A confusão mental é um estado de alteração da consciência que leva à diminuição da capacidade de pensar de forma clara e coesa. Os sintomas da confusão mental incluem desorientação, dificuldade de concentração, alterações na percepção e comportamento, e mudanças rápidas de humor.
Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, como desequilíbrios eletrolíticos, infecções, doenças neurológicas, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros.
A seguir, entenda mais sobre o estado de confusão mental: sintomas, causas e tratamento.
O que é confusão mental?
O termo confusão mental refere-se a uma síndrome psíquica, onde há presença de pensamentos caóticos, falhas cognitivas e desorientação da noção de tempo e espaço. Essa desordem da consciência provoca um efeito severo na organização das ideias e informações, levando à sensação de perda de controle.
A confusão mental quase sempre se desenvolve de forma progressiva, tendo seu início caracterizado pela dissociação da realidade, dificuldade de compreensão, lentidão das percepções e dos processos de orientação e identificação. Esse estado de confusão mental costuma alternar com períodos de lucidez, provocando dúvidas sobre o correto diagnóstico.
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Principais sintomas da confusão mental
Uma característica bastante marcante da confusão mental é a expressão facial de incompreensão, medo e perplexidade do paciente. Eles possuem os olhos bem abertos, como se indagassem sobre o que está ocorrendo, onde está ou quem é a pessoa para quem está olhando.
Às vezes, algumas pessoas com confusão mental apresentam lentidão de movimentos e permanecem mudas, apenas observando tudo e todos. Por outro lado, outras movimentam-se sem parar, falam muito ou parecem não saber ou entender o significado das palavras.
Confira os principais sintomas da confusão mental:
expressão facial de incompreensão;
dificuldade de compreender informações;
dissociação da realidade;
falas sem nexo e uso de palavras inexistentes;
lapsos de memória;
comportamento agitado ou apático;
alterações de humor repentinas.
Fatores de risco e principais causas da confusão mental
Confira abaixo o que pode causar confusão mental:
comprometimento renal;
doenças neurológicas;
neoplasia;
estafa mental e períodos de estresse intensos;
ansiedade;
privação de sono;
infecções;
mudanças de temperatura corporal, como hipoglicemia ou febres intensas;
intoxicação por uso de medicamentos, drogas ilícitas ou contato com compostos tóxicos.
O processo de consciência mental e reconhecimento da realidade, apesar de parecer algo bastante abstrato, está relacionado à funções cerebrais complexas, que controlam sistemas nervoso e cognitivo. O comprometimento deste órgão provoca um distúrbio de consciência, que leva a sintomas como a confusão mental.
Insuficiência cerebral aguda, Acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cognitivas, como Alzheimer, Demência e Parkinson, são exemplos de quadros de saúde que levam à disfunção neurológica e causam confusão mental.
O comprometimento encefálico ainda pode se dar por outras causas, como a intoxicação por uso de substâncias, tais quais medicamentos, abuso de álcool ou de drogas ilícitas. Ademais, infecções graves também podem causar confusão mental, especialmente aquelas associadas à mudança de temperatura corporal, como hipotermia ou febre alta, que lesionam o sistema nervoso central.
Quadros de ansiedade, estresse e estafa mental, associados ou não a transtornos psiquiátricos como bipolaridade, depressão ou borderline, também estão fortemente relacionados ao sintoma de confusão mental.
Não apenas lesões encefálicas podem levar à confusão mental, mas danos renais também resultam nesse sintoma. Os rins são órgãos responsáveis por excretar substâncias tóxicas ao organismo, através da urina, além de regular a pressão arterial. Portanto, a perda da atividade renal pode causar acúmulo de tóxicos no organismo, provocando danos neurocognitivos que levam à confusão mental.
Confusão mental em idosos
A confusão mental é um sintoma mais comum de ser encontrado em pacientes idosos. Isso ocorre porque, conforme os anos passam, o envelhecimento acomete não apenas o que enxergamos por fora, mas toda a estrutura interna, incluindo o cérebro. Esse desgaste natural dos órgãos leva a queda de funções e ao comprometimento do funcionamento do organismo.
O indivíduo idoso com confusão mental, apresenta dificuldade de acompanhar uma conversa e de aprender uma nova informação, lapsos de memória e pode dissociar da realidade por alguns momentos.
A confusão mental em idosos pode ser o primeiro indício de doenças como demência e Alzheimer, mais comumente diagnosticadas nessa faixa etária. Caso esse quadro se repita com frequência, procure um médico para o correto diagnóstico.
Entenda a relação entre a deficiência de vitamina B e confusão mental
A deficiência de vitaminas do complexo B está associada ao risco de comprometimento neurológico. Segundo um estudo de revisão publicado em 2021, a carência de vitaminas do complexo B, especialmente a B1 e B12, leva a sintomas como demência, confusão mental, apatia, depressão, parestesias e anemia megaloblástica.
O estudo afirma que, dependendo das manifestações clínicas e do grau de deficiência de vitaminas do complexo B, os pacientes podem se enquadrar em diversas patologias diferentes, cuja confusão mental está presente, destaca-se o Beribéri e a Síndrome de Wernicke-Korsakoff.
A vitamina B1 tem função importante na geração dos impulsos nervosos e na síntese de certos neurotransmissores, sendo fundamental para a saúde e integridade do encéfalo. Devido a isso um estudo explica que sua deficiência severa pode levar a prejuízos no sistema nervoso central, como a perda de neurônios e o comprometimento de diferentes áreas cerebrais, como aquelas responsáveis pelo raciocínio lógico.
Um outro estudo de caso realizado com um paciente portador de HIV, apontou a deficiência de vitamina B1 como causa do quadro de confusão mental, sintoma da condição chamada Beribéri.
Dito isso, além de manter uma alimentação saudável e incluir fontes de vitaminas do complexo B, como carnes, frutos do mar, leite e ovos, a suplementação de Complexo B também pode ser muito importante, especialmente em casos de maior propensão ao desenvolvimento de confusão mental.
Tratamentos para a confusão mental
Não há um tratamento específico para confusão mental. O recomendado é diagnosticar a causa o mais rápido possível e tratá-la, para evitar maior comprometimento da região encefálica.
Uma vez que a causa for tratada, dependendo do grau de confusão mental e dos danos causados, o quadro poderá ser completamente revertido. Porém, há casos em que a confusão mental persiste e medidas de gerenciamento precisam ser implementadas na rotina do paciente. Ações simples como organização do ambiente e rotina, atividades que estimulem a atividade cognitiva e o tratamento multidisciplinar, são muito bem vindas.
A chave para lidar com a confusão mental está em reconhecê-la, aceitá-la e, em seguida, adotar estratégias práticas para superá-la. Conte com bons profissionais de saúde para isso.
Este artigo foi escrito por Joana Mazzochi Aguiar, nutricionista (CRN 10 – 10934), formada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É especialista em Atendimento Nutricional para Cirurgia Bariátrica e atualmente cursa pós-graduação em Saúde da Mulher e Estética pela VP – Centro de Nutrição Funcional, uma das instituições mais renomadas da área. Seu trabalho é guiado pelos princípios da nutrição funcional e do cuidado integral à saúde feminina.