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Entendendo a insônia: causas, sintomas e impactos na saúde

A insônia é um transtorno de sono que se manifesta na dificuldade de conciliar o sono em diferentes momentos da noite. O tempo ideal de descanso varia entre as pessoas, mas a maioria necessita de sete a oito horas para uma recuperação completa. Curiosamente, pesquisas recentes indicam que indivíduos que acreditam que quatro ou cinco horas de sono são suficientes talvez precisem de mais tempo para um sono reparador.

A insônia não deve ser subestimada, pois pode ter implicações sérias para a saúde física e mental. É importante compreender que ela não é apenas um sintoma de outra condição, mas um distúrbio do sono em si, exigindo tratamento específico. Hoje em dia, a insônia é uma realidade para muitos, afetando mais de 40% da população brasileira, segundo a OMS, e é frequentemente relacionada ao estresse diário, relatado por cerca de 70% dos adultos no Brasil.

É crucial compreender o que é a insônia, identificar seus sintomas, buscar tratamento e aprender estratégias para uma noite de sono mais tranquila. Nas próximas seções, exploraremos a insônia em detalhes, desde suas causas até opções de tratamento e dicas para melhorar a qualidade do sono.

O que é insônia? É normal ter?

A insônia é um distúrbio de sono que pode afetar o antes, o durante e o depois do momento de dormir. Existem episódios esporádicos de dificuldade para adormecer, que são considerados normais, e a insônia crônica, que é um transtorno do sono persistente. Sendo assim, os dois tipos de insônia se resumem à:

  • insônia aguda, caracterizada por dificuldades passageiras para dormir, não é incomum e pode ocorrer de vez em quando. Isso não representa um transtorno, pois geralmente é temporário e não causa problemas duradouros;
  • insônia crônica, que persiste por semanas ou meses, sendo uma preocupação séria que requer atenção.

Embora episódios esporádicos de insônia sejam normais, não é normal ter insônia crônica. O sono é essencial para a sobrevivência e a saúde. As necessidades de sono variam de pessoa para pessoa e ao longo da vida. Por exemplo, os idosos podem precisar de 7 a 8 horas de sono, enquanto os adolescentes podem necessitar de 8 a 10 horas. Garantir um sono adequado é fundamental para manter a saúde física e mental em equilíbrio.

A seguir, exploraremos as causas da insônia e opções de tratamento para ajudar aqueles que enfrentam esse desafio de ter uma noite de sono tranquila.

Causas da insônia

A insônia é um distúrbio do sono multifatorial, muitas vezes resultante da interação de diferentes elementos que afetam nosso equilíbrio físico e emocional. Confira as causas da insônia mais comuns:

1. Fatores predisponentes, precipitantes e perpetuantes

O modelo teórico "3 P" (predisponentes, precipitantes e perpetuantes) destaca a complexidade da insônia. Os fatores predisponentes podem ser genéticos ou congênitos, tornando algumas pessoas mais suscetíveis ao distúrbio. Os precipitantes são eventos estressores, como problemas familiares, relacionamentos difíceis, desemprego ou crises como a pandemia. Os perpetuantes podem incluir comportamentos inadequados em relação ao sono e crenças equivocadas sobre o mesmo.

2. Causas de origem mental e emocional

A insônia muitas vezes está ligada a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, esquizofrenia e transtorno bipolar. Essas condições podem gerar preocupações e pensamentos intrusivos que dificultam o sono.

3. Causas de origem física

Problemas de saúde física, como hipertireoidismo, refluxo, doenças cardiovasculares, dor crônica, síndrome das pernas inquietas e Alzheimer, também podem contribuir para a insônia.

4. Medicamentos e substâncias

O uso de certos medicamentos, como antidepressivos, sibutramina, anfetaminas, betabloqueadores e analgésicos com cafeína, pode afetar o sono, especialmente quando tomados à tarde ou à noite.

