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Você sabe o que é estresse oxidativo? Saiba como combatê-lo!

Você já deve ter ouvido falar que manter uma alimentação rica em compostos antioxidantes é importante para a saúde, certo? Um dos motivos dessa recomendação é evitar o estresse oxidativo no organismo, assim como todas as consequências dele.

Mas você sabe exatamente o que é estresse oxidativo? Para saber mais, basta continuar de olho na leitura!

O que é estresse oxidativo?

A palavra “estresse” já se tornou comum no vocabulário da maioria das pessoas. Ela é utilizada para definir o estado de nervos, agitação e sobrecarga – e é exatamente o que ocorre no corpo nesse caso. 

O estresse oxidativo consiste no desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (comumente chamados de radicais livres) – que são prejudiciais quando estão presentes em excesso – e a defesa antioxidante do organismo. 

Ele representa uma das principais causas de danos celulares e seus efeitos podem ser sentidos na pele – literalmente.

Defesa antioxidante do organismo X produção de compostos oxidantes

A defesa antioxidante do organismo têm a função de inibir e/ou reduzir os danos prejudiciais dos compostos oxidantes. Quando não há a exposição excessiva à fatores que aumentam a produção dos radicais livres, raramente ocorre o estresse oxidativo. Incluem-se como alguns dos principais fatores agravantes para gerar essas moléculas:

  • algumas doenças, como infecções, câncer e diabetes;
  • poluição;
  • dieta pobre em compostos bioativos;
  • fumo;
  • consumo de bebidas alcoólicas;
  • estresse;
  • contato com resíduos de pesticidas.

Os radicais livres não são só “vilões”, eles também desempenham funções fisiológicas importantes. Durante os processos metabólicos, por exemplo, eles atuam como mediadores em diversas reações bioquímicas.

A geração de radicais livres constitui um processo contínuo e fisiológico, cumprindo funções biológicas relevantes, como o combate a microrganismos invasores e o controle da pressão sanguínea.

Portanto, os radicais livres em níveis controlados não são um problema, mas – sim – em excesso, no estresse oxidativo. Entendido?!

Por que o estresse oxidativo é prejudicial à saúde?

Como já mencionado, quando os radicais livres estão em excesso no organismo, eles se tornam um problema. Se o indivíduo tiver uma baixa defesa antioxidante ou uma alta produção dos radicais livres, ele sentirá as consequências. Essas moléculas têm um número desigual de elétrons na última camada, o que representa um problema, já que os elétrons gostam de estar em pares. Com isso, “roubam” elétrons de células saudáveis para ficarem estáveis.

É por esse motivo que os radicas livres são uma das principais causas de dados celulares e, diante disso, seus efeitos podem ser percebidos em diversos aspectos na saúde e até na aparência estética.

Os danos celulares decorrentes da ação dos radicais livres podem ocasionar uma alteração no núcleo da célula – o que, inclusive, tem a capacidade de modificar o ácido desoxirribonucleico (DNA).

Ainda, o estresse oxidativo pode contribuir com o enfraquecimento do sistema imunológico e predispor ao surgimento de diversas doenças, como artrite, arteriosclerose, catarata, entre outras.

A relação entre o estresse oxidativo e o envelhecimento é alta. Ele acelera o processo de envelhecimento natural, antecipando e promovendo a formação de rugas, perda de colágeno e da qualidade da pele.

Quais são os sintomas de estresse oxidativo?

No organismo, o estresse oxidativo pode ser sentido de muitas formas. Caso você esteja suspeitando que o seu corpo esteja passando por essa situação, conheça a seguir os principais sintomas:

  • estresse;
  • cansaço;
  • desequilíbrio emocional;
  • ansiedade;
  • agitação;
  • dores de cabeça, dentre outros.

Como evitar o estresse oxidativo?

É possível aumentar a defesa antioxidante do organismo e evitar o estresse oxidativo através de duas maneiras: evitando a exposição à fatores que aumentam a geração de compostos oxidantes e aumentando o consumo de compostos antioxidantes, pois são substâncias que, quando presentes em pequenas concentrações, retardam ou inibem a oxidação do organismo.

Fatores que aumentam a geração de compostos oxidantes:

  • poluição ambiental;
  • raios-X e radiação ultravioleta;
  • fumo;
  • consumo de bebidas alcoólicas;
  • contato com resíduos de pesticidas;
  • ingestão de substâncias, incluindo aditivos químicos, hormônios, entre outros;
  • estresse;
  • poucas horas de sono;
  • consumo excessivo de gorduras saturadas (carnes gordas e frituras, por exemplo).

Alimentos ou sustâncias que atuam como antioxidantes:

  • do consumo de frutas, legumes e verduras (de preferência orgânicos);
  • da ingestão de chás, como chá-verde, matchá e gengibre;
  • da inclusão de temperos naturais na comida, como pimenta-do-reino, orégano e cúrcuma;
  • da adição de suplementos com capacidade antioxidante na rotina, como Chlorella, Spirulina, Astaxantina e Morosil, feito do extrato de laranja Moro.

Você conhece a astaxantina?

Sintetizada principalmente pela espécie de microalga, Haematoccocus pluvialis, e por alguns fungos, a Astaxantina é um importante carotenoide, descrito pela ciência como um dos antioxidantes mais poderosos!

A Astaxantina apresenta eficiência superior à vitamina C na ação antioxidante e, segundo estudos, ela age combatendo os radicais livre e contribuindo para a redução de estresse oxidativo no organismo. 

Ao contrário de outros antioxidantes, esse pigmento nunca se torna pró-oxidante no corpo. Isso acontece porque ela não se converte em vitamina A que, em grandes quantidades, é tóxica ao organismo.

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