Atualizado em 21 de Março de 2025

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Existem benefícios de não comer carne? Entenda os principais

benefícios de não comer carne

Consumir mais frutas e vegetais todos sabem que é mais saudável, que contém nutrientes e que traz benefícios para o corpo. Mas retirar a carne das refeições, é a melhor saída? Siga lendo e entenda o impacto que uma dieta vegana ou vegetariana tem na saúde. Além disso, aprenda como aderir um estilo de vida saudável pode aumentar a expectativa de vida e prevenir as principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

10 benefícios de eliminar a carne nas refeições

O Morosil® é obtido a partir do extrato seco dessas Laranjas Moro, famosas por sua excelente aparência e coloração avermelhada, consequência do alto teor de antocianina, antioxidante responsável pelo pigmento vermelho, não presente em outras laranjas.

1. Auxilia no emagrecimento

Ganhar ou perder peso ocorre por vários motivos e de diversas formas. Podemos emagrecer perdendo gordura ou massa muscular, por exemplo. A obesidade, por sua vez, é uma doença multifatorial, logo, para o tratamento são necessárias abordagens multidisciplinares.

Foi observado em um estudo prospectivo que indivíduos que seguem uma dieta vegana, normalmente apresentam menor índice de massa corporal.

Um estudo randomizado que comparou o efeito entre cinco tipos de dietas com carnes e sem carnes, verificou que a dieta vegana baseada em plantas foi a que apresentou maior eficácia na perda de peso em adultos com sobrepeso.

Seguir uma dieta vegana plant based equilibrada em nutrientes e rica em fibras pode aumentar a saciedade, diminuir a ingestão geral de calorias e, consequentemente, auxiliar na perda e manutenção do peso.

2. Aumenta o consumo de alimentos funcionais

Ao retirar a carne e aumentar o consumo de vegetais, legumes, frutas, feijões e grãos integrais, você aumentará a presença de vitaminas, minerais e fibras. Sabe o que estará consumindo junto? Os compostos bioativos! Eles são substâncias presentes principalmente nas plantas, que não se enquadram nas classificações de nutrientes essenciais, mas promovem muitos benefícios à saúde.

3. Melhora a microbiota intestinal

A microbiota intestinal é referente à população de microorganismos que vivem no intestino e exercem grandes influências em todo o organismo. Os cientistas estão desbravando cada vez mais os impactos que esses microorganismos causam no nosso corpo, tanto os bons quanto os ruins e como melhorar a saúde através da microbiota.

Um estudo examinou a microbiota intestinal de veganos, vegetarianos e onívoros e descobriu que os veganos tinham níveis menores de microorganismos patogênicos e uma abundância de espécies protetoras. Essa relação dos microorganismos revela uma possível associação entre o alto consumo de fibras e a ausência da carne vermelha na melhora da microbiota intestinal.

4. Diminui fatores de risco para doenças cardiovasculares

De acordo com um estudo, o consumo de carne vermelha está associado a um maior risco de mortalidade causada por doenças cardiovasculares (DCV).

Logo, não consumir carnes e aumentar a ingestão de grãos integrais, vegetais, frutas, legumes e nozes está associado a um menor risco de DCVs. É importante lembrar que as DCVs são multifatoriais e que o estilo de vida e a predisposição hereditária também impactam o risco de desenvolvimento.

Seguir uma dieta vegana aliada com estilo de vida saudável, praticando atividades físicas regulares e não consumindo bebidas alcoólicas e tabaco é a melhor maneira de promover saúde.

5. Redução do colesterol

As dietas à base de plantas e grãos integrais estão associadas à diminuição do colesterol total, LDL e HDL, mas não com a redução dos triglicerídeos.

Um estudo analisou que a proteína de soja e as nozes foram capazes de reduzir o LDL entre 4 e 7% em indivíduos com ou sem hiperlipidemia. Esse efeito ocorreu por conta da maior presença de fibras e também pela estrutura da proteína vegetal, que é rica em arginina, um aminoácido que auxilia na redução do colesterol.

6. Contribui com a prevenção e controle da diabetes

O risco de desenvolver diabetes do tipo 2 está associado ao maior consumo de carne, principalmente vermelha e processada.

Um estudo com mulheres observou que a incidência da diabetes aumentou 9%, consumindo mais 10 g de proteína animal na dieta. Em mulheres obesas, a associação foi maior, chegando a 19% por aumento de 10 g na ingestão de proteína animal.

7. Redução do risco de câncer

Os vegetais e feijões são alimentos complexos formados por nutrientes, fibras e compostos bioativos que são capazes de auxiliar na prevenção do câncer. A Organização Mundial da Saúde classificou as carnes processadas como cancerígenas e a carne vermelha como provável cancerígena.

Consumir 30 g de grãos integrais diariamente reduz o risco de câncer colorretal em 5%, aproximadamente. Já o risco de mortalidade por câncer foi 6% menor a cada 3 porções de grãos integrais diariamente.