5. Fatores ambientais e estilo de vida

Fatores ambientais, como temperatura desconfortável e ruídos, podem perturbar o sono. Além disso, um estilo de vida não saudável, incluindo o consumo excessivo de álcool e cafeína, falta de atividade física e hábitos irregulares de sono, também pode contribuir para a insônia.

6. Mudanças biológicas

Mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a menopausa e o ciclo menstrual, podem aumentar a predisposição à insônia. Nos idosos, problemas de saúde e alterações no padrão de sono podem desempenhar um papel importante.

Sintomas de insônia

Há vários sintomas de insônia que afetam não apenas a qualidade do sono, mas também a vida diária. É essencial identificar esses sintomas para buscar tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida.

Sintomas noturnos

  • dificuldade de iniciar o sono: a dificuldade em adormecer, mesmo quando se está cansado, é um sintoma comum da insônia;
  • acordar durante a noite: pessoas com insônia frequentemente acordam várias vezes durante a noite e têm dificuldade em voltar a dormir;
  • acordar cedo demais: acordar muito cedo, antes de ter tido um sono adequado, é outro sintoma característico;
  • sensação de não ter descansado: mesmo após uma noite de sono, pessoas com insônia podem acordar com a sensação de que não descansam o suficiente.

Sintomas diurnos

  • cansaço ou sonolência durante o dia: a falta de sono adequado à noite pode levar a um estado constante de cansaço e sonolência durante o dia;
  • irritabilidade: a insônia frequentemente está associada a mudanças de humor, incluindo irritabilidade;
  • dificuldade de concentração: a falta de sono afeta a capacidade de prestar atenção e se concentrar em tarefas;
  • problemas de memória: a memória de curto prazo pode ser prejudicada, levando a esquecimentos frequentes;
  • aumento de erros e acidentes: a sonolência diurna e a falta de concentração podem aumentar o risco de cometer erros no trabalho ou em outras atividades;
  • preocupação com o sono: pessoas com insônia muitas vezes se preocupam excessivamente com a qualidade do sono, o que pode criar um ciclo de ansiedade e piorar o problema.

Quais os impactos da insônia para a saúde?

A insônia não é apenas uma inconveniência noturna, mas um problema de saúde que pode afetar tanto o bem-estar físico quanto mental, além de ter impactos significativos na rotina diária.

Impactos na saúde física

  • aumento do risco de doenças cardiovasculares: a privação crônica de sono está associada a um maior risco de doenças cardíacas, como infarto e acidente vascular cerebral (avc);
  • comprometimento do sistema imunológico: pessoas com insônia podem ter um sistema imunológico enfraquecido, tornando-as mais suscetíveis a infecções;
  • desregulação hormonal: o sono desordenado pode afetar a regulação de hormônios importantes, como a insulina, o que pode aumentar o risco de diabetes.

Impactos na saúde mental

  • agravamento de distúrbios mentais: a insônia pode agravar distúrbios mentais existentes, como ansiedade e depressão, tornando o tratamento mais desafiador;
  • risco de transtornos de ansiedade: pessoas com insônia crônica têm um risco aumentado de desenvolver transtornos de ansiedade;
  • problemas cognitivos: a falta de sono adequado pode afetar negativamente a função cognitiva, levando a dificuldades de concentração e memória.

Impactos na vida diária

  • queda na produtividade: o cansaço resultante da insônia pode levar a uma queda significativa na produtividade no trabalho ou nas atividades diárias;
  • irritabilidade: a falta de sono adequado pode tornar as pessoas mais irritáveis e propensas a conflitos interpessoais;
  • preocupação com o sono: a obsessão constante com a qualidade do sono pode criar ansiedade adicional, piorando o problema.

