Atualizado em 16 de Janeiro de 2025

Criado por Suelen Santos da Costa - Nutricionista

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Como aumentar as plaquetas: vitamina B12 e seu importante papel

As plaquetas, também conhecidas como trombócitos, desempenham um papel fundamental no sistema sanguíneo. Elas são responsáveis pela coagulação do sangue, prevenindo hemorragias e auxiliando na cicatrização de lesões. Além disso, as plaquetas são importantes no combate a várias doenças, incluindo o câncer e outras condições crônicas, sendo essenciais para a saúde vascular.

Por outro lado, a vitamina B12 é crucial em diversos processos vitais, incluindo a produção de células sanguíneas, como as plaquetas. Baixos níveis de vitamina B12 podem resultar em uma diminuição na produção de plaquetas, levando a problemas de coagulação e aumentando o risco de complicações de saúde.

Neste texto, vamos explorar como a vitamina B12 e as plaquetas estão interligadas, garantindo o bem-estar e a saúde vascular. Discutiremos como a vitamina B12 pode ser utilizada para aumentar as plaquetas e manter a saúde sanguínea, abordando estratégias de suplementação, tratamento e estilo de vida que podem auxiliar nesse processo.

O papel da vitamina B12 na produção de plaquetas

A relação entre a vitamina B12 e as plaquetas se dá porque esse nutriente desempenha um papel fundamental na produção e na saúde desses fragmentos celulares presentes no sangue. Quando há uma deficiência dessa vitamina, como ocorre na anemia perniciosa, a absorção inadequada de B12 dos alimentos leva à diminuição da produção de hemácias, leucócitos e plaquetas no organismo. Essa condição resulta não apenas na anemia, mas também em plaquetas baixas, afetando a capacidade do corpo de coagular adequadamente o sangue e combater infecções.

O tratamento para a anemia perniciosa e outras formas de deficiência de vitamina B12 envolve a administração de injeções intramusculares do nutriente, já que a absorção oral pode ser ineficaz. Embora a anemia perniciosa não tenha cura, a terapia regular com vitamina B12 pode manter os níveis de plaquetas, leucócitos e hemácias dentro da faixa normal, garantindo a saúde e o bem-estar do paciente.

Sinais de deficiência de vitamina B12 relacionados às plaquetas

É crucial notar que, quando a carência de B12 baixa plaquetas, pode indicar a presença de anemia perniciosa. Sendo assim, os sintomas podem incluir:

  • fraqueza;
  • falta de ar;
  • palidez;
  • tontura;
  • formigamento;
  • diminuição de sensibilidade;
  • alterações cognitiva;
  • perda de força muscular.

Exames e diagnóstico

O diagnóstico de deficiências ou problemas relacionados à vitamina B12 e às plaquetas geralmente envolve uma série de exames laboratoriais específicos. Entre eles, estão incluídos:

  • hemograma e leucograma: um exame de sangue que pode revelar a contagem de plaquetas, bem como outras células sanguíneas importantes;
  • dosagem de vitamina B12: um teste para avaliar os níveis de vitamina B12 no sangue, identificando possíveis deficiências;
  • dosagem de gastrina: teste que mede os níveis do hormônio gastrina, que está relacionado ao trato gastrointestinal e pode ser afetado em casos de anemia perniciosa;
  • dosagem de anticorpos antifator intrínseco e anticorpos anti-célula parietal: esses testes verificam a presença de anticorpos que podem estar associados à anemia perniciosa;
  • endoscopia digestiva alta com biópsias: em casos mais complexos ou quando há suspeita de complicações gastrointestinais, a endoscopia pode ser necessária para avaliar o revestimento do trato digestivo e realizar biópsias.

E qual nível de plaquetas é preocupante? Em termos gerais, ele é considerado preocupante quando está significativamente fora da faixa de referência padrão, que normalmente é entre 150.000 a 450.000 plaquetas por microlitro de sangue, como em casos de:

  • plaquetopenia (ou trombocitopenia): quando os níveis de plaquetas estão abaixo de 150.000 por microlitro. Níveis muito baixos, especialmente abaixo de 50.000 por microlitro, podem aumentar o risco de sangramento espontâneo e são considerados motivo de preocupação;
  • trombocitose: quando os níveis de plaquetas estão acima de 450.000 por microlitro. Níveis muito altos, especialmente acima de 1.000.000 por microlitro, podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos, o que também é preocupante.

