Bisglicinato de magnésio: para que serve e como consumir

O bisglicinato de magnésio é uma forma avançada e altamente biodisponível desse mineral essencial, combinada com o aminoácido glicina, proporcionando melhor absorção e menos desconforto gastrointestinal em comparação com outras formas de magnésio.

Esse suplemento é conhecido por oferecer diversos benefícios para a saúde, desde o alívio da depressão até o suporte à saúde óssea, muscular e neuromuscular. Ele também auxilia no controle dos níveis de açúcar no sangue, contribui para a saúde cardiovascular e ajuda a regular a atividade de outros minerais e vitaminas no corpo.

Além disso, o bisglicinato de magnésio tem se mostrado eficaz no alívio de dores lombares e, para aqueles que se exercitam com frequência, sua capacidade de melhorar o relaxamento muscular e reduzir o risco de lesões musculares o torna quase indispensável na suplementação esportiva.

Entre os benefícios do bisglicinato de magnésio também está a promoção de um sono mais reparador. No entanto, é importante destacar que, para obter os melhores resultados, é fundamental seguir a dosagem recomendada por um profissional de saúde.

Quer saber mais sobre para que serve o bisglicinato de magnésio? Continue lendo para explorar seus efeitos e muito mais.

O magnésio é fundamental para diversas funções no corpo humano, sendo indispensável para a manutenção da saúde e do bem-estar. Confira a lista abaixo para descobrir como ele age em cada área:

Segundo uma revisão publicada na revista Nutrients, baixos níveis de magnésio estão frequentemente associados à depressão, e a suplementação com magnésio mostrou resultados positivos em alguns casos. No entanto, a relação entre magnésio e transtornos de ansiedade, como pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), não foi significativa em muitos estudos. A pesquisa sobre outros transtornos psiquiátricos também apresentou variações nos níveis de magnésio, mas os resultados foram inconsistentes.

Embora os dados sugiram que a suplementação de magnésio pode ser benéfica, especialmente para a depressão, as evidências ainda não são conclusivas. Mais estudos e ensaios clínicos são necessários para confirmar a eficácia do magnésio como tratamento, seja isoladamente ou combinado com outros medicamentos.

Magnésio, vitamina D, cálcio e fósforo são nutrientes essenciais para a saúde óssea. Um estudo publicado no Journal of Osteopathic Medicine revelou que, sem magnésio, a vitamina D não é ativada de maneira eficaz, prejudicando a regulação dos níveis de cálcio e fosfato. Esse desequilíbrio impacta negativamente a saúde dos ossos, reforçando a importância do magnésio no fortalecimento e manutenção da estrutura óssea.

Além disso, um estudo recente investigou a relação entre magnésio e saúde óssea, constatando que baixos níveis de magnésio estão associados à osteoporose. Aproximadamente 30-40% dos participantes, especialmente mulheres na menopausa, apresentaram essa relação.

O magnésio desempenha um papel crucial no funcionamento neuromuscular, e a deficiência desse mineral pode aumentar a propensão a cãibras e contrações musculares involuntárias. Por isso, estudos indicam que o magnésio quelato pode ser eficaz na redução da frequência dessas cãibras.

Além disso, o magnésio quelato foi destacado em pesquisas como um componente essencial para a recuperação muscular, uma vez que participa na síntese de proteínas e na regeneração dos tecidos musculares.

O estudo intitulado “Os efeitos da suplementação de magnésio via oral na resposta glicêmica em pacientes com diabetes tipo 2” indicou que a suplementação de magnésio contribuiu para a redução da resistência à insulina, além de melhorar os indicadores de controle glicêmico.

Uma meta-análise que combinou dados de 22 ensaios, envolvendo 1.173 participantes, investigou o efeito da suplementação de magnésio na pressão arterial. Os resultados mostraram que a suplementação provocou uma redução modesta, mas significativa, na pressão arterial: a pressão arterial sistólica (PAS) caiu entre 3 e 4 mm Hg, e a pressão arterial diastólica (PAD) reduziu de 2 a 3 mm Hg.

Além disso, uma revisão de 22 estudos sobre o impacto do sulfato de magnésio nas arritmias cardíacas revelou que o magnésio foi eficaz na redução da frequência de arritmias ventriculares e supraventriculares. Pacientes que receberam magnésio apresentaram uma diminuição nos problemas de ritmo cardíaco em comparação com aqueles que receberam placebo.

O magnésio participa de reações enzimáticas que ajudam a ativar ou otimizar a absorção de nutrientes essenciais, como cálcio, potássio, e vitamina D. Por exemplo, o magnésio auxilia na conversão da vitamina D em sua forma ativa, fundamental para a absorção de cálcio nos ossos.

