Magnésio na gravidez: conheça os benefícios e qual o melhor

Você sabia que a falta de magnésio na gravidez pode causar desde cãibras desconfortáveis até complicações mais sérias, como pré-eclâmpsia e mortalidade neonatal?

Esse mineral essencial, muitas vezes negligenciado, desempenha um papel vital na saúde da mãe e no desenvolvimento do bebê. Mas a boa notícia é, que é totalmente possível evitar essa deficiência!

Quer descobrir mais sobre os prejuízo do magnésio baixo na gravidez e como garantir uma gestação tranquila e saudável com níveis ideais do mineral? Continue lendo para conferir dicas práticas e eficazes que farão toda a diferença!

O magnésio desempenha diversas funções essenciais no organismo - e sua importância se torna ainda maior durante a gestação. Isso ocorre porque o corpo da gestante enfrenta demandas nutricionais significativamente mais elevadas, tornando o magnésio indispensável para atender a essas necessidades e contribuir para uma gravidez saudável.

Saiba mais sobre para que serve o magnésio durante a gestação:

Um estudo investigou se a suplementação de magnésio poderia ajudar gestantes com cãibras nas pernas. Foram acompanhadas 73 mulheres, divididas entre um grupo que recebeu magnésio e outro que recebeu placebo por três semanas. 

Os resultados mostraram que as mulheres que tomaram magnésio tiveram uma redução significativa nas cãibras, mesmo que os níveis do mineral no sangue não tenham aumentado muito. O excesso de magnésio foi eliminado naturalmente pela urina.

As síndromes hipertensivas na gestação, como a pré-eclâmpsia, são uma das principais causas de complicações graves para mães e bebês, sendo a terceira maior causa de mortalidade materna no mundo e a principal no Brasil.

A pré-eclâmpsia ainda é uma condição complexa, com causas pouco compreendidas, mas seu tratamento é crucial para reduzir os riscos associados.

O parto é considerado o tratamento definitivo para a pré-eclâmpsia, mas antes disso, algumas medidas são necessárias para controlar os sintomas e proteger a saúde da mãe e do bebê. 

De acordo com pesquisas, entre essas medidas, o uso de sulfato de magnésio é amplamente recomendado em casos graves de pré-eclâmpsia e em situações de eclâmpsia (quando há convulsões).

A suplementação de magnésio na gravidez foi avaliada como estratégia para reduzir partos prematuros em um ensaio clínico com 911 gestantes no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. 

Um grupo recebeu 300 mg diários de citrato de magnésio desde a 20ª semana de gestação até o parto, enquanto outro recebeu placebo. Embora não tenha reduzido significativamente a taxa de partos prematuros, observou-se menor mortalidade neonatal no grupo que recebeu magnésio.

É importante destacar que os benefícios do magnésio na gravidez estão diretamente relacionados à correção de sua deficiência. Quando não há carência do mineral e, mesmo assim, há suplementação ou aumento excessivo no consumo por meio de alimentos, isso pode trazer efeitos adversos ao organismo.

Em resumo, a hipomagnesemia, caracterizada por baixos níveis de magnésio no sangue, pode causar diversas complicações, incluindo cãibras musculares, maior risco de pré-eclâmpsia e aumento na taxa de mortalidade neonatal.

A recomendação diária de magnésio para gestantes, segundo diretrizes, varia entre 350 mg e 400 mg por dia. Essa quantidade pode ser obtida por meio de uma alimentação balanceada, composta por alimentos ricos em magnésio, como:

Sim - pode tomar magnésio na gravidez. Em casos de deficiências, o médico ou nutricionista pode indicar a suplementação. Para venda sem prescrição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece um limite máximo de 350 mg por dia. 

No entanto, profissionais de saúde podem ajustar essa quantidade conforme as necessidades específicas da gestante. O acompanhamento profissional é indispensável para garantir o equilíbrio, evitando tanto a deficiência quanto o excesso.

O melhor magnésio para grávidas é aquele que respeita os limites diários recomendados (350-400 mg) e apresenta maior biodisponibilidade, garantindo uma absorção eficiente e benefícios otimizados para a saúde da mãe e do bebê. Para atender a essas necessidades, uma excelente opção é o Trio Magnésio da Ocean Drop. 

Esse suplemento combina três tipos de magnésio que, juntos, potencializam a absorção e os efeitos benéficos no organismo: magnésio dimalato, óxido de magnésio e bisglicinato de magnésio.

Quando o objetivo é tratar sintomas, como azia, queimação ou dores no estômago, o magnésio ideal não é um suplemento alimentar, mas um antiácido. Um exemplo é a Magnésia Bisurada®, que age neutralizando o excesso de ácido do estômago. 

Esse produto é especialmente útil para alívio imediato de desconfortos gástricos em gestantes com acidez estomacal.

A deficiência de magnésio durante a gravidez pode trazer riscos para a saúde da mãe e do bebê. Felizmente, existem maneiras simples e eficazes de prevenir essa condição, garantindo uma gestação saudável e tranquila.

A melhor forma de prevenir a deficiência de magnésio durante a gestação é adotar uma dieta rica em alimentos naturalmente fontes desse mineral. Entre as opções mais recomendadas estão os vegetais de folhas verdes, como espinafre e couve, que são ricos em magnésio e outros nutrientes essenciais.

Nozes e castanhas, como castanha-do-pará e amêndoas, também são ótimas escolhas, além de sementes, como linhaça e abóbora. Grãos integrais, como arroz integral e aveia, e leguminosas, como feijão e lentilha, completam a lista de alimentos que ajudam a manter os níveis de magnésio adequados, contribuindo para uma gravidez saudável.

Beber água suficiente é fundamental para o equilíbrio de eletrólitos, incluindo o magnésio. A desidratação pode agravar os sintomas de deficiência, como cãibras e fadiga.

Caso os níveis de magnésio estejam baixos, a suplementação pode ser uma solução recomendada por um médico ou nutricionista.

Certos hábitos podem contribuir para a perda de magnésio no organismo. Limite o consumo de:

Consultas pré-natais frequentes são fundamentais para monitorar os níveis de magnésio e outros nutrientes essenciais. O médico poderá identificar deficiências precocemente e indicar as melhores estratégias para corrigi-las.