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Conheça as bactérias boas e qual sua importância

As chamadas bactérias boas, são componentes fundamentais da microbiota intestinal. Essas bactérias são muito mais do que inofensivas, sendo verdadeiras parceiras vitais na digestão, na proteção contra agentes patogênicos, na produção de vitaminas e na regulação do sistema imunológico. 

Descubra mais sobre a importância desses microrganismos para o corpo e algumas estratégias de como aumentar as bactérias boas do intestino para ter mais saúde!

O que são as bactérias boas?

Para compreender o que difere as bactérias boas e ruins, é importante iniciar pelo que é a microbiota intestinal e seu papel na saúde do organismo.

A primeira barreira entre os alimentos consumidos e o corpo é a parede intestinal – formada por células chamadas enterócitos. Se houver alguma alteração local, possivelmente isso irá trazer alterações no corpo inteiro. Afinal, o organismo é movido a partir de nutrientes e estes são (ou não) absorvidos no local em questão. 

Um dos principais fatores que garantem a integridade dessa barreira é a microbiota, formada por diversos microrganismos, grande parte bactérias, que habitam principalmente o intestino.

Essa microbiota apresenta diversos tipos de bactérias, desde aquelas benéficas às maléficas à saúde. O que determinará como a microbiota irá se comportar é qual tipo de bactéria está presente em maior quantidade.

Bactérias boas são aquelas que garante maior integridade da parede e das vilosidades intestinais, auxilia na formação e trânsito fecal, melhora a imunidade e fortalece a saúde local. Por outro lado, as bactérias ruins deterioram o ambiente intestinal, destroem a barreira imunológica e permitem a entrada de tóxicos no organismo.

Tipos de bactérias boas

Conforme descrito, existem duas principais categorias de bactérias: boas e ruins à saúde. Porém, em cada uma dessas, existem diversos tipos de cepas bacterianas com funções e características distintas.

As bactérias boas para o organismo, manipuladas pela indústria por meio de suplementos chamados probióticos, são divididas em 4 principais filos, que exercem ações específicas para cada região intestinal.

  • Bacteroidetes: apresenta a maior porção da microbiota intestinal, junto aos Firmicutes. Tem potencial imunológico e promove a fermentação intestinal, a partir da digestão das bactérias. Formado especialmente pelo gênero Bacteroides.
  • Firmicutes: formado pelas bactérias do gênero Lactobacillus, como Lactobacillus Acidophilus e Lactobacillus Rhamnosus, e pelo gênero Clostridium. Junto das bacteroidetes, formam cerca de 90% da microbiota. Também apresentam benefícios a nível imunológico.
  • Actinobacteria: formado pelas bactérias do gênero Bifidobacterium, como a Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium lactis. Essas bactérias boas possuem benefícios como: auxiliar na imunidade, defesa a potenciais patógenos, melhora do metabolismo e digestão;
  • Proteobacteria: parte de uma pequena porção da microbiota, representada por uma bactéria bastante conhecida chamada Escherichia coli - cujo aumento significativo traz malefícios à saúde intestinal.

Para entender qual a melhor cepa, assim como possíveis combinações e quantidades, é necessário procurar orientação médica ou nutricional.

Bactérias boas e saúde intestinal

A colonização de bactérias boas no intestino, além de ganhar espaço contra as bactérias maléficas, garante diversos benefícios a nível local e global. Um intestino saudável: 

  • processa bem os alimentos;
  • garante digestão e absorção adequadas de nutrientes; 
  • promove fortalecimento imunológico;
  • auxilia no controle entre fome e saciedade;
  • ajuda no ganho de massa e perda de gordura;
  • auxilia no combate de diversas doenças; 
  • diminui sintomas de doenças autoimunes.

Já um intestino em desequilíbrio, com maior bactérias ruins em relação às bactérias boas, piora a digestão, causa desconforto, aumenta dores de cabeça, piora acnes, aumenta chances de alergias e intolerâncias alimentares, acarreta em doenças, piora sintomas de autoimunes, pode gerar sobrepeso e descontrole de fome. 

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Como aumentar as bactérias boas para o organismo?