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Tratamentos para insônia

Os tratamentos para insônia são essenciais para melhorar a qualidade de sono e promover uma vida mais saudável. Antes de iniciar qualquer tratamento, é importante obter um diagnóstico adequado, que pode incluir avaliação médica e, em alguns casos, estudos do sono. Aqui estão algumas opções de tratamento para a insônia:

1. Mudanças no estilo de vida

  • higiene do sono: estabelecer uma rotina de sono consistente, com horários regulares para dormir e acordar, pode ajudar a treinar o corpo para um melhor sono;
  • evitar estimulantes: reduzir ou eliminar o consumo de cafeína, nicotina e álcool, especialmente à noite;
  • exercício regular: a atividade física regular pode melhorar a qualidade do sono, mas evite exercícios intensos próximo à hora de dormir.

2. Terapias comportamentais

  • terapia cognitivo-comportamental (TCC): um terapeuta pode ajudar a identificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a insônia e desenvolver estratégias para superá-los;
  • relaxamento: técnicas de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda, podem reduzir a ansiedade e promover o sono.

3. Suplementos

  • Melatonina: a melatonina é um hormônio natural que regula o ciclo sono-vigília. Suplementos de melatonina podem ser eficazes para algumas pessoas, especialmente para ajustar o relógio biológico. Hoje em dia podemos encontrar formas diferentes do suplemento de melatonina, sendo uma delas a melatonina em goma que é uma forma mais prazerosa de tomar o suplemento.

4. Medicações

  • medicamentos prescritos: em casos graves e após avaliação médica, o médico pode prescrever medicamentos para insônia. Isso geralmente é reservado para situações em que outras opções não foram eficazes;
  • fitoterápicos: algumas ervas, como valeriana e passiflora, têm sido usadas tradicionalmente para melhorar o sono, embora as evidências científicas sejam limitadas.

Lembramos que cada pessoa é única, e o tratamento da insônia deve ser adaptado às suas necessidades individuais. Além disso, é fundamental não se automedicar, pois medicamentos para insônia devem ser prescritos por um profissional de saúde.

Se você está enfrentando problemas de insônia, procure ajuda médica para determinar a melhor abordagem de tratamento para o seu caso específico. Ter um sono de qualidade é essencial para a saúde e o bem-estar geral.

Quando a insônia é preocupante?

A insônia é preocupante quando se torna uma ocorrência crônica e persistente, afetando a saúde e a qualidade de vida de maneira significativa. Enquanto episódios ocasionais de insônia são comuns e geralmente não representam uma grande preocupação, a insônia crônica, que se manifesta frequentemente e persiste por meses, merece atenção especial devido às suas sérias implicações para a saúde.

A insônia tem uma variedade de causas, incluindo fatores emocionais, psicológicos, ambientais e físicos. Elementos como o estresse, ansiedade, depressão, mudanças no ambiente de sono, consumo de substâncias como cafeína e álcool, bem como condições médicas como dor crônica e distúrbios respiratórios do sono, podem contribuir para o desenvolvimento da insônia.

Além da dificuldade em adormecer, permanecer dormindo ou acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir, a insônia pode se manifestar através de sintomas adicionais, como irritabilidade, fadiga diurna, dificuldade de concentração, problemas de memória e um aumento nos erros e acidentes. Além disso, a insônia pode ter sérias implicações para a saúde física, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes.

O tratamento da insônia é adaptado à sua gravidade. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida, como estabelecer uma rotina regular de sono, criar um ambiente propício ao descanso e evitar o consumo de substâncias estimulantes, podem contribuir para a melhora da qualidade do sono. Terapias comportamentais, como a terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I), também têm demonstrado eficácia.

Nos casos mais graves, pode ser necessário o tratamento farmacológico, mas isso deve ser prescrito por um profissional de saúde, pois a automedicação com medicamentos para dormir pode ser arriscada.

A melatonina também se torna uma opção interessante. No estudo de Xu et al. (2020) a suplementação de 3 mg de melatonina, consumida 1h antes de deitar, por um período de quatro semanas se mostrou eficaz e seguro para melhorar alguns aspectos da qualidade objetiva do sono, como tempo total de sono, porcentagem de movimentos rápidos dos olhos e tempo de despertar matinal em pacientes de meia-idade com insônia.

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