesa antioxidante.”
Assim como o próprio corpo produz radicais livres naturalmente, hábitos de vida inadequados também podem e acabam causando tal desequilíbrio. A exposição excessiva ao Sol, o estresse constante, o consumo de bebida alcoólica e o fumo são exemplos de fatores estimulantes para a sintetização das moléculas.
Ainda, a dieta, caso indevida, também pode atuar como pró-oxidante, favorecendo assim, o estresse oxidativo. Isso acontece, principalmente, através do consumo de alimentos processados e ultraprocessados que contêm grandes quantidades de açúcar e gordura trans.
Por outro lado, uma alimentação com porções adequadas de vegetais e frutas, oferece compostos bioativos com efeito antioxidante natural, que ajudam a neutralizar a ação dos radicais livres.
3. Quanto mais exercício físico, menos estresse oxidativo
Você já deve saber que a atividade física é essencial para a manutenção da saúde e para um envelhecimento saudável, certo?! Os exercícios aeróbicos contribuem para melhorar a capacidade funcional e cardíaca; e os de força, a função muscular, principalmente.
Ainda, os dois tipos auxiliam na melhora da densidade óssea, prevenindo a osteoporose, são protetores ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade, e reduzem o estresse e a ansiedade.
Mas você sabia que, em excesso, os exercícios físicos estão relacionados à formação de radicais livres? Isso acontece em função do aumento do consumo de oxigênio, que promove a formação dessas moléculas, provocando alterações nas estruturas e funções orgânicas dos praticantes de atividades físicas.
É por esse motivo que muitos corredores profissionais tem a pele com aspecto mais envelhecido. Para agravar a situação, a face é o lugar com maior deficiência de oxigênio durante o exercício e, por isso tem maior parte do colágeno destruído, que é responsável pela elasticidade e consistência da pele.
4. O estresse oxidativo está associado ao desenvolvimento de doenças
O desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a atuação dos sistemas de defesa antioxidantes, está associado ao desenvolvimento de várias doenças. Um dos principais motivos que explica isso é o favorecimento para a geração de inflamação crônica no organismo.
A inflamação crônica é caracterizada por destruir os tecidos, contribuindo para uma série de patologias extremamente graves, como obesidade, artrite reumatoide, os mais diversos tipos de câncer, diabetes mellitus tipo 2, além de males neurológicos.
Um artigo publicado na Revista de Neurociências relatou que determinadas doenças neurodegenerativas têm ligação direta com a atividade de radicais livres, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, doença de Huntington, esquizofrenia, entre outras.
No entanto, é importante ressaltar que o consumo de alimentos com compostos ricos em antioxidantes naturais não servem como remédios. O ideal é manter hábitos de vida saudáveis, incluindo uma alimentação adequada e funcional, para prevenir o surgimento de tais doenças.
5. Existem complementos alimentares ricos em antioxidantes
Existem alguns tipos de suplementos no mercado com composições interessantes e ricas em compostos bioativos com funções antioxidantes. Dependendo do tipo, eles oferecem benefícios para a melhora da qualidade da pele, prevenção de doenças e também do envelhecimento.
É preciso ficar atento, pois algumas vitaminas, como a vitamina A, quando consumida em excesso, torna-se pró-oxidante. Isso significa que ela passa a oferecer efeito contrário ao desejado, ou seja, começa a estimular a produção de radicais livres.
Como mencionado, a Astaxantina é um superalimento da família dos carotenoides, extraída da microalga Haematoccocus pluvialis, conhecida como o antioxidante mais potente da natureza!
Diversos estudos científicos já foram realizados sobre o uso de Astaxantina e relataram, por exemplo, sua capacidade de aumentar a imunidade do organismo, diminuir a fadiga mental e retardar o processo de envelhecimento da pele.