A composição da microbiota intestinal é fortemente influenciada pelo padrão alimentar, com diferentes espécies bacterianas predominando em distintas regiões intestinais. Nesse contexto, alguns elementos relacionados ao estilo de vida, como uma dieta inadequada, parecem estar associados a desequilíbrios nessa comunidade microbiana.

É evidente que, enquanto maus hábitos de vida contribuem para a redução das bactérias boas, são os hábitos saudáveis que promovem uma microbiota intestinal equilibrada.

A seguir, estão alguns pontos a serem incorporados na busca de como ter bactérias boas no intestino:

1. Adoção de um estilo de alimentação saudável

Alimentação saudável é a base de uma boa flora bacteriana. É impraticável estabelecer uma microbiota benéfica em um ambiente corporal doente e inflamado; portanto, priorizar uma dieta de qualidade é a medida mais crucial para cultivar uma flora bacteriana repleta de bactérias boas.

A ingestão de alimentos ricos em antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias é fundamental. Exemplos desses alimentos incluem vegetais, legumes, leguminosas, cereais integrais, sementes e frutas.

2. Inclusão de fibras alimentares

A inclusão de fibras na dieta é outro aspecto importante na colonização intestinal com bactérias boas.

Elas auxiliam no funcionamento intestinal e beneficiam o crescimento das bactérias boas do organismo, contribuindo para sua proliferação e reduzindo o crescimento de microrganismos patogênicos, assim como afirma o estudo.

Algumas fibras interessantes de consumir no dia a dia, são: aveia, psyllium, farinha de linhaça e cevada.

3. Hidratação

Para que a fibra para intestino exerça sua função, é necessário associar seu consumo à ingestão de água. Ademais, a falta de hidratação resseca as fezes e atrapalha o trânsito intestinal, comprometendo a colonização das bactérias boas

4. Uso de prebióticos

Os prebióticos consistem em componentes nutricionais que não são passíveis de digestão. Em outras palavras, são elementos específicos presentes em alimentos prebióticos que, ao percorrerem o trajeto do estômago e intestino, não são absorvidos como os demais. 

Ao entrar em contato com a microbiota intestinal, os prebióticos desempenham o papel de "alimento" para promover o crescimento e a expansão das bactérias boas, em detrimento das prejudiciais, resultando em melhorias na saúde do intestino e, consequentemente, do organismo como um todo, conforme estudos.

5. Uso de probióticos

Outra modalidade de suplemento que contribui para o desenvolvimento da flora bacteriana são os probióticos. Disponíveis tanto na forma manipulada quanto pronta para consumo, esses suplementos consistem em microorganismos vivos selecionados. 

De acordo com uma pesquisa conduzida na Universidade de Guanajuato, o uso de probióticos é promissor devido ao seu potencial em manter e restaurar a flora bacteriana normal. Isso pode ser benéfico para a nutrição, prevenção de doenças e, possivelmente, integrar-se a tratamentos abrangentes no futuro.

O que pode prejudicar as bactérias boas?

Assim como hábitos alimentares saudáveis promovem o desenvolvimento de bactérias boas, práticas dietéticas prejudiciais desempenham um papel crucial na proliferação de bactérias nocivas no intestino. 

Uma dieta composta por alimentos ultra processados, açúcar, farinha refinada, gorduras trans e saturadas, além de aditivos químicos artificiais, configura uma combinação prejudicial capaz de comprometer as bactérias benéficas intestinais.

O uso de antibióticos também impacta negativamente na microbiota intestinal. Uma vez que os antibióticos não selecionam apenas as bactérias-alvo para eliminação, mas atuam de maneira indiscriminada, eliminando todas as bactérias, deixam a microbiota fragilizada após o término do tratamento.

Episódios crônicos de diarreia e infecções alimentares também têm o potencial de prejudicar as bactérias boas, causando impactos adversos na saúde intestinal.

A composição da flora bacteriana oferece valiosas informações sobre nossa saúde. Portanto, para alcançar uma boa qualidade de vida, é fundamental direcionar uma atenção cuidadosa e deliberada às bactérias boas que constituem nossa microbiota.

Texto escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

 

Texto revisado por Rafaela Fürst Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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