Atualizado em 16 de Janeiro de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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Remédio para concentração: como melhorar o foco e a memória

Inúmeras pessoas enfrentam desafios de cognição que prejudicam significativamente a concentração, o foco e a memória, impactando suas atividades diárias. Para essas situações, há uma variedade de medicamentos disponíveis no mercado destinados a aprimorar a cognição. 

Descubra qual é o medicamento mais adequado para melhorar a concentração em cada caso, além de outras alternativas que podem ajudar.

Melhores remédios para a memória e concentração

Existem diversos remédios que ajudam na concentração e podem promover melhora na função cognitiva e memória. Porém, é extremamente importante pontuar que o uso de remédio para melhorar a concentração deve ser prescrito e acompanhado por um médico.

Portanto, se identificada a necessidade de utilizar remédio para concentração, a primeira coisa a ser feita é agendar uma consulta com um médico de confiança para orientações individuais. Os medicamentos e suplementos mais comuns para isso são:

  1. Metilfenidato - conhecido comercialmente como Ritalina, é um remédio para atenção e concentração, que atua no sistema nervoso central, estimulando sua atividade e atuando na melhora da concentração, muito utilizado em casos de TDAH.
  2. Tebonin - promove o aumento do fluxo sanguíneo e oferta de oxigênio para o cérebro, utilizado em pacientes cujo diagnóstico envolve a falta de fluxo de sangue no local, prejudicando funções como concentração e cognição.
  3. Nootron - recomendado para pessoas com disfunção cognitiva, pois possui piracetam em sua composição, um fármaco que melhora a circulação sanguínea no sistema nervoso central, a chegada de oxigênio e nutrientes, atuando na concentração e memória.
  4. Lavitan memória - um composto vitamínico formado por vitaminas do complexo B e vitamina C, além de zinco, magnésio e selênio, auxiliando na atividade antioxidante, imunológica e na concentração.

Vitamina B12: uma alternativa natural para melhorar a concentração.

Para quem busca melhorar a capacidade cognitiva sem o uso de remédio para concentração, o suplemento de vitamina B12 pode ser uma alternativa para pessoas que têm falta de vitamina B12 no organismo.

Ainda se subestima o impacto da alimentação no desempenho cognitivo e na capacidade de concentração, mas pesquisas mostram que a falta de nutrientes pode ter um efeito direto nesses aspectos. 

Por exemplo, um estudo destacou que a deficiência de certos nutrientes pode prejudicar a produção de neurotransmissores essenciais e comprometer a saúde da membrana cerebral.

As vitaminas do complexo B, incluindo a vitamina B12, B6 e B9, desempenham um papel crucial na prevenção da falta de concentração. Essas vitaminas têm um impacto tanto direto quanto indireto no metabolismo dos neurotransmissores, contribuindo para a integridade dos vasos sanguíneos cerebrais e, consequentemente, para a saúde cerebral. *

Outro estudo investigou a ligação entre a deficiência de vitaminas do complexo B e problemas cognitivos, incluindo demência. Descobriu-se que idosos com Alzheimer apresentavam níveis significativamente mais baixos de vitamina B12 e B9 em comparação com aqueles sem a doença.

Os resultados indicam que as vitaminas B12 e B9 estão associadas à redução dos níveis de homocisteína, um composto cuja diminuição está relacionada a melhorias no desempenho cognitivo e a uma redução do risco de demência e falta de concentração. 

Isso ressalta a importância de uma dieta balanceada e rica em nutrientes para a saúde mental e cognitiva. *

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Fatores que afetam a concentração

Mesmo com o uso de remédio para concentração e foco, alguns fatores internos e ambientais podem atrapalhar. Entenda quais são eles:

1. Sono

Ter uma boa qualidade de sono é essencial para preparar a mente para as atividades do dia seguinte e para recuperá-la das exigências do dia anterior. Não se pode subestimar a importância de uma boa noite de sono para a concentração e a função cognitiva. 

Portanto, é crucial abandonar a ideia de "trabalhar enquanto os outros dormem" e incorporar uma rotina que promova um sono reparador. 

Para avaliar a qualidade do sono, é interessante considerar as seguintes questões: "Quanto tempo levo para adormecer quando me deito?", "Consigo dormir a noite toda ou acordo durante a madrugada?", "Ao acordar de manhã, sinto-me revigorado ou ainda estou cansado?".

2. Atividade física

É amplamente reconhecido que a falta de exercício físico pode desencadear uma série de doenças, incluindo aquelas de natureza mental. Por outro lado, a prática regular de atividade física é destacada como uma estratégia fundamental no tratamento de condições cognitivas, distúrbios do sono e problemas psicológicos.

Portanto, compreende-se o quanto a inclusão de atividades físicas na rotina pode aprimorar a capacidade mental e favorecer a concentração no cotidiano. 

As vantagens são diversas: melhora da capacidade cognitiva, fortalecimento da concentração e foco, equilíbrio hormonal, proporcionando momentos de lazer e descanso em meio às demandas de trabalho e estudo, entre outros benefícios.

3. Descanso

Tão relevante quanto às ações que você pode realizar para melhorar a concentração, é saber quando parar. Incorporar intervalos adequados entre as tarefas é crucial para permitir que sua mente descanse e se prepare para a próxima atividade. 

Um método amplamente reconhecido para gerenciar essas pausas é o "Método Pomodoro", no qual você dedica aproximadamente 20 minutos de foco intenso seguidos por 5 minutos de descanso.

4. Exercícios para a mente

Assim como ganhar massa muscular na academia requer treino, aprimorar a concentração e a memória também exige prática! Portanto, explorar todas as oportunidades para exercitar a mente e fortalecer a capacidade de concentração é muito útil. 

Aqui estão algumas dicas úteis: dedicar-se à leitura regular, praticar a escrita, jogar jogos de memória e concentração, e envolver-se em atividades esportivas.

Quem deve considerar o uso de remédios para concentração?

Se a falta de concentração está se tornando um problema persistente, é crucial buscar a orientação de um profissional de saúde para um diagnóstico e tratamento adequados. 

Recomenda-se consultar um neurologista ou psiquiatra para investigar se a falta de concentração pode ser um sintoma de uma doença neurodegenerativa ou um transtorno, como o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade – TDAH.

Se for identificada uma deficiência nutricional significativa, é aconselhável procurar um nutricionista para orientação sobre uma dieta adequada e suplementação nutricional, se necessário. 

Por outro lado, se a falta de concentração estiver associada a questões psicológicas, como estresse elevado ou ansiedade, é recomendável buscar apoio psicológico para lidar com esses aspectos e buscar formas de como melhorar a concentração.

Referências

Texto escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

 

Texto revisado por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

Criado em 28 de Maio de 2024

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