Alimentos que regulam a tireoide: guia prático e completo

A alimentação tem papel fundamental na regulação da tireoide, glândula responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que influenciam diretamente o metabolismo, o equilíbrio hormonal e a disposição diária. Fornecer os nutrientes certos por meio dos alimentos é uma das formas mais eficazes de manter a tireoide funcionando de forma adequada.
O que comer para regular a tireoide?
Entre os alimentos para regular a tireoide estão aqueles que fornecem nutrientes, como iodo, selênio, zinco, ferro, ômega-3 e vitaminas do complexo B. Mas é importante destacar que cada tipo de disfunção da tireoide pode se beneficiar de uma estratégia alimentar específica:
Hipotireoidismo
No caso do hipotireoidismo, em que a tireoide produz menos hormônios do que o necessário, é importante consumir alimentos que estimulem a produção hormonal, como:
- peixes de água salgada: salmão, atum e bacalhau são exemplos ricos em iodo e ômega-3;
- castanhas-do-pará: fornecem selênio, essencial para a conversão do T4 em T3;
- carnes magras e ovos: boas fontes de vitamina B12 e zinco, que ajudam na função tireoidiana;
- grãos integrais: como aveia, quinoa e arroz integral, contribuem com fibras e minerais.
Tireoidite de Hashimoto
Em casos de tireoidite de Hashimoto, que tem origem autoimune, é recomendado priorizar alimentos com ação anti-inflamatória e antioxidante, incluindo:
- frutas vermelhas e cítricas: como morango, kiwi, acerola e laranja, ricas em vitamina C e antioxidantes;
- vegetais coloridos: como espinafre, abóbora, cenoura e beterraba;
- oleaginosas e sementes: ricas em vitamina E, zinco e ômega-3.
Hipertireoidismo
Para o hipertireoidismo, condição em que há produção excessiva de hormônios tireoidianos, é importante incluir alimentos que auxiliem no controle da inflamação e na reposição de nutrientes que tendem a ser perdidos com mais facilidade. São exemplos:
- abacate: fonte de gorduras boas e antioxidantes, ajuda a reduzir processos inflamatórios;
- leguminosas: como grão-de-bico e lentilha, fornecem selênio, mineral que favorece o equilíbrio hormonal;
- iogurte natural: rico em cálcio, nutriente essencial para a saúde óssea, já que o hipertireoidismo pode acelerar sua perda;
- alimentos com vitamina D: como peixes gordos, ovos e cogumelos, contribuem para a absorção de cálcio e fortalecem o sistema imune.
Alimentos que devem ser evitados para quem tem tireoide alterada
Além de entender quais são os alimentos que regulam a tireoide, é essencial compreender as opções podem interferir no seu funcionamento quando consumidos em excesso, como:
Alimentos bociogênicos (em excesso e crus)
- Soja e derivados: como leite de soja, tofu e tempeh;
- vegetais crucíferos: como couve, brócolis, couve-flor, repolho, nabo e rabanete.
Esses alimentos contêm substâncias que podem inibir a absorção de iodo, afetando principalmente a alimentação para hipotireoidismo ou tireoidite de Hashimoto. O consumo cozido e com moderação tende a ser seguro.
Ultraprocessados, glúten e açúcar refinado
- Alimentos industrializados, como salgadinhos, refrigerantes, macarrão instantâneo, embutidos e molhos prontos;
- pães, massas e bolos com farinha branca e açúcar refinado;
- glúten em excesso, especialmente em pessoas com sensibilidade ou doenças autoimunes associadas.
Esses itens aumentam a inflamação e dificultam a absorção dos nutrientes essenciais para a tireoide.
Como montar uma rotina alimentar que favoreça a tireoide?
Manter uma alimentação equilibrada e rica em alimentos que regulam a tireoide pode ser simples com alguns ajustes na rotina, como:
- priorizar alimentos frescos e naturais no dia a dia;
- variar os vegetais e frutas coloridas, garantindo antioxidantes e fibras;
- fracionar as refeições, incluindo lanches com sementes, frutas e cereais integrais;
- hidratar-se bem e evitar longos períodos em jejum sem orientação profissional.
Suplementos naturais podem ajudar?
O uso de suplementos naturais de vitaminas e minerais pode ser uma estratégia eficiente para complementar a alimentação para tireoide. Embora os nutrientes estejam presentes em diversos alimentos, em alguns casos, a dieta isolada pode não ser suficiente para repor os níveis ideais — especialmente em situações de carência diagnosticada ou absorção comprometida.
Algumas opções importantes incluem:
- vitamina B12: condições autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves, podem aumentar o risco de deficiência dessa vitamina, essencial para o metabolismo e o funcionamento neurológico;
- cálcio: em casos de hipertireoidismo, pode haver maior perda óssea, tornando necessária a suplementação para manter a saúde dos ossos;
- zinco: participa da conversão do T4 em T3 (forma ativa do hormônio tireoidiano) e pode estar reduzido em casos de desequilíbrio hormonal;
- ferro: fundamental para a produção de hormônios tireoidianos, especialmente em pessoas com anemia ou dietas com baixa ingestão de carnes.
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