Atualizado em 13 de Janeiro de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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Lombalgia: o que é, causas, sintomas e tratamento

Você já sentiu aquela dor incômoda na região lombar que parece não ter fim? A lombalgia, popularmente conhecida como dor nas costas, é uma das condições mais comuns que afetam pessoas de todas as idades. 

Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber: o que é lombalgia, seus principais sintomas, tipos, causas e as opções de tratamento disponíveis, incluindo medicamentos, exercícios e autocuidados. 

Descubra como identificar a lombalgia, os passos para tratá-la e se ela tem cura. Vamos lá?

O que é lombalgia?

A lombalgia, termo técnico para a popular dor lombar, refere-se à sensação de dor ou desconforto na região inferior das costas, conhecida como região lombar.

Essa área corresponde à parte final da coluna vertebral, próxima à bacia, que é responsável por suportar grande parte do peso do corpo e permitir a mobilidade do tronco. 

Os tipos de lombalgia podem variar de uma dor leve e passageira até uma condição de lombalgia crônica que interfere significativamente nas atividades do dia a dia. É uma das principais causas de afastamento do trabalho em todo o mundo, afetando pessoas de todas as idades e estilos de vida.

Causas

A lombalgia pode ser causada por diversos fatores, que vão desde hábitos cotidianos até condições médicas mais complexas. Entre as principais causas, destacam-se:

  • postura inadequada: manter uma má postura é uma das causas mais comuns de lombalgia, especialmente em pessoas que passam longos períodos sentadas;
  • esforço físico excessivo: movimentos bruscos ou repetitivos, como levantar peso sem o devido cuidado, podem sobrecarregar a região lombar;
  • sedentarismo: a falta de atividade física enfraquece os músculos que sustentam a coluna, tornando a região lombar mais suscetível a lesões;
  • condições degenerativas: problemas como hérnia de disco, artrose e espondilite podem causar lombalgia crônica devido ao desgaste das estruturas da coluna;
  • traumas e lesões: quedas, acidentes ou impactos podem lesionar músculos, ligamentos e discos na região lombar, desencadeando dor;
  • obesidade: o excesso de peso coloca uma carga adicional sobre a coluna, contribuindo para o aparecimento de dores na região lombar;
  • fatores psicológicos: estresse, ansiedade e depressão podem influenciar no aumento da tensão muscular, agravando dores lombares;
  • condições sistêmicas: doenças como osteoporose, infecções e até problemas renais podem gerar dor na região lombar.

Entender as causas da lombalgia é essencial para um diagnóstico preciso e a escolha do tratamento mais adequado.

Sintomas

Os sintomas da lombalgia podem variar em intensidade e duração, dependendo da causa e do tipo da condição. Os principais sintomas associados à condição incluem:

  • dor na região lombar: é o sintoma mais característico, podendo ser descrito como uma sensação de peso, pontada ou dor constante na parte inferior das costas;
  • irradiação da dor: em alguns casos, a dor pode se espalhar para outras áreas, como nádegas, quadris e pernas, especialmente se houver compressão de nervos, como no caso da ciática;
  • rigidez e dificuldade de movimentação: movimentos como dobrar-se, levantar-se ou girar o tronco podem ser dificultados devido à rigidez muscular na região lombar;
  • sensação de fraqueza: algumas pessoas relatam fraqueza muscular nas pernas ou dificuldade para permanecer em pé por longos períodos;
  • espasmos musculares: a lombalgia pode causar contrações involuntárias nos músculos da região lombar, que são os espasmos musculares, o que aumenta o desconforto;
  • agravamento da dor em determinadas posições: a dor pode piorar ao ficar sentado ou em pé por muito tempo, ou ao realizar movimentos específicos;
  • dor crônica ou episódica: a lombalgia pode se manifestar de forma aguda (duração de até seis semanas) ou crônica (persistindo por mais de três meses).

Reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para buscar ajuda médica e iniciar um tratamento adequado para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.

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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da lombalgia começa com a análise do histórico médico do paciente, incluindo informações sobre a intensidade, duração e localização da dor, além de fatores que a agravam ou aliviam.

Em seguida, o médico realiza um exame físico para avaliar a postura, a força muscular, a flexibilidade e a amplitude de movimento da coluna lombar. 

Caso necessário, exames de imagem, como radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser solicitados para identificar alterações estruturais, como hérnia de disco ou lesões ósseas. 

Em situações específicas, exames laboratoriais ajudam a descartar condições sistêmicas, como infecções ou doenças autoimunes. Com essas etapas, o profissional consegue determinar a causa exata e orientar os melhores tratamentos para a lombalgia.

Tratamento para lombalgia

O tratamento da lombalgia depende da causa e da gravidade dos sintomas, variando de medidas simples a intervenções mais complexas.

O uso de medicamentos para lombalgia, como analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, é comum para aliviar a dor e reduzir a inflamação. 

Quem deseja tratar a dor de uma forma mais natural também pode contar com certos suplementos. Por exemplo:

  • o magnésio, de acordo com estudos, pode ser benéfico para a lombalgia quando usado em forma de cápsula ou via intravenosa;
  • outras pesquisas mostraram que a vitamina B12 é eficaz em reduzir a dor na região lombar e a quantidade de remédios para a dor usados por pacientes;
  • estudos ainda apontam que o ômega 3, por suas propriedades anti inflamatórias, pode ajudar a reduzir a dor. 88% dos participantes afirmaram que continuariam tratamento com o suplemento;
  • uma revisão ainda aponta que a cúrcuma pode ser uma nova forma de tratar a lombalgia e oferece resultados promissores em diferentes pesquisas.

A fisioterapia desempenha um papel essencial, com exercícios específicos para fortalecer a musculatura lombar, melhorar a postura e aumentar a flexibilidade. Terapias manuais, como massagem, quiropraxia e acupuntura, podem complementar o tratamento, proporcionando relaxamento e alívio da dor muscular

Outros atos de autocuidado para lombalgia, como a aplicação de compressas quentes ou frias, manutenção de boa postura e evitar esforços físicos excessivos, são fundamentais para a recuperação. 

Além disso, a prática regular de exercícios para lombalgia, como alongamentos e atividades de fortalecimento, ajuda a prevenir novas crises e melhora a saúde da coluna. Em casos mais graves, tratamentos minimamente invasivos, como infiltrações de corticosteróides ou bloqueios de nervos, podem ser indicados. 

Quando tratamentos conservadores não são eficazes ou há condições graves, como hérnias de disco incapacitantes, a cirurgia pode ser necessária.

Como prevenir a lombalgia?

Prevenir a lombalgia envolve medidas simples e eficazes, como manter o peso adequado para evitar sobrecarga na coluna, praticar exercícios regulares de fortalecimento e alongamento, e adotar uma postura correta ao sentar ou carregar objetos. 

Além disso, é importante evitar o sedentarismo, investir em ergonomia no ambiente de trabalho e buscar maneiras de como aliviar o estresse com práticas como ioga ou meditação, por exemplo. Essas ações ajudam a preservar a saúde da coluna e prevenir dores lombares.

 

Embora a lombalgia possa ser tratada de diversas formas, é importante lembrar que o sucesso do tratamento depende da causa e do acompanhamento adequado. Muitos casos melhoram significativamente, mas a dúvida "lombalgia tem cura?" depende da gravidade e da abordagem escolhida para cada paciente!

Texto escrito por Thais Montin:
Jornalista formada pela Unisinos e estudante de psicologia na Rogue College. Trabalha com comunicação digital desde 2013, escrevendo sobre saúde, bem-estar, moda e muito mais.

 

Revisado por Joana Mazzochi:
Formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

Criado em 13 de Janeiro de 2025

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