Atualizado em 16 de Janeiro de 2025

Criado por Joana Mazzochi - Nutricionista

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8 Dicas de como melhorar a memória

O desenvolvimento da memória é um processo complexo que envolve várias sensações, como toque, olfato e visão. No entanto, é no sistema nervoso central que a memória é armazenada, em regiões como o córtex pré-frontal e o hipocampo.

Hoje, sabe-se que os hábitos de vida exercem um papel crucial na produção e ação de neurotransmissores e outros compostos essenciais para o funcionamento do sistema nervoso central, influenciando diretamente a memória. 

Confira a seguir dicas de como melhorar a memória,, assim como hábitos que podem prejudicá-la.

8 Dicas de como melhorar a memória

Você já parou para pensar em o que fazer para melhorar a memória? Pois bem, o uso de estratégias e ferramentas para potencializar a cognição, otimizar a memória e aprimorar a concentração pode ser extremamente vantajoso para quem enfrenta diariamente tarefas que demandam grande esforço mental. 

Há várias maneiras de impulsionar a saúde cognitiva e buscar formas de como melhorar a memória, tanto a curto quanto a longo prazo. Esses hábitos e atividades cotidianas são muito eficazes para fortalecer a memória e a concentração e devem ser realizados diariamente ou com regularidade para obterem resultados significativos. Veja quais são:

  1. Prática regular de atividade física;
  2. Sono de qualidade;
  3. Consumo de alimentos que melhoram a memória, tais como peixes e nozes;
  4. Atividades que estimulam a cognição, como leitura, escrita, pintura e crochê;
  5. Exercícios para memória, como jogos de memória, xadrez e palavras cruzadas;
  6. Evitar o consumo de álcool, cigarro e substâncias ilícitas;
  7. Manter-se socialmente ativo;
  8. Fazer pausas para a mente ao longo do dia, sem uso de telas.

Nutrientes que ajudam a melhorar a memória

Dentre as práticas diárias que auxiliam na melhora da memória, o consumo de nutrientes específicos pode favorecer muito a saúde cognitiva. Esses nutrientes apresentam papel importantíssimo na saúde do cérebro e na sua comunicação via neurotransmissores. Acompanhe quais são:

1. Magnésio

O magnésio é um mineral abundante no corpo, desempenhando mais de 300 funções essenciais para processos vitais, como o metabolismo energético, regulação do humor e do sono. Ele é fundamental para diversas funções cerebrais, impactando diretamente a cognição, incluindo memória, atenção e aprendizado. 

O magnésio pode melhorar a plasticidade e a densidade sináptica no hipocampo, a região do cérebro responsável pelo armazenamento das memórias, o que resulta em habilidades aprimoradas de aprendizado e memória. 

Além disso, é um importante aliado no tratamento e prevenção de doenças relacionadas à perda de memória. *

2. Ômega 3

O ômega 3 é amplamente reconhecido como um suplemento benéfico para a memória e a concentração, sendo associado a melhorias significativas na saúde cerebral, como na memória, coordenação, atenção, concentração, cognição e no desenvolvimento do cérebro fetal.

Ele contém um composto chamado DHA, o nutriente mais abundante nas membranas dos neurônios. Dessa forma, o ômega 3 ajuda a manter a fluidez e a proteção das células cerebrais, favorecendo o bom funcionamento na transmissão e recaptação de neurotransmissores.

Manter bons níveis de DHA está diretamente ligado à proteção e ao desenvolvimento cerebral. Além disso, estudos destacam que o ômega 3 desempenha um papel importante na neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar a novas atividades por meio de mudanças estruturais e funcionais.

3. Complexo B

Dentre as vitaminas que melhoram a memória, o complexo B é amplamente reconhecido como um aliado para o desenvolvimento cognitivo e prevenção de condições como Alzheimer e demência. Um artigo destaca a relação entre a deficiência de vitaminas do complexo B, particularmente B12 e B9, e o aumento do risco dessas doenças.

As vitaminas B12 e B6 são fundamentais para o metabolismo dos neurotransmissores, influenciando a cognição e a saúde cerebral. Além disso, atuam como antioxidantes e desempenham um papel essencial na neuroplasticidade e na preservação da integridade dos neurônios. * *

Outra vitamina do complexo B crucial para a memória é a tiamina (B1). A deficiência dessa vitamina, especialmente em pacientes que passaram por cirurgia bariátrica, pode resultar em sintomas como confusão mental, psicose, ataxia cerebelar e perda de memória recente. *

4. Coenzima Q10

A coenzima Q10 apresenta uma característica extremamente vantajosa para o cérebro: ela faz parte de um seleto grupo de substâncias capazes de atravessar a barreira hematoencefálica. Essa habilidade permite que atue na proteção das células cerebrais contra o estresse oxidativo, conforme apontado por estudos.

Além disso, a coenzima Q10 contribui para o aumento da produção de energia no cérebro, agindo diretamente nas mitocôndrias. A deficiência de energia cerebral pode predispor a diversas condições neurológicas, como enxaquecas, perda de memória e problemas cognitivos. *

O que pode impactar negativamente a memória?

Diversos fatores podem contribuir negativamente para a memória, prejudicando a saúde do cérebro e sua função cognitiva no curto e longo prazo, como:

  • uso de álcool e substâncias ilícitas;
  • estresse crônico;
  • alimentação inadequada e carências nutricionais;
  • má qualidade de sono;
  • falta de atividade física;
  • falta de estímulo para a mente;
  • uso de medicamentos cujo efeito colateral traz prejuízos à memória.

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Quando procurar ajuda profissional?

Há momentos na vida em que a memória e a cognição são mais exigidas, como em períodos de sobrecarga mental, estresse no trabalho ou quando há muitas novas atividades para gerenciar.

Nesses casos, a saúde cognitiva pode ser afetada, assim como pela falta de nutrientes essenciais no organismo, como a vitamina B12, que também pode prejudicar a memória.

Entretanto, casos mais graves, como condições clínicas importantes ou efeitos colaterais no uso de medicamentos, também podem resultar em disfunções cognitivas.

Se surgirem sinais claros de perda de memória sem uma causa aparente, é fundamental buscar orientação médica para investigar as possíveis causas e determinar o tratamento adequado.

Referências

Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

 

Artigo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

Criado em 29 de Outubro de 2024

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