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Principais hábitos e técnicas para prevenir o AVC

Neste guia abrangente sobre a prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC), exploraremos estratégias fundamentais para reduzir o risco dessa condição séria. O AVC é uma ameaça significativa à saúde que pode ser mitigada através de ações proativas e conscientes.

Ao examinarmos a relação entre a vitamina D e o AVC, baseando-nos em estudos recentes, e ao mergulharmos em estratégias práticas para uma vida mais saudável, abordaremos desde o controle da pressão arterial até a adoção de hábitos diários que fortalecem as defesas contra o AVC.

A prevenção do AVC não é apenas sobre entender fatores de risco; é um compromisso com um estilo de vida que prioriza a saúde cardiovascular. Ao desbravar esses caminhos, você estará equipado com o conhecimento necessário para fortalecer suas defesas contra o AVC, dando os primeiros passos em direção a uma vida mais saudável e plena.

O que é AVC? Entendendo tipos e mecanismos

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", é uma condição séria, desencadeada pelo entupimento ou rompimento dos vasos sanguíneos que suprem o cérebro.

Quando a circulação sanguínea no cérebro é comprometida pela obstrução de uma artéria, surge o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI). Em contrapartida, o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é o resultado de uma hemorragia causada pelo rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro. Adicionalmente, o Ataque Isquêmico Transitório (AIT), caracterizado por uma interrupção temporária da circulação, serve como um sinal crucial, alertando para um risco elevado de AVC no futuro.

Essa diversidade nos tipos de AVC destaca a importância de compreender as nuances de cada condição para melhor prevenção e tratamento.

Reconhecendo os sinais e sintomas do AVC

Os sintomas do AVC são variados e podem se manifestar de forma súbita, exigindo atenção imediata. Entre os principais estão:

  • alterações motoras que aparecem de repente, como fraqueza muscular e incapacidade de movimentar uma parte do corpo, frequentemente afetando um lado da
  • perna ou do braço;
  • dificuldades na fala, incluindo conversas confusas e lentas;
  • dormência no rosto, na perna ou no braço;
  • sonolência;
  • cegueira;
  • confusão mental e mudanças nos níveis de consciência;
  • dores de cabeça repentinas;
  • náuseas e vômitos;
  • aumento da pressão intracraniana.

SAMU: teste rápido para detectar AVC

Utilizando a sigla SAMU (Sorriso, Abraço, Música, Urgência), pode-se rapidamente avaliar a situação. Sorriso torto, incapacidade de levantar os braços para um abraço e dificuldade em cantar são sinais indicativos, exigindo urgência médica.

Se identificar qualquer um desses sintomas, especialmente de forma súbita, a ação imediata é crucial. Ligue para o SAMU (192) para garantir atendimento médico urgente, minimizando o risco de sequelas.

O tratamento rápido é a chave para reduzir o impacto do AVC e preservar a saúde.

Causas e fatores de risco do AVC

As principais causas do AVC estão intrinsecamente ligadas aos hábitos de vida. Entre elas, destacam-se:

  • sedentarismo;
  • tabagismo
  • alcoolismo;
  • colesterol alto;
  • obesidade;
  • hipertensão arterial.

É vital compreender que o AVC pode afetar pessoas de todas as idades e não faz distinção de gênero, embora seja mais prevalente na população idosa e raro em crianças. A relação direta entre as causas do AVC e os hábitos de vida torna esse problema, em grande parte, evitável.

O papel da vitamina D na prevenção do AVC

Pesquisas realizadas entre 2013 e 2014, analisando 96 pacientes com AVC, destacaram a influência direta dos níveis de vitamina D nas lesões neurovasculares. Os pacientes com níveis de vitamina D abaixo de 30 nanogramas por mililitro (ng/mL) apresentaram áreas de tecido morto, resultantes da obstrução do fornecimento de sangue, cerca de duas vezes mais em comparação com aqueles com níveis normais de vitamina D.

Essa relação entre baixos níveis de vitamina D e a extensão das lesões neurovasculares permaneceu consistente tanto em casos de acidentes vasculares cerebrais lacunares quanto não lacunares. Surpreendentemente, a pesquisa concluiu que para cada redução de 10 ng/mL nos níveis de vitamina D, a chance de recuperação saudável nos três meses após o AVC diminuiu quase pela metade, independentemente da idade ou gravidade inicial do evento.

Contrapondo esses resultados, um amplo estudo de 2015, envolvendo 247.574 pacientes, investigou a relação entre os níveis séricos de vitamina D e mortalidade cardiovascular, AVC e infarto agudo do miocárdio. Esse estudo revelou resultados conflitantes, destacando que tanto baixos quanto altos níveis de vitamina D (25OH) estão associados a taxas elevadas de mortalidade, especialmente no caso de AVC. Se os níveis de vitamina D (25OH) ficarem abaixo de 50 ou acima de 100 nanogramas por litro, o risco de mortalidade aumenta consideravelmente, conforme conclui o estudo.

Esses estudos destacam a complexidade da relação entre a vitamina D e o risco de AVC. Compreender essas nuances é crucial para adotar estratégias eficazes de prevenção, garantindo não apenas a quantidade adequada de vitamina D, mas também evitando extremos que possam ser prejudiciais à saúde cardiovascular.

11 estratégias para reduzir o risco de AVC

A prevenção do AVC é uma jornada que envolve o controle de fatores de risco e a adoção de hábitos mais saudáveis. Aqui estão ações essenciais:

  • controle da hipertensão arterial;
  • tratamento do diabetes;
  • redução nos níveis de colesterol;
  • diminuição do peso;
  • prática regular de exercícios físicos;
  • não fumar ou parar de fumar;
  • tratamento da síndrome da apneia do sono.
  • acompanhamentos médicos regulares;
  • hábitos alimentares saudáveis;
  • consumo moderado de bebidas alcoólicas;
  • gerenciamento do estresse.

Essas estratégias simples podem ter um impacto significativo na prevenção do AVC. Ao adotar essas práticas em sua vida cotidiana, você fortalece sua defesa contra essa condição séria e promove uma vida mais saudável.

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.

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