No entanto, em alguns casos, os valores de referência do laboratório podem não ser suficientes para determinar a gravidade da situação. Isso ocorre porque a interpretação dos níveis de plaquetas deve levar em conta fatores como a idade, o histórico médico, os sintomas presentes e outras condições de saúde do paciente. Por isso, sempre consulte um profissional de saúde capacidade.

E o que fazer para aumentar as plaquetas? Siga lendo para descobrir.

Como usar a vitamina B12 para aumentar plaquetas?

Para equilibrar os níveis de vitamina B12 e manter a saúde das plaquetas, existem diversas abordagens de tratamento e suplementação disponíveis:

Alimentação balanceada

Uma dieta com alimentos ricos em vitamina B12, ácido fólico, vitamina C e ferro pode estimular a produção de plaquetas. Alimentos, como espinafre, feijão preto, fígado de boi, ovos, ostras, carne, peixe, frutos do mar e frutas cítricas, são fontes desses nutrientes essenciais. É importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas, pois elas podem prejudicar a função das plaquetas.

Suplementos alimentares

Em casos de deficiência de vitamina B12, suplementos contendo essa vitamina, juntamente com ácido fólico, ferro ou vitamina C, podem ser recomendados. Esses suplementos devem ser usados com orientação médica, especialmente quando a deficiência de vitamina B12 é identificada como causa das plaquetas baixas.

Outros tratamentos para aumentar plaquetas

“Vitamina B12 aumenta plaquetas?” Se essa for a causa, sim. A suplementação de vitamina B12 para aumentar plaquetas só é recomendada quando a deficiência dessa vitamina é identificada como causa das plaquetas baixas, sendo essencial buscar orientação médica para o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Conheça outros tratamentos:

Remédios para aumentar as plaquetas

Para tratar doenças autoimunes que afetam as plaquetas, como a púrpura trombocitopênica imune, podem ser prescritos medicamentos, como corticoides, imunossupressores, anticorpos monoclonais e imunoglobulinas. Em casos específicos, podem ser indicados medicamentos como eltrombopague olamina ou romiplostim para aumentar as plaquetas.

Transfusão de plaquetas

Quando os níveis de plaquetas estão muito baixos e há risco de sangramento grave, a transfusão de plaquetas pode ser necessária. Este procedimento é realizado em hospitais ou hemocentros e pode ser indicado pelo hematologista.

Troca de plasma

Em casos de distúrbios na coagulação sanguínea, como na púrpura trombocitopênica trombótica, a troca de plasma pode ser recomendada indicada para aumentar as plaquetas a fim de remover anticorpos ou outros componentes do sangue que estão causando problemas.

Retirada do baço

Em condições em que o aumento do baço está comprometendo a produção de plaquetas, a retirada do baço é uma das opções do que fazer para aumentar as plaquetas. Isso é especialmente relevante em casos de cirrose, onde o baço aumentado pode armazenar uma grande quantidade de plaquetas, reduzindo sua disponibilidade no sangue.

Quando procurar ajuda médica?

A baixa contagem de plaquetas, ou trombocitopenia, pode ser um indicativo de várias condições subjacentes que exigem intervenção médica. É essencial saber quando buscar ajuda profissional para garantir um diagnóstico adequado e tratamento eficaz.

Sintomas, como sangramentos inexplicáveis nas gengivas, nariz ou em pequenos cortes, além de hematomas frequentes e grandes sem traumas significativos, são sinais de alerta. Outro indicador preocupante é a presença de pequenos pontos vermelhos ou roxos na pele, conhecidos como petéquias. Sentir-se extremamente cansado ou fraco sem uma causa aparente também pode sinalizar um problema mais grave, como uma doença autoimune ou desordem hematológica.

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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Criado em 12 de Março de 2024

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