Herpes na garganta: causas, sintomas e como se prevenir

Você já ouviu falar em esofagite herpética? Se sua mente logo pensa em feridas nos lábios ao ouvir a palavra herpes, prepare-se para uma surpresa: sim, pode dar herpes na garganta também! Hoje em dia, com toda a ciência e medicina a nosso favor, há mais ferramentas para entender e tratar esse problema.

Aqui neste artigo vamos abordar a herpes na garganta, que é uma condição relativamente comum como qualquer outro tipo de herpes.

As origens do herpes na garganta residem no Herpes Simplex Virus, ou HSV, um microrganismo viral intrusivo. Dentro do reino do HSV, existem duas variantes predominantes: o HSV-1 e o HSV-2. No contexto do herpes na garganta, é principalmente o HSV-1 que assume o papel de agressor.

Este vírus é notável por sua capacidade de passar despercebido pelo corpo. No entanto, em determinadas circunstâncias, o vírus pode ser reativado e manifestar sintomas clínicos. E, se a sua dúvida é sobre como se pega herpes na garganta, temos a resposta: a transmissão é uma parte intrínseca da natureza do herpes, ocorrendo principalmente através do contato direto com lesões ou mesmo pela exposição à saliva de um indivíduo infectado.

Situações cotidianas, como compartilhar utensílios de mesa, copos ou, principalmente, o contato íntimo, se tornam vias potenciais para a disseminação do vírus. 
O herpes na garganta pode surgir quando o sistema imunológico enfrenta períodos de supressão, muitas vezes relacionados a condições como resfriados, estresse ou fadiga, permitindo ao vírus reativar-se e provocar sintomas desconfortáveis.

Quando falamos dos sintomas da herpes na garganta, eles podem se manifestar de maneira variada. Geralmente, os sintomas começam a aparecer cerca de uma semana após o contato com o vírus. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

O diagnóstico do herpes na garganta é geralmente realizado por um profissional de saúde, como um médico otorrinolaringologista, dermatologista ou infectologista. O médico geralmente considera os sintomas apresentados e realiza um exame físico para avaliar a condição da garganta e da boca.

Em alguns casos, além do exame clínico, são necessários outros testes, como cultura viral, testes de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), ou mesmo testes de anticorpos. Isso porque, como o herpes de garganta tem sintomas bem parecidos com o de outras condições, pode ser complicado diferenciá-lo!

Prevenir o herpes na garganta envolve a adoção de medidas que reduzam o risco de exposição ao vírus Herpes Simplex (HSV-1) e minimizem a possibilidade de transmissão. 

Embora não haja uma maneira infalível de evitar totalmente o risco, aqui estão algumas dicas que podem ajudar a diminuir as chances de contrair o herpes na garganta:

O objetivo do tratamento da herpes na garganta visa aliviar os sintomas, acelerar a recuperação e reduzir o risco de transmissão do vírus. Aqui estão algumas possíveis formas de tratar:

Em suma, a herpes na garganta, embora menos comum do que outras manifestações do vírus, é uma condição que requer atenção e cuidado. As feridas na garganta podem ser muito desconfortáveis, mas com o tratamento adequado e medidas preventivas, é possível controlar e minimizar a dor.