8. Interessante para a longevidade

Dietas baixas em carboidratos e com alto teor de proteína animal estão associadas a uma maior mortalidade no geral, tanto em homens quanto em mulheres. Em contrapartida, dietas baixas em carboidratos e com alto teor de proteínas vegetais foram associadas a menores taxas de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares.

9. Ganho de massa corporal magra e força

Consumir as necessidades diárias de proteína é muito importante em todas as faixas etárias, mas normalmente os atletas que praticam treinamento de força ou resistência possuem uma maior preocupação.

O efeito na alimentação com proteína hidrolisada do soro do leite, da soja e da caseína foram estudados para ver qual seria o desempenho para a síntese máxima de proteína muscular. Logo após o exercício, o hidrolisado do soro do leite promoveu a síntese máxima de proteína. Contudo, a proteína da soja superou a síntese proteica em comparação a caseína.

A comparação em relação a força também foi feita usando a proteína da soja e as proteínas animais. Entre elas não houve diferenças ou melhorias na força do supino, agachamento ou na composição de massa magra corporal.    

Descubra também como a suplementação com creatina pode contribuir para o aumento da força e ganho muscular.

10. Dieta antioxidante e anti-inflamatória

Em uma revisão sistemática sobre os efeitos de uma dieta plant-based, todos os estudos apresentaram uma diminuição significativa no marcador bioquímico da proteína C reativa (PCR).       

O PCR é um marcador muito importante para avaliar o nível de inflamação do indivíduo. Ele é um indicador inflamatório associado à obesidade, síndrome metabólica, infecções, traumas, queimaduras, câncer e alergias.  

A dieta vegana rica em frutas, vegetais, grãos inteiros, leguminosas, nozes e sementes melhorou os fatores de risco à saúde e reduziu a inflamação de maneira mais eficiente que a prática de exercícios físicos.

Quais suplementos e alimentos que devemos ingerir para aproveitar os benefícios?

  • Proteínas: é muito importante suprir as necessidades proteicas diárias. Ao seguir uma dieta vegana ou vegetariana, é preciso estar atento às fontes proteicas vegetais, que são exemplos: feijões, spirulina, chlorella e castanhas;
  • Feijões e cereais integrais: consumir leguminosas com cereais no lugar das carnes é essencial para conseguir suprir as necessidades nutricionais. As leguminosas são ricas em proteínas, fibras dietéticas, ferro, zinco, potássio e folato. Além disso, têm baixo teor de gordura saturada e baixo índice glicêmico.
  • Frutas frescas: as frutas contêm vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo. O consumo recomendado pelas diretrizes é de 5 porções de frutas variadas por dia. Priorize as frutas sazonais e da sua região, se conseguir comprar orgânicas, melhor ainda. 
  • Faça acompanhamento nutricional ou com médico especialista: é muito importante ter o acompanhamento dos nutrientes por profissionais qualificados. A vitamina B12 deve ser suplementada por todos que não consomem carne ou apresentam deficiência dessa vitamina. Outros micronutrientes também devem ser observados por exames bioquímicos, caso seja necessário. 

O que acontece no nosso corpo se pararmos de ingerir proteína animal?

Ao nascer nós carregamos no DNA características que podem ser fatores de risco e que não conseguimos alterar. Entretanto, diariamente os nossos hábitos e padrões alimentares podem influenciar na predisposição genética.

Principais melhorias ao parar de ingerir proteína animal:

  • aumento da saciedade;
  • melhora o trânsito intestinal;
  • diminui marcadores inflamatórios;
  • reduz o risco associado a doenças crônicas não transmissíveis, como: câncer, dislipidemia, hipertensão, diabetes, obesidade e síndrome metabólica.

E quais os benefícios para o meio-ambiente?

Não comer carne é um posicionamento que beneficia o meio-ambiente. Você sabe porque? A produção de carnes depleta os recursos naturais, sendo um dos maiores responsáveis pelos problemas ambientais, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Impactos que a produção e consumo de carnes no planeta:

  • 1 kg de carne bovina produzida envolve a emissão de 335 kg de CO2, cerca de 14,5% das emissões de gases produzidos pelas atividades humanas;
  • o consumo de água para produzir 1 dia de refeições para 1 pessoa com carnes e derivados lácteos gasta equivalente à 3.800 l de água;
  • a pecuária é a principal responsável do desmatamento na Amazônia, cerca de 70% da terra desmatada é utilizada como pasto ou para a produção de ração.

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Você já conhece a ocean drop?

Ocean Drop é uma empresa especializada em suplementos veganos marinhos, fundada por oceanógrafos apaixonados pelo mar.

Todos os produtos da Ocean Drop são veganos e apresentam qualidade nutricional. Isso quer dizer que, se você é vegano ou adepto de consumir menos carne, poderá suprir suas necessidades nutricionais com segurança.

A missão da Ocean Drop, além de nutrir as pessoas, é também salvar os oceanos e toda a vida marinha que está em perigo. A cada produto vendido, 25 g de lixo são retirados dos oceanos.

Até 2050, teremos mais plástico que peixes nos oceanos e, por isso precisamos agir agora!

Referências