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A acetilcisteína é antialérgico? Saiba como utilizá-la

A recomendação do uso de acetilcisteína é feita para quadros de inflamação no trato respiratório, que envolvem a produção de muco e, portanto, precisam de um tratamento expectorante e anti inflamatório.

Muitos desses quadros também podem envolver processos alérgicos, como a rinite alérgica. Portanto, surge a dúvida: a acetilcisteína é antialérgico? Posso usar acetilcisteína como antialérgico?

Confira abaixo a resposta.

Acetilcisteína e alergias

A acetilcisteína não é um antialérgico. Também conhecida como NAC, a acetilcisteína é um medicamento expectorante utilizado no tratamento de doenças respiratórias, como bronquite e pneumonia.

A acetilcisteína faz parte da formação de um composto chamado glutationa (GSH). Esse composto atua no organismo como antioxidante, reduzindo o processo inflamatório e neutralizando toxinas prejudiciais para a saúde.

Por aliviar a secreção da mucosa nas vias respiratórias, a acetilcisteína serve para amenizar a tosse, a secreção nasal e dores de cabeça causadas pela pressão do muco nos seios nasais.

Por outro lado, antialérgicos são medicamentos que atuam interrompendo a ação da histamina e, portanto, também são conhecidos como anti-histamínicos. 

A histamina é uma substância liberada pelo corpo, em resposta ao contato com um composto alergênico, que promove sintomas da reação alérgica, como coceira, vermelhidão e produção de muco. Antialérgicos atuam no bloqueio dessa substância e, dessa forma, no controle destes sintomas.

Benefícios da acetilcisteína para alergias

Embora a acetilcisteína não seja classificada como um medicamento antialérgico, seu uso pode ser benéfico em processos alérgicos que envolvem a produção de muco no sistema respiratório.

A acetilcisteína atua como expectorante e combate inflamações respiratórias, ajudando a reduzir a secreção de muco nas vias respiratórias. Além disso, ela alivia sintomas como tosse e dores de cabeça, que são causados pelo acúmulo de muco nos pulmões e nos seios da face, comuns em casos de alergia.

Um dos quadros alérgicos de maior recomendação do uso de acetilcisteína é a rinite alérgica. Caracterizada pelo aumento da produção de histamina no corpo, um dos sintomas da rinite alérgica é a maior secreção de muco e coriza, além de coceira, espirros e olhos inchados e lacrimejantes.

Atualmente, o tratamento comum é feito com base em antialérgicos, descongestionantes e corticoides, cujos efeitos colaterais adversos relatados incluem sedação, comprometimento da aprendizagem e memória, além de arritmia cardíaca.* Portanto, a busca por tratamentos alternativos vêm sendo discutidas.

Como é o caso da acetilcisteína, que atua tanto como expectorante na redução da produção do muco, amenizando a coriza, quanto como anti inflamatório, reduzindo a inflamação e, consequentemente, a liberação de agentes oxidantes.

Estudos * * debatem tal eficácia e segurança, ao citarem os efeitos antiinflamatórios e antioxidantes da acetilcisteína na promoção da melhora do quadro de rinites alérgicas.

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Como usar a acetilcisteína para alergias?

Uma das perguntas mais comuns é se o uso de acetilcisteína pode ser feito com antialérgico. A resposta é sim, é possível administrar ambos em conjunto para melhorar processos alérgicos que envolvem o trato respiratório.

Entretanto, recomenda-se sempre consultar um médico para que ele possa recomendar o correto tratamento, assim como quais serão os medicamentos administrados, por qual período e qual será a dosagem.

A acetilcisteína pode ser encontrada em diferentes formas, como comprimidos, xaropes, pós, cápsulas efervescentes e suplemento alimentar. A dosagem segura para adultos varia de 200 a 600 mg, com a duração do tratamento entre 7 a 10 dias.

Os principais efeitos colaterais do uso de acetilcisteína incluem diarreia, erupções na pele, náuseas e vômito. Também é necessário atentar-se às interações medicamentosas que devem ser evitadas, como substâncias antitussígenos, medicamentos à base de nitrato e nitroglicerina.

Referências

Artigo escrito por Joana Mazzochi, formada em Administração Empresarial pela UDESC e em Nutrição pela UNIVALI (CRN-10/10934). Além de produzir conteúdo sobre nutrição e saúde, atende pacientes que desejam melhorar a relação com a alimentação.

 

Artigo revisado por Rafaela Galvão, nutricionista graduada pela Unisul (CRN-10: 11807) e publicitária graduada pela ESPM-SUL. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.

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