Além disso, ele regula o equilíbrio de potássio e sódio, importantes para a saúde celular e o funcionamento adequado dos músculos e do coração. Sem níveis adequados de magnésio, esses minerais e vitaminas podem não ser metabolizados de forma eficiente, impactando diversas funções corporais.

Um estudo investigou o efeito da fonoforese com sulfato de magnésio no tratamento da lombalgia em 11 pacientes. Foram realizadas seis sessões de fonoforese com gel de sulfato de magnésio a 2%, utilizando ultrassom com parâmetros específicos. O tratamento foi avaliado por meio da escala de dor EVA e o questionário Roland-Morris para funcionalidade. Os resultados mostraram uma melhora significativa na funcionalidade, com uma queda na média de 12,8 para 6,3, e uma redução na dor, de 7,6 (dor intensa) para 5,5 (dor moderada), após o término das sessões.

O magnésio, utilizado no tratamento, demonstrou eficácia na redução da dor lombar, provavelmente devido ao seu efeito relaxante muscular e à inibição dos receptores NMDA, que são responsáveis pela transmissão de impulsos de dor ao sistema nervoso central. A técnica de fonoforese pareceu potencializar a ação do magnésio, promovendo alívio da dor e melhora da funcionalidade nos pacientes tratados.

Um artigo mostrou os efeitos do magnésio na qualidade do sono. Idosos que tomaram 500 mg de magnésio diariamente por 8 semanas apresentaram melhorias significativas no tempo e na eficiência do sono. Além disso, houve um aumento nos níveis de melatonina e uma redução nos níveis de cortisol, um hormônio associado ao estresse. Esses achados sugerem que o magnésio pode ser benéfico para aliviar a insônia e promover um sono mais reparador.

A dosagem recomendada de bisglicinato de magnésio pode variar conforme as necessidades individuais e a orientação de um profissional de saúde. Em geral, para adultos, sugere-se o consumo de 1 a 2 cápsulas por dia, preferencialmente com água, em horários diferentes das refeições, para maximizar a absorção. No entanto, é sempre importante seguir a recomendação específica do fabricante ou de um médico ou nutricionista. Na Ocean Drop, por exemplo, orientamos o consumo de 2 cápsulas.

A recomendação é sempre evitar o consumo excessivo, que geralmente varia entre 260 mg a 350 mg de magnésio elementar por dia. Certifique-se de combinar a suplementação com uma alimentação equilibrada, pois isso potencializa seus efeitos e mantém o equilíbrio de nutrientes essenciais no corpo.

Além do bisglicinato de magnésio, existem outras três formas de magnésio no suplemento Magnésio Plus da Ocean Drop: dimagnésio malato, taurato de magnésio e citrato de magnésio, todos na forma quelata. Cada uma delas oferece alta biodisponibilidade, o que facilita sua absorção pelo organismo, sendo especialmente benéficas para diferentes funções metabólicas. Por exemplo, o citrato de magnésio é conhecido por seu efeito mais rápido no trato digestivo, enquanto o taurato de magnésio é útil para a saúde cardiovascular.

Embora o bisglicinato de magnésio seja geralmente seguro quando utilizado nas doses recomendadas, é essencial estar atento a possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas. Entre os efeitos adversos mais comuns estão diarreia, náuseas e desconforto abdominal, especialmente em casos de consumo excessivo. Essas reações ocorrem devido ao efeito laxativo natural do magnésio e são mais frequentes quando as doses ultrapassam o limite diário recomendado.

Uma preocupação importante para quem toma bisglicinato de magnésio é a possibilidade de interações medicamentosas. Esse suplemento pode interferir na eficácia de certos medicamentos,, reduzindo sua absorção ou potencializando seus efeitos. Portanto, quem faz uso de medicamentos controlados, especialmente para o tratamento de doenças crônicas, deve sempre consultar um médico antes de iniciar a suplementação.

Além disso, pessoas com condições médicas específicas, como insuficiência renal, devem ter cuidado redobrado ao consumir magnésio. A eliminação desse mineral é feita pelos rins, e o acúmulo de magnésio no organismo pode levar à hipermagnesemia, uma condição séria que pode provocar náuseas, vômitos, queda acentuada da pressão arterial e, em casos extremos, parada respiratória ou cardíaca.

Com o objetivo de oferecer informações precisas e relevantes, o conteúdo foi escrito pela equipe Ocean Drop e cuidadosamente revisado pela nutricionista Suelen Santos da Costa, CRN10 7816. Suelen é graduada pela Universidade Federal de Pelotas e possui Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Centro de Nutrição Funcional.